8
de Agosto de 2007 - Carolina Pimentel - Repórter
da Agência Brasil - Brasília - O presidente
mundial da Toshiba, Atsutoshi Nishida, afirmou hoje (8)
que a empresa japonesa tem interesse em fornecer equipamentos
para a quarta usina nuclear do Brasil. A Toshiba e a brasileira
Semp uniram-se há 30 anos formando a companhia Semp
Toshiba, fabricante de eletroeletrônicos.
Em
2006, o grupo japonês comprou, por US$ 5,4 bilhões,
uma das maiores produtoras de reatores nucleares, a Westinghouse,
filial da estatal inglesa British Nuclear Fuels (BNFL) nos
Estados Unidos. A usina Angra 1 utiliza a tecnologia da
empresa norte-americana.
“Queríamos
que a Westinghouse continuasse [no setor nuclear brasileiro].
Se isso for possível, estaremos gratificados”,
afirmou Nishida à Agência Brasil, acrescentando
que nenhum acordo foi firmado e que ainda haverá
o processo de concorrência.
Nishida
reuniu-se na manhã de hoje (8) com o presidente em
exercício, José Alencar, no Palácio
do Planalto. O presidente da Empresa de Pesquisa Energética
(EPE), Maurício Tolmasquim, informou ontem (7) que
a Eletronuclear está autorizada a iniciar os estudos
para definir o local de instalação da quarta
usina do país. A autorização foi dada
pelo Conselho Nacional de Política Energética.
A
nova usina nuclear terá capacidade de produzir cerca
de mil megawatts, deverá ser instalada na região
Nordeste e tem previsão de entrar em operação
entre 2015 e 2020. "É um projeto adicional ao
de Angra 3, que entrará em operação
em meados de 2013", esclareceu Tolmasquim.
Organizações
não-governamentais protestam hoje em frente ao Palácio
do Planalto contra a retomada da construção
de Angra 3 e o programa nuclear brasileiro.
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Mais
Tolmasquim
diz que Conselho já autorizou Eletronuclear a ver
local para construção da quarta usina
7
de Agosto de 2007 - Nielmar de Oliveira - Repórter
da Agência Brasil - Rio de Janeiro - O presidente
da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício
Tolmasquim, informou hoje (7) que o Conselho Nacional de
Política Energética (CNPE) já deu autorização
para que a Eletronuclear inicie os estudos, a fim de definir
o local de instalação da quarta usina do país,
com capacidade de produção de cerca de mil
megawatts.
A
nova usina nuclear deverá ser instalada na região
Nordeste e tem previsão de entrar em operação
entre 2015 e 2020. "É um projeto adicional ao
de Angra 3, que entrará em operação
em meados de 2013", esclareceu Tolmasquim, ao lembrar
que a construção da quarta usina está
prevista no Plano Nacional de Energia.
Durante
o encontro Energy Summit 2007, Tolmasquim também
defendeu mudanças nos critérios de entrega
de energia (despacho) das usinas térmicas para o
sistema – o que poderá viabilizar a participação
das unidades movidas a gás natural liquefeito (GNL)
nos próximos leilões.
O
governo, acrescentou, já avalia com o Operador Nacional
do Sistema (ONS) a possibilidade de aumentar o prazo para
que seja dada a determinação de entrega dessa
energia, hoje de apenas 24 horas. A idéia em estudo,
explicou, é de aumentar até 60 dias o prazo
exigido pelo ONS à usina térmica. "Se
o ONS pede com essa antecedência, a Petrobras pode
fazer a encomenda", enfatizou.
O
objetivo do governo é de que a nova regra já
possa ser utilizada no próximo leilão de energia
nova, previsto para até o final de setembro, com
prazo de entrega para 2012.