Ecologia
em números
-
Para fazer um par de sapatos de couro de crocodilo
são necessários 10 desses animais;
para uma bolsa, 18; e para uma carteira, 4.
- U tonelada de aparas de papel reciclado
pode evitar o corte de 10 a 20 árvores.
- Um barril de petróleo contém
159 litros. Com essa quantidade, é
possível confeccionar: 500 pares de
meia-calça ou 21 camisetas ou 30 rolos
de barbante ou ainda 5 cobertores.
- Por dia os Estados Unidos produzem 90 milhões
de garrafas e vasilhames, 46 milhões
de latas e 25 mil aparelhos de televisão.
A maior parte desse material, no entanto,
é jogada fora e não passa por
um processo de reciclagem.
- Para cada garrafa de vidro reciclada, há
uma economia de energia equivalente a uma
lâmpada de 100W ligada por 4 horas.
- Em toda a Terra há um consumo anual
de 65 bilhões de latas de refrigerante.
Uma lata de alumínio reciclada representa
uma economia equivalente a um aparelho de
TV ligado por 3 horas.
Você
sabia
Que
uma calça jeans pode ter sido garrafa
plástica de refrigerante no passado?
Uma fábrica norte-americana criou,
em 1995, o primeiro tecido de garrafas recicladas.
Misturou 80% de algodão e 20% de fibras
obtidas do plástico reciclado. Para
cada calça usou duas garrafas plásticas
de 2 litros. Os fabricantes garantem que elas
são mais macias e resistentes que as
calças feitas de jeans 100% algodão.
A decomposição do lixo
Um
simples palito de fósforo leva seis
meses para se decompor. Parece muito, mas,
em compensação, um pedaço
de tecido pode levar de um a quatro séculos.
- Uma folha de papel leva três meses
- Uma ponta de cigarro demora de um a dois
anos
- Qualquer lata ou embalagem de alumínio
decompõem-se em dez anos
- Garrafas, copos e embalagens de plástico
demoram por volta de 120 anos
- Qualquer recipiente de vidro demora cerca
de 10 mil anos
Pilha
usada não é lixo comum
No
aterro
A parte do lixo doméstico que não
vai para a usina de compostagem é depositada
no aterro. As pilhas, misturada ao resto do
lixo ficam expostas ao sol e à chuva
e acabam se oxidando. Com a oxidação,
repõem-se e deixam vazar os metais.
Os metais misturam-se ao chorume, o líquido
que se forma no lixo.
Com
novas chuvas os metais penetram no solo e
acabando chegando às águas subterrâneas.
Parte deles atinge os córregos e riachos.
Esta água, misturada aos metais como
o zinco, chumbo, manganês e mercúrio,
entre outros, acaba atingindo a cadeia alimentar
humana através da irrigação
da agricultura e da indigestão direta.
Na
usina
Na usina de compostagem a pilha e o resto
do lixo giram no biodigestor durante dois
dias, neste processo, algumas pilhas se rompem
e deixam vazar os metais que se misturam ao
resto do lixo. Outras pilhas permanecem inteiras.
Na saída do biodigestor há uma
rede, mas a trama da malha é grande
e a pilha não fica retida. Em seguida
o lixo é disposto em montes, a céu
aberto. Os montes são remexidos semanalmente
no processo de compostagem durante três
meses. Durante este período outras
pilhas acabam rompendo-se e nova quantidade
de metais é liberada e se mistura ao
lixo que será transformado em adubo.
Dessa forma, também os metais acabam
entrando na cadeia alimentar.
Reciclagem
Em vez de provocarem contaminação
nos aterros e usinas de compostagem, os metais
das pilhas usadas poderiam ser reciclados.
Mas os fabricantes não se animam com
a idéia.
A reciclagem de pilhas é uma experiência
recente também no primeiro Mundo. Estados
Unidos, Japão, Suíça
e Holanda começaram a implantar projetos-piloto
há cerca de quatro anos, nesses países
a repilhas do lixo foi a forma encontrada
para reduzir a poluição atmosférica
causada pela incineração do
lixo.
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