Escolha
da árvore:
A escolha da espécie adequada envolve uma série
de fatores específicos como insolação,
vento, embelezamento, pragas tamanho, forma e resistência
das folhas, coloração das flores, frutos,
tamanho e forma de copa, sistema radicular e ausência
de princípios tóxicos ou alérgicos.
Não é recomendável o plantio
de árvores frutíferas comerciais nas
vias públicas, porém é desejável
o plantio de frutíferas silvestres, pois atraem
e alimentam os pássaros.
Deve-se lembrar que
as espécies de grande porte, com altura superior
a 6 m, não são recomendadas para arborização
de ruas, sendo mais adequadas aos locais de visitação
pública como bosques, praças e áreas
verdes abertas. Poderá auxiliar na escolha
da espécie mais apropriada o setor da prefeitura
municipal ou consulte o quartel da Polícia
Militar Florestal mais próximo de sua residência.
Deve-se observar o espaçamento mínimo
recomendado entre as plantas e o clima adequado para
seu desenvolvimento pleno. E dar preferência
às árvores nativas regionais, que são
espécies naturais já adaptadas ao habitat
local.
Exemplo: no litoral
usar manacá-da-serra, algodão da praia
etc.
Plantio:
A época adequada para o plantio é o
início do período de chuvas, portanto,
na ocorrência de períodos de seca, as
mudas deverão ser irrigadas.
Na definição do espaçamento entre
mudas, respeitar distâncias mínimas:
- entre árvores de pequeno porte: > ou =
5,0 m
- entre árvores de médio porte: >
ou = 7,0 m
- entre árvores de pequeno porte e poste: >
ou = 5,0 m
- entre a esquina e as árvores: > ou = 5,0
m
- entre as árvores e entradas de garagens:
> ou = 1,0 m
A forma certa de plantar:
1. Mudas de 1,80 a
2,20 m de altura para ruas e avenidas.
2. Covas de 60x60x60
cm e a muda com o "colo" 15-20 cm abaixo
da superfície do solo.
3. Estaca de madeira
ou bambu, com 1,00 m de engastamento no solo e 2 m
de altura, para garantir crescimento reto e evitar
tombamento.
4. A complementação
do enchimento da cova deve ser feita com mistura de
solo na proporção de 1/3 de terra argilosa,
1/3 de terra arenosa e 1/3 de esterco de curral curtido,
devendo ser aproveitada a camada superficial orgânica
do próprio local da cova.
5. O amarrio deve
ser de material que não cause danos ao tronco
do vegetal (sisal, corda, palha de milho, mangueira
de borracha), no formato de um oito deitado.
Outro processo para
evitar o afloramento das raízes das árvores
consiste em revestir a metade superior da cova com
uma parede de tijolo em espelho revestido de cimento,
cujo acabamento pode ser completado com o calçamento
da rua.
Adquira sempre mudas
sadias em locais idôneos:
1) Para arborização de ruas o tronco
deve estar livre de ramos até 1,80-2,00 m;
2) Escolha de preferência
um dia nublado ou úmido para transplantar;
3) Conserve úmidas
as raízes das mudas através de irrigações
periódicas do torrão e retire a embalagem
antes do plantio;
4) Proteja as mudas
por meio de gradil de madeira ou ferro.
Condução
e Manutenção da Muda:
As mudas plantadas devem ser regularmente observadas
para que se possa avaliar o seu desenvolvimento e
tomar as medidas necessárias para correção
de distorções no crescimento das mesmas.
Assim, deve-se verificar se está ocorrendo
ataque de pragas e doenças, brotações,
ramificações indesejáveis etc.
Amarrios, tutores
(estacas de bambu ou madeira), e cercas devem ser
substituídos à medida que se apresentem
danificados e sem condições de proteger
a muda.
Irrigar a muda sempre
que necessário para o seu melhor desenvolvimento.
Todos os ramos que
nascerem abaixo de 1,80 m de altura devem ser eliminados.
Para melhor proteção da muda, observe
regularmente as condições dos gradis,
tutores (estacas) e amarrios. |