Brasil Biodiversidade
O Brasil é o país de maior biodiversidade
do Planeta. Foi o primeiro signatário da Convenção
sobre a Diversidade Biológica (CDB), e é considerado
megabiodiverso – país que reúne ao menos
70% das espécies vegetais e animais do Planeta –
pela Conservation International (CI). A biodiversidade pode
ser qualificada pela diversidade em ecossistemas, em espécies
biológicas, em endemismos e em patrimônio genético.
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mais
Veja a
lista de espécies da flora brasileira ameaçada
de extinção
Através da Portaria Nº 37-N, de 3 de abril de
1.992, o IBAMA torna pública a Lista Oficial de Espécies
da Flora Brasileira Ameaçada de Extinção:
Espécies marcadas com asteriscos (*) estão
provavelmente extintas. Estas espécies não
foram encontradas na natureza nos últimos 50 anos.
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mais
Lei da
Mata Atlântica
A Mata Atlântica é considerada como a quinta
área mais ameaçada e rica em espécies
endêmicas do mundo. Em termos gerais, a Mata Atlântica
pode ser vista como um mosaico diversificado de ecossistemas,
apresentando estruturas e composições florísticas
diferenciadas, em função de diferenças
de solo, relevo e características climáticas
existentes na ampla área de ocorrência desse
bioma no Brasil.
Atualmente, restam cerca de 7,3% de sua cobertura florestal
original, tendo sido inclusive identificada como a quinta
área mais ameaçada e rica em espécies
endêmicas do mundo. Na Mata Atlântica existem
1.361 espécies da fauna brasileira, com 261 espécies
de mamíferos, 620 de aves, 200 de répteis
e 280 de anfíbios, sendo que 567 espécies
só ocorrem nesse bioma. Possui, ainda, cerca de 20
mil espécies de plantas vasculares, das quais 8 mil
delas também só ocorrem na Mata Atlântica.
Várias espécies da fauna são bem conhecidas
pela população, tais como os mico-leões
e muriquis, espécies de primatas dos gêneros
Leontopithecus e Brachyteles, respectivamente. Vale lembrar
que, no sul da Bahia, foi identificada, recentemente, a
maior diversidade botânica do mundo para plantas lenhosas,
ou seja, foram registradas 454 espécies em um único
hectare.
Desmatamento
na Amazônia
A exploração ilegal e predatória de
madeira é uma das principais forças de destruição
da floresta amazônica. Apesar de existirem no papel,
as regras do chamado manejo florestal raramente são
cumpridas. A falta de controle dos órgãos
públicos e a irresponsabilidade do setor madeireiro
resultam em uma exploração de alto impacto
ambiental que pouco contribui para o desenvolvimento social
da região, ameaçando a sobrevivência
da fauna, da flora e das populações tradicionais
da Amazônia.
Ao contrário do que muita gente pensa, cerca de 85%
da produção de madeira amazônica destina-se
a abastecer o mercado brasileiro. Na forma de compensados,
tábuas e madeira maciça para móveis
e construção civil, a destruição
da floresta chega até você.
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Desmatamento entre
2006 e 2007 deve cair 30%, afirma governo
Wellton Máximo - Repórter da Agência
Brasil - Brasília - A estimativa de queda do desmatamento
da floresta amazônica entre o período de agosto
de 2006 e agosto de 2007 é de 30%, segundo dados
apresentados pelo secretário-executivo do Ministério
do Meio Ambiente, João Paulo Capobianco, a partir
do Detecção de Desmatamento em Tempo Real
(Deter). O sistema analisa imagens da Amazônia quase
em tempo real, o que permite fazer projeções
de desmatamento.
O dado apontado pelo Deter é que a área desmatada
ficou em 4.820 quilômetros quadrados entre 2006-2007,
contra os 10.010 registrados entre 2005-2006. Como o sistema
tem uma resolução reduzida, não computa
desmatamentos menores a 50 hectares - por isso, não
é possível fazer uma comparação
direta com o sistema de imagens do Programa de Cálculo
de Desflorestamento da Amazônia (Prodes), origem dos
dados oficiais.