A energia
mais antiga, existente desde a criação
do planeta Terra. Os vulcões, as fontes termais,
entre outras, são manifestações
conhecidas desta fonte de energia. O calor da terra
pode ser aproveitado para usos diretos, como o aquecimento
de edifícios e estufas ou para a produção
de centrais geotérmicas.
Uma vez que a água
em contato com o magma pode ferver e/ou aquecer, alguns
lugares pode chegar a superfície formando lagos.
Em alguns lugares do planeta existe tanto vapor e
água quente que é possível produzir
energia elétrica. A temperatura da água
quente pode ser maior que 2000 C.
Abrem-se buracos fundos
no chão até chegar aos reservatórios
de água e vapor, estes são drenados
até a superfície por meio de tubos e
canos apropriados. Através desses tubos o vapor
é conduzido até a central elétrica
geotérmica. Tal como uma central elétrica
normal, o vapor faz girar as lâminas da turbina
como uma ventoinha. A energia mecânica da turbina
é transformada em energia elétrica através
de um gerador. A diferença dessas centrais
elétricas é que não é
necessário queimar um combustível para
produzir eletricidade.
Esta entre as energias
mais benignas, além de ter uma obtenção
mais barata do que a nuclear ou a de combustíveis
fosseis . Sua emissão de CO2 e SO2 é
praticamente nula. Em compensação é
energia não-renovável, porque o fluxo
de calor do centro da Terra é muito pequeno
comparado com a taxa de extração requerida.
Em áreas de
dobramentos modernos, onde há vulcões,
como na Rússia e Itália, bombeia-se
água da superfície para as profundidades
do subsolo em que existam câmaras magmáticas
(de onde sai as lavas). Nestas câmaras a temperatura
é muito alta e por isto a água transforma-se
em vapor, que retorna à superfície por
pressão através de tubulações,
acionando turbinas em usinas geotérmicas situadas
na superfície terrestre.
Onde há geiseres
(vapor d'água sob pressão proveniente
de camadas profundas da crosta terrestre, através
de fissuras da mesma, explodindo periodicamente na
superfície terrestre), como na Islândia,
aproveita-se este vapor d'água para calefação
doméstica.
A cada 32 metros de
profundidade da crosta terrestre a temperatura aumenta
cerca de 1°C: é o grau geotérmico.
Este aumento de temperatura pode ser usado para a
construção de usinas geotérmicas.
Como todos os recursos naturais não-renováveis,
a energia geotérmica também deve ser
utilizada racionalmente.
A energia geotérmica
é restrita, não sendo encontrada em
todos os lugares, o que dificulta a implantação
de projetos em determinadas localidades.
Por causa dos altos
índices de desperdícios que ocorrem
quando o fluído geotérmico é
transmitido a longas distâncias através
de dutos, a energia deve ser posta em uso no campo
geotérmico ou próximo deste. Dessa maneira
o impacto ambiental é sentido somente nos arredores
da fonte de energia.
Geralmente os fluxos
geotérmicos contêm gases dissolvidos,
e esses gases são liberados para a atmosfera,
junto com o vapor de água. Na maioria são
gases sulfurosos (H2S), com odor desagradável,
corrosivos e com propriedades nocivas à saúde
humana.
Há a possibilidade
de contaminação da água nas proximidades
de uma usina geotérmica, devido a natureza
mineralizada dos fluidos geotérmicos e à
exigência de disposição de fluidos
gastos. A descarga livre dos resíduos líquidos
para a superfície pode resultar na contaminação
de rios, lagos.
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Aproveitamento
da energia geotérmica
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geotérmica |