O
Plano Nacional de Agroenergia, em sua segunda edição,
reúne ações estratégicas
do Ministério da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento, pautadas na sua missão de
“promover o desenvolvimento sustentável e a
competitividade do agronegócio em benefício
da sociedade brasileira”, e também as diretrizes
gerais de governo, particularmente as constantes do
documento Diretrizes de Política de Agroenergia.
O
Brasil assumiu a liderança mundial na geração
e na implantação de uma moderna tecnologia
de agricultura tropical e possui pujante agroindústria.
Nela se destaca a cadeia produtiva do etanol, reconhecida
como a mais eficiente do mundo, a qual é conduzida
por classe empresarial dinâmica, acostumada
a inovar e a assumir riscos.
Uma
série de vantagens qualificam o Brasil a liderar
a agricultura de energia e o mercado da biocombustíveis
em escala mundial, com a possibilidade de dedicar
novas terras a essa atividade, sem, com isso, ampliar
a área desmatada e sem reduzir a área
utilizada na produção de alimentos,
mantendo os impactos ambientais circunscritos aos
socialmente aceitos. Além disso, sabe-se que,
em muitas áreas do País, é possível
fazer múltiplos cultivos de sequeiro em um
ano, capacidade essa que pode ser ampliada recorrendo-se
à irrigação.
A
importância da agroenergia para a matriz brasileira
de combustíveis exige uma definição
de objetivos estratégicos nacionais de médio
e longo prazos, que levem a um pacto entre a sociedade
e o Estado, para que juntos promovam os seguintes
benefícios:
a
redução do uso de combustíveis
fósseis; a ampliação da produção
e do consumo de biocombustíveis;
a
proteção ao meio ambiente;
o
desfrute desse mercado internacional;
e,
por fim, a contribuição para a inclusão
social.
O
investimento em pesquisa é a base para o desenvolvimento
de tecnologias de produção agrícola,
permitindo a identificação de plantas
mais aptas, sistemas de produção mais
eficientes e regiões com elevado potencial
de produção. Novas tecnologias industriais
representam a essência da transformação
de produtos agrícolas em biocombustíveis.
Este
Plano Nacional de Agroenergia estabelece, ao mesmo
tempo, um marco e um rumo para as ações
públicas e privadas de geração
de conhecimento e tecnologias que contribuam para
a produção sustentável da agricultura
de energia e para o uso racional dessa energia renovável.
Tem por meta prioritária tornar competitivo
o agronegócio brasileiro e dar suporte às
políticas públicas voltadas à
inclusão social, à regionalização
do desenvolvimento e à sustentabilidade ambiental.
A
participação de todos os segmentos vinculados
a essa cadeia da agroenergia é condição
para enfrentar tamanho desafio. Para tal, contamos
com o trabalho dos servidores deste Ministério
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, dos
produtores rurais e suas lideranças, além
de professores, pesquisadores e da sociedade em geral,
num esforço conjunto, cujo maior propósito
é a autonomia e o desenvolvimento do País.
Luís
Carlos Guedes Pinto
Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Apresentação
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