No
último século, a quantidade de CO2 na
atmosfera aumentou consideravelmente, elevando a temperatura
terrestre. Essa realidade coincide com o emprego massivo
de combustíveis fósseis - carvão,
petróleo e gás - para atender aos processos
de industrialização, e também
com transformações no modo de vida da
sociedade desde a Revolução Industrial.
O
aumento de temperatura afeta os sistemas físicos,
biológicos e humanos, podendo levar à
redução dos glaciares, perda de biodiversidade,
aumento dos problemas climáticas extremos (secas,
inundações, ondas de calor) e aumento
de enfermidades. Todo o planeta se vê afetado,
e serão as zonas menos desenvolvidas e as populações
mais vulneráveis as mais prejudicadas.
Desde
os últimos anos da década de 1980, a
capacidade regenerativa da Terra já não
consegue acompanhar o consumo humano - as pessoas
estão transformando os recursos em resíduos
mais rapidamente do que a natureza consegue regenerá-los.
O
último relatório do Painel Intergovernamental
de Mudanças Climáticas (IPCC), divulgado
pela ONU em fevereiro de 2007, aponta que os efeitos
do aquecimento da Terra serão irreversíveis
nos próximos cem anos, e que o homem é
o grande responsável pelo efeito estufa exacerbado.
O relatório, em suma, reitera o que já
vinha sendo apontado: confirmação do
aumento das temperaturas globais do planeta durante
o último século; existência de
relação direta entre concentrações
de gases de efeito estufa e alterações
climáticas; aumento das concentrações
de gases de efeito estufa na atmosfera como resultado
da atividade humana.
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