A várzea
é um dos ecossistemas mais ricos da Bacia Amazônica
em termos de produtividade biológica, biodiversidade
e recursos naturais.
Meio de vida para mais de 1,5 milhão de ribeirinhos,
a várzea ocupa 300 mil km2, ao longo da calha
do rio Amazonas Solimões e seus principais
tributários, tamanho equivalente a 6% da superfície
da Amazônia Legal.
Seus rios e lagos, bem como outros corpos de água
da Amazônia, abrigam 25% das espécies
de peixes de água doce do mundo. Estima-se
que exista cerca de 3 mil tipos de peixes nessas áreas,
dos quais 200 têm sido explorados comercialmente.
O recurso pesqueiro representa a síntese das
interações entre os diversos componentes
desse ecossistema, além de ser a base da dieta
e principal fonte de renda da população
ribeirinha, proporcionando mais de 70 mil empregos
diretos na região.
Visando atenuar a progressiva devastação
nessa região, considerada uma das mais vulneráveis
da Amazônia, o ProVárzea/Ibama surgiu
para fomentar a conservação e o desenvolvimento
sustentável da várzea, incentivando
a participação das populações
radicionais que nela habitam.
A vegetação
terrestre é predominantemente florestal, embora
em certas áreas ocorram pastagens naturais,
como acontece entre lagos e restingas, ou mesmo nas
margens de alguns rios. Nos lagos ocorre uma vegetação
flutuante formada por macrófitas.
A vegetação florestal e as macrófitas
influenciam significativamente a vida aquática,
fornecendo alimentos (frutos, folhas e sementes) e
abrigo, principalmente para os peixes e mamíferos
aquáticos. Estes, em troca, realizam a dispersão
de sementes, contribuindo para a regeneração
da vegetação florestal da várzea.
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