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A Terra
vai se tornar mais quente até o ano de 2100, o que
significa aumento do nível do mar e catástrofes
naturais mais intensas. “A emissão de gases de efeito
estufa nas taxas atuais ou maiores têm 90% de chance
de causar aquecimento global e alterações
climáticas durante o século 21 maiores do
que aquelas observadas no século 20”, diz o relatório
do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas
(IPCC, em inglês) divulgado em Paris.
Na melhor das projeções
dos 2.500 cientistas que participaram do estudo, o aumento
será de 1,8 grau (a média das hipóteses
encontradas, entre 1,1 grau e 2,9 graus). Na estimativa
de maior aquecimento, a terra esquentará 4 graus
(a média das hipóteses encontradas, entre
2,4 e 6,4 graus).
O aquecimento global terá
influência direta sobre catástrofes naturais.
Haverá dias e noites mais fritas e aumento de tempestades
e chuvas fortes. Além disso, os especialistas alertam
para o aumento do nível do mar, com o derretimento
de geleiras. Segundo o relatório, é muito
possível que ondas de calor extremo e fortes precipitações
de chuvas se tornem freqüentes. Os tufões e
furacões vão se tornar menos freqüentes,
porém mais intensos.
De acordo com os especialistas
do IPCC, as principais causas do aquecimento global são
as emissões e o aumento da concentração
de dióxido de carbono, principalmente por causa do
uso de combustíveis fósseis, como o petróleo.
O dióxido de carbono se concentra na atmosfera impedindo
a saída do calor, causando o efeito estufa.
O relatório ainda
atesta que, apesar de os índices de gases de efeito
estufa e aerosóis terem se mantido estáveis
nos últimos anos, a concentração desses
gases deve causar um aquecimento de 0,1 grau por década
nos próximos 20 anos. Nos países do hemisfério
norte, o aquecimento será mais intenso do que os
do hemisfério sul.
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do Clima (Greenpeace) |