Os praticantes
de canionismo, aqueles que seguem o percurso traçado
por um curso d'água no interior de um cânion,
não devem pisar no fundo do leito do rio
ou nas plantas localizadas nas margens. Essa é
uma das recomendações que constam
entre as Diretrizes para a Visitação
em Unidades de Conservação, lançadas
recentemente pela diretoria do Programa Nacional
de Áreas Protegidas.
O objetivo das
diretrizes é permitir o turismo nessas
áreas de maneira compatível com
um dos principais objetivos do Sistema Nacional
de Unidades de Conservação da Natureza
(Snuc): a preservação da biodiversidade.
O governo entende que a atividade, cuja demanda
vem crescendo a cada ano, pode gerar recursos
para a conservação da natureza nas
unidades de conservação (UCs) e
ainda potencializar o uso sustentável dos
serviços vinculados aos ecossistemas.
As regras estão
descritas numa publicação que o
Ministério do Meio Ambiente pretende disponibilizar
no site (www.mma.gov.br)
nas próximas semanas. As diretrizes também
são importantes para orientar ações
de planejamento, gestão e implementação
das UCs. Elas contém normas gerais e específicas,
como as que tratam da participação
das comunidades locais e populações
tradicionais na gestão das visitas às
unidades.
O documento descreve
diretrizes para a segurança durante a visitação,
para a prestação de serviços
e para atividades realizadas por portadores de
necessidades especiais. Além das regras
para o canionismo, existem normas para caminhada,
mergulho, canoagem, rafting, vôo livre,
cachoeirismo, montanhismo, escalada, ciclismo,
para visita a cavernas, para a observação
a partir de embarcações, para o
uso de animais de montaria e para acampamento.
Ainda fazem parte do documento, recomendações
gerais para os visitantes e para instituições
prestadoras de serviço dentro das UCs.
(Marluza Mattos/MMA)
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Conheça as diretrizes
Veja o documento na íntegra.