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Qual a diferença do alimento orgânico para o convencional?
Os alimentos orgânicos não possuem ingredientes artificiais. Basicamente, são mais saudáveis, saborosos e nutritivos. Os alimentos orgânicos não utilizam nenhum produto químico na sua composição e os produtos orgânicos industrializados, com o selo de garantia, devem conter 95% ou mais de ingredientes de origem da agricultura orgânica. Todo o processo, desde o cultivo da matéria prima (frutas, etc.) até a industrialização e embalagem, é um processo de produção limpa, ecologicamente correta, que não agride a natureza e é totalmente livre de herbicidas e pesticidas químicos. Existem cuidados especiais com higiene, transporte e armazenagem. Por isso, são alimentos mais puros que os convencionais. Além disto, os produtos orgânicos envolvem uma filosofia de valorização do agricultor, estimulando a ligação do ser humano com a natureza. Existe toda uma filosofia para preservação do meio ambiente. O conceito de orgânico também envolve aspectos sociais - não pode haver contratação de mão-de-obra infantil, as empresas devem ter responsabilidade social, registrar funcionários, pagar impostos e promover condições para uma melhor qualidade de vida.

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O produto orgânico é o mesmo que produto natural?
Não. Um produto natural, muitas vezes, é produzido convencionalmente. O fato de ser "integral", por exemplo, não significa que seja isento da ação de fertilizantes químicos e agrotóxicos. Já um produto orgânico, além de ser natural, é bem mais que um produto isento de fertilizantes químicos ou agrotóxicos. A produção orgânica obedece princípios rigorosos de manejo do solo, animais, água e plantas, promovendo a saúde do homem e a proteção ambiental.

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Como reconhecer um produto orgânico?
Um produto orgânico precisa ter um certificado. A certificação envolve sérios procedimentos de inspeção e fiscalização dos processos de produção, exigindo uma série de cuidados, desde a desintoxicação do solo até o envolvimento com projetos sociais e de preservação do meio ambiente. Os produtos certificados exibem, em seu rótulo, um selo que garante a sua procedência e qualidade. No Brasil já existem várias instituições certificadoras. Algumas delas como o Instituto Biodinâmico (IBD), por exemplo, são credenciadas pela IFOAM (Federação Internacional de Movimentos de Agricultura Orgânica).

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Orgânicos podem ser consumidos por diabéticos?
Orgânico não é sinônimo de dietético. Existem produtos orgânicos com e sem açúcar. O suco de laranja orgânico MARAÚ, por exemplo, que é certificado pelo IBD, possui apenas o açúcar natural da fruta, mas a orientação sobre se é permitido ao diabético consumir este tipo de produto ou não, e em quais quantidades, deve ser dada pelo médico.

Fonte: Sucos Maraú

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Por que consumir orgânicos?

1. Alimentos Nutritivos e Saborosos
Com solos balanceados e fertilizados com adubos naturais, se obtém alimentos mais nutritivos.
A comida fica mais saborosa, conservam-se suas propriedades naturais como vitaminas, sais minerais, carboidratos e proteínas. Um alimento orgânico não contém substâncias tóxicas e nocivas à saúde. Em solos equilibrados as plantas crescem mais saudáveis, preservam-se suas características originais como aroma, cor e sabor. Somente consumindo produtos orgânicos é possível apreciar o sabor natural dos alimentos.

2. Saúde Garantida
Muitos dos pesticidas utilizados hoje em dia no Brasil estão proibidos em muitos países, devido às consequências provocadas à saúde, tais como o câncer, as alergias e a asma. Um relatório da Academia Americana de Ciências, de 1982, calculou em 1.400.000 o número de novos casos de câncer provocados por agrotóxicos. Além disso, os alimentos de origem animal estão contaminados pela ação dos perigosos coquetéis de antibióticos, hormônios e outros medicamentos que são aplicados na pecuária convencional, quer o animal esteja doente ou não. Consumindo orgânicos protegemos nossa saúde e a saúde de nossos familiares com a garantia adicional de não estarmos consumindo alimentos geneticamente modificados.

3. Proteção às Futuras Gerações
As crianças são os alvos mais vulneráveis da agricultura com agrotóxicos. “Quando uma criança completa um ano de idade, já recebeu a dose máxima aceitável para uma vida inteira, de agrotóxicos que provocam câncer”, diz um relatório recente do Environmental Working Group (Grupo de Trabalho Ambiental). A agricultura orgânica, além do mais, tem a grande tarefa de legar às futuras gerações um planeta reconstruído.

4. Amparo ao Pequeno Produtor
O trabalhador rural precisa ser preservado, tanto quanto a qualidade ecológica dos alimentos. Adquirindo produtos ecológicos, contribuímos com a redução da migração de famílias para as cidades, evitando o êxodo rural e ajudando a acabar com o envenenamento por agrotóxicos em cerca de 1 milhão de agricultores no mundo inteiro. Assim, as pequenas propriedades poderão manter-se sem dívidas pela compra de insumos químicos.

5. Solos Férteis
Uma das principais preocupações da Agricultura Orgânica é o solo. O mundo presencia a maior perda de solo fértil pela erosão, devido ao uso inadequado de práticas agrícolas convencionais. Com a Agricultura Orgânica é possível reverter essa situação.

6. Água Pura
Quando são utilizados agrotóxicos e grande quantidade de nitrogênio, ocorre a contaminação nas fontes de água potável. Cuidando desse recurso natural, garante-se o consumo de água pura para o futuro. A Agência de Proteção Ambiental Americana calcula que a ação de pesticidas causadores de câncer já está presente em mais de 50% da água nos EUA.

7. Biodiversidade
A perda das espécies é um dos principais problemas ambientais. A Agricultura Orgânica preserva sementes por muitos anos e impede o desaparecimento de numerosas espécies, incentivando as culturas mistas e fortalecendo o ecossistema. A Fauna permanece em equilíbrio e todos os seres convivem em harmonia, graças à não utilização de agrotóxicos. A Agricultura Orgânica respeita o equilíbrio da natureza e cria ecossistemas saudáveis.

8. Redução do Aquecimento Global e Economia de Energia
O solo tratado com substâncias químicas libera uma quantidade enorme de gás carbônico, gás metano e óxido nitroso. A agricultura e administração florestal sustentáveis podem eliminar 25% do aquecimento global. Atualmente, mais energia é consumida para produzir fertilizantes artificiais do que para plantar e colher todas as safras.

9. Custo Social e Ambiental
O alimento orgânico não é, na realidade, mais caro que o alimento convencional se consideramos que, indiretamente, estaremos reduzindo nossas despesas com médicos e medicamentos e os custos com a recuperação ambiental.

10. Cidadania e Responsabilidade Social
Consumindo orgânicos, estamos exercitando nosso papel social, contribuindo com a conservação e preservação do meio ambiente e apoiando causas sociais relacionadas com a proteção do trabalhador e com a eliminação da mão-de-obra infantil.

Fonte: Alimentos Nardelli, Planeta Orgânico e Organicfood

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Como reduzir resíduos de agrotóxicos dos alimentos convencionais?
· Dê preferência para compra de frutas e verduras da época. Fora da estação adequada é quase certo que uma fruta, verdura ou legume tenha recebido cargas maiores de agrotóxicos. É por isso que, quando você não encontrar tomate, cebola ou outros produtos na feira orgânica, é porque não está na época deles. E, você poderá escolher outro produto que os substitua em termos nutricionais.

· Como ainda existe pouca fruta produzida organicamente, procure sempre descascar as frutas, em especial os pêssegos e maçãs. Alguns resíduos de agrotóxicos repousam nas cascas.

· Lave bem as frutas e verduras em água corrente durante pelo menos 1 minuto ou coloque-as numa solução de água (1 litro) com um pouco de vinagre (4 colheres), durante 20 minutos.

· Retire folhas externas das verduras que, em geral, concentram mais agrotóxicos.

· Retire a gordura das carnes e pele de frango. Algumas substâncias tóxicas se acumulam em tecidos adiposos.

· Diversifique nas hortaliças e frutas. Além de propiciar uma boa mistura de nutrientes, isso reduz a chance de exposição a um mesmo agrotóxico empregado pelo agricultor.

· Dê preferência aos produtos nacionais e de sua região. Alimentos que percorrem longas distâncias, como os importados (Argentina, Chile, Espanha, etc.), normalmente são pulverizados pós-colheita e possuem um alto nível de contaminação por agrotóxicos.

Atenção!
Como a maior parte dos agrotóxicos são "sistêmicos", ou seja, quando aplicados nas plantas circulam através da seiva por todos os tecidos, descascar e lavar frutas não garante a eliminação total dos resíduos de agrotóxicos.

Fonte: Alimentos Orgânicos. Um guia para o consumidor inteligente. Moacir Darolt.

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Qual a diferença entre hidropônico e orgânico?
Com a atual variedade de produtos nos supermercados, fica difícil para o consumidor não se confundir entre tantos nomes: natural, hidropônico, processado, orgânico...
Veja a seguir, mais detalhes sobre cada uma dessas denominações.

Natural
Em princípio, vale lembrar de que toda verdura, fruta ou legume é natural, já que o homem pode apenas reproduzir plantas a partir de sementes ou outras partes de plantas, multiplicando-as através da agricultura. Ou seja, independentemente do sistema em que foram produzidos (convencional ou orgânico), do grau de contaminação ou da qualidade nutricional que apresentem, qualquer verdura, legume ou fruta é natural. Portanto, a palavra "natural" indicada nas embalagens não significa que o produto esteja isento de agrotóxicos e outras substâncias que trazem riscos para a saúde humana.

Processado
Os produtos lavados, cortados e embalados, usados para facilitar a vida da dona de casa, continuam sendo verduras e legumes convencionais, ou seja, que receberam agrotóxicos e adubos químicos; apenas já foram selecionados pela indústria. Atualmente, é possível encontrar produtos higienizados e processados que foram produzidos no sistema orgânico e que por isso, não contêm agrotóxicos nem qualquer outro produto potencialmente tóxico. Para encontrá-los, basta verificar na embalagem a palavra "orgânico" juntamente com o selo de uma instituição certificadora. Desta forma, o consumidor terá a certeza de que os produtos processados seguiram, de fato, todas as normas de produção que geram alimentos saudáveis, como são os orgânicos.

Hidropônico
O hidropônico é um alimento produzido sem a presença do solo e sempre em ambiente protegido, ou seja, em estufa. Cultivado sobre suportes artificiais, em água, recebe soluções químicas para nutrição e tratamento de eventuais doenças.

Orgânico
O produto orgânico, ao trazer este nome na embalagem juntamente com o selo de uma Instituição Certificadora, demonstra a quem o compra muito mais que um alimento isento de substâncias nocivas à saúde.
Ao ser gerado dentro de um sistema produtivo que preservou o ambiente natural, o produto orgânico contribui para a melhor qualidade de vida não de um consumidor isolado, mas de toda a sociedade.
Para ressaltar bem um produto hidropônico de um orgânico, veja esta tabela comparativa:

HIDROPONIA AGRICULTURA ORGÂNICA
Produção de alimentos sem o uso do solo Produção de alimentos no solo
Plantas recebem agrotóxicos Plantas não recebem agrotóxicos.
Plantas precisam receber fertilizantes químicos, devido a ausência de solo. Plantas recebem apenas fertilizantes orgânicos ou minerais moídos.
Eventuais excessos de nutrientes ou impurezas na solução nutritiva podem se acumular no produto hidropônico. O solo filtra e neutraliza as eventuais impurezas e a planta aproveita os nutrientes sem acumular excessos.
Plantas com metabolismo desequilibrado, suscetíveis ao ataque de pragas e doenças. Plantas com metabolismo equilibrado, mais resistentes a pragas e doenças.
A beleza garante ao consumidor que o produto é saudável. O sistema de produção certificado garante ao consumidor que o produto é saudável.
Fonte: Planeta Orgânico

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Como escolher hortaliças e frutas com menos agrotóxicos?
1. Folhosas (alface, agrião, almeirão, rúcula, couve manteiga, cheiro verde, etc.)
Apresentam ciclo curto e são os vegetais que recebem um número menor de pulverização com agrotóxicos.
2. Plantas de raiz, bulbo, tuberosas (beterraba, cenoura, cebola, alho, etc.)
Apresentam um ciclo de vida intermediário e, desta forma, recebem um número maior de pulverizações um pouco maior que as "folhosas".
Atenção! A batata e a cebola por serem consumidas em grande escala são exceções à regra, recebendo cerca de 30 pulverizações com agrotóxicos durante o ciclo da cultura.
3. Plantas de frutos / legumes (tomates, pimentão, beringela, pepino, abobrinha etc.)
São as mais delicadas para produzir, ficando mais sujeitas ao ataque de pragas e doenças.
Atenção! O tomate, sendo um dos campeões de venda, também é campeão em resíduos: recebe em média 36 pulverizações com agrotóxicos.
4. Frutas
Por ter um ciclo ainda mais longo, em geral, recebem um número maior de pulverizações. Entretanto, é possível selecionar as frutas, conforme o grau de contaminação por agrotóxicos:
- frutas com baixo risco de contaminação: caqui, pitanga, abacate, acerola, jaboticaba, coco, mexericas (ponkan), nêspera (ameixinha);
- frutas com médio risco de contaminação: banana, manga, abacaxi, melancia, laranja, mamão formosa, maracujá;
- frutas com alto risco de contaminação: morango, goiaba, uva, maçã, pêssego, mamão papaia, figo, pêra, melão, nectarina.
Fonte: Alimentos Orgânicos. Um guia para o consumidor inteligente. Moacir Darolt.
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O que é o IBD?
A Associação de Certificação Instituto Biodinâmico - IBD é uma empresa sem fins lucrativos, localizada em Botucatu, interior do estado de São Paulo, que desenvolve atividades de inspeção e certificação agropecuária, de processamento e de produtos extrativistas, orgânicos e biodinâmicos.

Fundado em 1990, o IBD tem atuado em diversas áreas do Brasil e América do Sul, auxiliando no desenvolvimento de um padrão de agricultura sustentável baseada em novas relações econômicas, sociais e ecológicas.

Desde então, tem buscado se adequar às exigências cada vez maiores de um mercado em desenvolvimento. Assim, em 1996, o IBD conquistou o credenciamento IFOAM (International Federation of Organic Agriculture Movements) e recentemente o ISO 65, tornando-se a única entidade brasileira habilitada internacionalmente a conceder a Certificação para produtos Orgânicos e Biodinâmicos.

Atualmente, acompanha projetos localizados desde a República Dominicana até a Argentina, com a maior concentração nos estados de São Paulo e Paraná. Estes projetos envolvem praticamente todos os produtos agrícolas e extrativistas não-madeireiros como soja, trigo, feijão, milho, café, suco de laranja, algodão, hortaliças, guaraná, urucum, óleo de dendê, óleo de babaçu, erva-mate, castanha-de-cajú, cana-de-açúcar e seus derivados, mel, palmito pupunha e até mesmo algodão e tecidos.

Estão envolvidos neste trabalho atualmente cerca de 3.000 produtores alcançando uma área próxima a 100.000 ha, o que ainda é pouco se considerado o potencial agrícola do Brasil e as áreas de produção de outros países como Alemanha e Itália que somados possuem quase 1.000.000 ha.

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O que é um produto orgânico?
Um produto orgânico é muito mais que um produto sem agrotóxicos e sem aditivos químicos. É o resultado de um sistema de produção agrícola que busca manejar de forma equilibrada o solo e demais recursos naturais (água, plantas, animais, insetos, etc.), conservando-os a longo prazo e mantendo a harmonia desses elementos entre si e com os seres humanos. Para ofertar ao consumidor alimentos saudáveis e mais nutritivos, o agricultor necessita trabalhar em harmonia com a natureza, recorrendo aos conhecimentos de diversas ciências como a agronomia, ecologia, sociologia, economia e outras. A produção orgânica obedece normas rígidas de certificação que exigem, além da não utilização de agrotóxicos e drogas venenosas, cuidados elementares com a conservação e preservação de recursos naturais e condições adequadas de trabalho.

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O que é um produto biodinâmico?
É um produto proveniente da agricultura biodinâmica. Precursora da agricultura orgânica, a agricultura biodinâmica vem sendo desenvolvida desde 1924, fundamentada nos princípios da Antroposofia, ciência espiritual introduzida por Rudolf Steiner. Na prática biodinâmica o agricultor exerce uma atuação consciente na ampla tarefa de entender todas as possíveis relações (dinâmica) entre os diversos seres vivos (bio) presentes no seu ambiente de trabalho. Inclui no seu fazer o estudo dos ritmos cósmicos, ligados à Lua, Sol e Planetas, e suas interrelações, e as consequências disto na prática agrícola. O agricultor busca fazer de sua propriedade um organismo integrado, com a entrada mínima de recursos e insumos de fora da propriedade. Utiliza os preparados biodinâmicos, elaborados a partir de ervas medicinais, esterco e sílica aplicados de forma homeopática. Esses preparados, que são aplicados no solo, nas pilhas de composto e nas plantas, levam consigo forças sanadoras, equilibrando o sistema solo-planta-animal. Os produtos biodinâmicos são conhecidos por sua vitalidade e qualidade nutricional.

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O produto orgânico/ biodinâmico é o mesmo que produto natural?
Não. Um produto natural, muitas vezes, é produzido convencionalmente. O fato de ser "integral", por exemplo, não significa que seja isento da ação de fertilizantes químicos e agrotóxicos. Já um produto orgânico, além de ser natural, é bem mais que um produto isento de fertilizantes químicos ou agrotóxicos. A produção orgânica obedece princípios rigorosos de manejo do solo, animais, água e plantas, promovendo a saúde do homem e a proteção ambiental.

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Quais são os benefícios do consumo de orgânicos?
Consumindo o alimento orgânico estaremos, conseqüentemente, fortalecendo nossa saúde e os mecanismos de defesa de nosso organismo, estaremos contribuindo com a conservação dos recursos naturais, com a recuperação da fertilidade do solo e com a qualidade de vida do trabalhador.

Além disso, estaremos consumindo alimentos mais saborosos, amparando o pequeno agricultor, ajudando a reduzir a quantidade de agrotóxicos e fertilizantes químicos e assim, protegendo a qualidade da terra, da água e do ar. Estaremos ajudando a restaurar a biodiversidade, a economizar energia, a reduzir o aquecimento global. Estaremos legando às futuras gerações a esperança de uma vida mais justa e mais harmoniosa neste planeta.

Enfim, consumindo orgânicos, estaremos desenvolvendo nosso papel de agentes de transformação social e ambiental, praticando um exercício de cidadania.

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O que diferencia a agricultura orgânica / biodinâmica da agricultura convencional?
Respeito ao ciclo das estações do ano e às características da região.
Solo tratado como um organismo vivo.
Proteção e diversificação da fauna e da flora.
Colheita de vegetais na época de maturação, sem processos de indução artificial.
Rotação e consorciação de culturas.
Uso de adubos orgânicos e reciclagem de materiais na propriedade.
Tratamentos naturais contra pragas e doenças dos vegetais.
Plantas invasoras manejadas sem herbicidas.
Acesso dos animais a piquetes abertos.
Alimentação orgânica e uso de práticas terapêuticas para os animais.

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Como saber se um produto é orgânico/biodinâmico?
Todo produto orgânico ou biodinâmico para ser comercializado necessita de um certificado. Esses produtos, in natura ou industrializados, exibem em seus rótulos o selo da certificadora que garante a origem e a qualidade do produto.

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O que é certificação?
A certificação é um processo de fiscalização e inspeção das propriedades agrícolas e processos de produção, para verificar se o produto está sendo cultivado e/ou processado de acordo com as normas de produção orgânicas/biodinâmicas. O foco da produção não é o produto, mas a terra e o processo de produção. A certificação exige uma série de cuidados, desde a desintoxicação do solo até o envolvimento com projetos sociais e de preservação do meio ambiente. Assim, uma vez credenciada, a propriedade pode gerar vários produtos certificados, que irão receber um selo de qualidade, desde que observados requisitos de qualidade, rastreabilidade, sustentabilidade e padrão de vida dos trabalhadores.

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Quais são as garantias da certificação IBD?
Os selos IBD ORGÂNICO e DEMETER garantem:
que o sistema de produção está sendo acompanhado, em visitas rotineiras, por técnicos especializados na área, que fiscalizam, orientam e realizam análises residuais para verificar o nível de contaminação dos alimentos;
que a área de plantio orgânico foi descontaminada durante o processo de conversão da propriedade, processo este que pode durar até dois anos;
que os alimentos com selo IBD são, seguramente, livres de adubos químicos de alta solubilidade, de defensivos químicos e de transgênicos;
que as unidades de produção aprovadas obedecem às normas ambientais do Código Florestal Brasileiro, recuperando matas ciliares e preservando áreas nativas e mananciais;
que a propriedade agrícola certificada adota procedimentos corretos quanto à proteção e à conservação do solo;
que a área de projeto certificado mantém uma distância mínima de áreas convencionais, de forma a evitar contaminação com agrotóxicos;
que os produtos silvestres explorados por terceiros não violam direitos de reservas indígenas;
que os projetos aprovados obedecem às normas sociais baseadas nos acordos internacionais do trabalho, respeitando os direitos dos trabalhadores e não utilizando mão-de-obra infantil;
que os animais orgânicos têm alimentação orgânica e tratamento humanitário e não recebem medicamentos alopáticos, antibióticos e hormônios;
que os produtos orgânicos industrializados possuem, em sua composição, no mínimo 95% de ingredientes comprovadamente orgânicos;
que os alimentos industrializados são livres de conservantes e corantes, e são processados de forma limpa e higiênica.

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Quais são os principais produtos certificados atualmente no país?
“Pelo menos 30 tipos de produtos orgânicos vêm sendo produzidos no país, sendo que os principais produtos brasileiros exportados são café (Minas Gerais); cacau (Bahia); soja, açúcar mascavo, erva-mate, café (Paraná); suco de laranja, açúcar mascavo e frutas secas (São Paulo); castanha de caju, óleo dendê e frutas tropicais (Nordeste); óleo de palma e palmito (Pará); guaraná (Amazônia); Rio Grande do Sul (arroz, soja e frutas cítricas) e Santa Catarina (arroz).

Cabe destacar que existe uma fatia de mercado para os países em desenvolvimento no que diz respeito a alimentos orgânicos que não são produzidos pela Europa e América do Norte como café, chá, cacau, especiarias, frutas tropicais, legumes e frutas cítricas.

O mercado de produtos orgânicos processados ainda cresce lentamente. O número de empresas certificadas para a produção industrial no Brasil ainda é muito pequeno. Para se ter uma idéia dos 350 certificados emitidos até o momento pela Associação de Agricultura Orgânica (AAO), apenas 12 correspondem a processos de beneficiamento. O Instituto Biodinâmico (IBD) também apresenta uma lista reduzida, cerca de 15 empresas exclusivamente processadoras. Na França, a Ecocert, uma das maiores certificadoras de orgânicos, autorizou a utilização do selo orgânico para cerca de 2,3 mil indústrias.

Entre os produtos orgânicos processados, podemos destacar o mel (MG, AM); compotas de frutas, café solúvel, torrado e moído (MG, SP); castanha de caju e acerola (CE); hortaliças processadas (RJ, SP, PR, SC, RS); arroz (RS, SC); óleos essenciais (SP); suco de laranja concentrado (SP); extratos vegetais secos (SP); barra de cereais (PR); açúcar mascavo (PR) e guaraná em pó (AM). Os produtos de origem animal ainda estão sendo pouco explorados por problemas de falta de matéria prima orgânica e legislação inadequada.

Os dados mostram que existe um potencial latente, sobretudo para pequenas empresas. O mercado ainda permanece pequeno em função da falta de matéria prima orgânica e um trabalho de marketing que diferencie o produto orgânico.” (Darolt, 2002)
Por que os produtos orgânicos / biodinâmicos custam mais que os industrializados?
O aumento relativo dos alimentos orgânicos está relacionado com diversos fatores:
. local da comercialização (vendas diretas ao consumidor, feiras, entrepostos, supermercados);
. tipo de produto e outros fatores relacionados ao processo de produção;
. custo da embalagem para diferenciar o produto orgânico do produto convencional;
. baixa escala da produção orgânica (maiores custos de mão-de-obra, insumos por unidade de produto);
. custos adicionais de certificação (uso do selo e processo de conversão). O processo de conversão exige uma série de providências que envolvem perdas econômicas e custos com o meio ambiente, adaptações materiais, remuneração adequada do trabalhador e benefícios sociais;
. baixa procura pelos produtos ou a falta de hábitos de consumo;
. desorganização do sistema de produção (falta de planejamento) e do processo de comercialização;
. falta de pesquisa, que eleva os riscos e a necessidade de experimentação do agricultor. (Darolt, 2001)

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Quem são os produtores orgânicos?
“O Brasil apresenta um número crescente de produtores orgânicos divididos basicamente em dois grupos: pequenos produtores familiares ligados a associações e grupos de movimentos sociais, que representam 90% do total de agricultores, e grandes produtores empresariais (10%) ligados a empresas privadas. Segundo dados das principais agências certificadoras do país, os agricultores familiares são responsáveis por cerca de 70% da produção orgânica brasileira e respondem por boa parte da renda gerada com estes produtos. Enquanto na região Sul cresce o número de pequenas propriedades familiares que aderem ao sistema, no Sudeste a adesão é prioritariamente de grandes propriedades. A projeção é que para os próximos anos haverá um crescimento muito acentuado em termos de área, sobretudo com a entrada de grandes produtores no processo.

Em relação ao tipo de produto, os grandes produtores (mais de 100 hectares) se destacam na produção de frutas, sobretudo citrus e frutas tropicais, além de cana-de-açúcar, café e cereais orgânicos (soja e milho, basicamente). Atualmente, começa despontar a pecuária orgânica em áreas extensivas, com destaque para o Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul. Segundo o Instituto Biodinâmico (IBD), considerada uma das grandes certificadoras nacionais, estima que, em todo o país, o total de bovinos em conversão ao manejo orgânico chegue a 600.000 animais. Se estes dados se confirmarem, para os próximos anos a área em manejo orgânico no Brasil poderá dar um salto de cerca de 500.000 hectares, seguindo a tendência de países como a Argentina, Austrália e vários países da Europa. Todavia, vale lembrar que a parte mais significativa da produção orgânica vegetal do país (cerca de 70%) vem basicamente de pequenos (até 20 hectares) e médios produtores (até 100 hectares).” (Darolt, 2002)

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Qual é a dimensão aproximada da produção de orgânicos no País?
“Estima-se que já estão sendo cultivados no Brasil perto de 275 mil hectares orgânicos, o que gera um volume de produção de cerca de 300 mil toneladas/ano e movimenta aproximadamente R$ 200 milhões/ano. Vale lembrar que estes valores de produção devem, no mínimo, dobrar nos próximos dois anos visto que grande número de propriedades ainda passa pelo processo de conversão e não pode comercializar seus produtos como orgânico.”

A maior parte (80%) da produção orgânica brasileira encontra-se nos estados do Sul e Sudeste. Em torno de 85% da produção orgânica brasileira é exportada, sobretudo para a Europa, Estados Unidos e Japão. O restante 15% é distribuído no mercado interno.”. (Darolt, 2002)
Percentualmente, com relação aos projetos certificados pelo IBD, a situação era a seguinte em dez/01:
Norte: 2,6%
Nordeste: 8,6%
Centro-Oeste: 3,3%
Sudeste: 60,2%
Sul: 25,3%
Qual é a área certificada pelo IBD?
Dados de 2001:
Área total orgânica (certificada e em conversão) 178.973,55 ha
Área orgânica certificada 47.089,24 ha
Área em processo de conversão orgânico 131.884,31 ha
Área Demeter certificada 1.153,71 ha
Área convencional 44.905,68 há

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Quais são as principais culturas orgânicas no país?
Segundo estudo do BNDES e PENSA/USP a soja ganha com 31%, seguida de hortaliças (27%) e café (25%). A maior área plantada é com frutas (26%), depois cana (23%) e palmito (18%).
Os estados do Sul do país são os que concentram o maior número de produtores, mas a maior área plantada está em São Paulo (30 mil hectares) e no Ceará (21 mil hectares). A diferença na proporção se dá principalmente por causa da área de cana em São Paulo e de caju no Ceará, culturas que precisam de muito espaço. (Fonte: Jornal Valor Econômico – 17/01/2001)

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Quais são os maiores mercados produtores e quanto esse mercado movimenta por ano?
Os maiores mercados produtores de orgânicos são os Estados Unidos, a Europa e o Japão. Estima-se que este mercado, que apresentou cifras de US$ 11 bilhões em 1997, tenha movimentado em 2000 cerca de US$ 20 bilhões. No Brasil o movimento em 2000 esteve em torno de US$ 50 milhões.

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Qual é o crescimento da produção e do consumo de orgânicos no Brasil?
As estratégias mundiais de comercialização e o desenvolvimento da consciência de muitos produtores têm provocado um movimento vigoroso na produção orgânica do país que, nos últimos dois anos, registrou um crescimento de 50% ao ano. Do total produzido, mais de 70% são destinados à exportação, pois o consumidor brasileiro ainda tem poucas informações sobre os orgânicos e sobre os benefícios de seu consumo.
Atualmente, uma das grandes tarefas do movimento orgânico é a de divulgar os benefícios do consumo de alimentos orgânicos entre os consumidores e o papel que exerce a certificação. Para isso, necessita de importantes parcerias: com os meios de comunicação conscientes, uma vez que não existe possibilidade de grandes investimentos em marketing; com as autoridades governamentais competentes para regulamentar o mercado de orgânicos incentivando os produtores e protegendo os consumidores e com as instituições de ensino e outras organizações congêneres preocupadas com o seu papel social, ambiental e educativo.

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Qual é a situação desse setor em outros países?
“O crescimento da comercialização de orgânicos acontece de forma acelerada em praticamente todos os países do mundo. Este crescimento é superior nos países da União Européia e Estados Unidos, onde o mercado cresce em média 20% a 30% ao ano. Mundialmente 15.7 milhões de hectares são administrados organicamente em cerca de 210.000 propriedades orgânicas. A Oceania tem quase 50% da terra orgânica do mundo, seguida pela Europa (23,6%), América Latina (21%). Em algumas regiões dos Alpes (Áustria e Suíça) a área orgânica já chega a quase 10% da área total; todavia, em termos gerais, a agricultura orgânica representa apenas 1% do total da área agrícola mundial.” Fonte: Darolt, 2002.

Em toda a Europa existem atualmente 152.000 propriedades agrícolas orgânicas, totalizando 4.254.000 ha. Os principais países produtores e consumidores de orgânicos são o Japão, Áustria, Alemanha, Holanda, EUA, Reino Unido, Suíça, Bélgica, França, Dinamarca e Suécia. Estes países, ameaçados pelo "mal da vaca louca" e outras doenças transmitidas pelo alimento contaminado por agrotóxicos e inseticidas, pelas conseqüências do mau uso do solo e dos recursos naturais e amparados por normas regulamentadoras que incentivam o produtor e protegem o consumidor, estão desenvolvendo um processo consciente de mudança de atitude e de hábitos alimentares.

O Japão é um dos maiores mercados mundiais para produtos orgânicos e, também, um dos maiores importadores, devido à sua pequena extensão territorial.

O mercado alemão de produtos orgânicos é um dos mais importantes da Europa mas ainda pequeno se comparado ao consumo alimentar geral, menos de 2%. Na Alemanha, a recente crise da "vaca louca" provocou a nomeação da ecologista Renata Künast, do Partido Verde, para ministra da Agricultura, com a incumbência de transformar 20% da área agrícola do país em área de produção orgânica. Atualmente a Alemanha possui 546.000 ha de terras cultivadas com agricultura orgânica (3,2% do total de sua área agrícola) e cerca de 12.730 produtores orgânicos, ocupando o segundo lugar no ranking europeu.
A Itália é o país europeu que possui a maior área agrícola orgânica e é um grande exportador para a União Européia, Estados Unidos e Japão.

A agricultura orgânica na Espanha apresentou um crescimento vertiginoso na última década, sendo hoje o quarto maior produtor europeu, com 380.920 hectares orgânicos, 13.394 agricultores, 666 comercializadores de produtos orgânicos e 102 milhões de euros em volume de negócios.

No Reino Unido a produção ainda é insuficiente para cobrir a demanda dos consumidores. O Plano de Cultivo Orgânico (Organic Farming Scherme - OFS) está disponibilizando aproximadamente 20 milhões de libras ao ano para agricultores que desejam converter suas propriedades para o sistema orgânico.

A Áustria é o país da União Européia com o maior percentual de agricultores orgânicos (8%). Em algumas regiões desse país 50% dos agricultores já são orgânicos.

Nos Estados Unidos e Canadá, o volume de vendas é similar ao da União Européia, chegando próximo dos US$ 5 bilhões anuais.
A Argentina é o maior produtor da América Latina, possuindo uma área de mais de 300.000 mil hectares cultivados. (Fonte: Planeta Orgânico)

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Qual é o panorama da legislação de orgânicos no Brasil?
A Instrução Normativa do Ministério da Agricultura de n° 007 de 17 de maio de 1999 estabeleceu os padrões para a produção, processamento, envase e rotulação de produtos ORGÂNICOS, o que significa que este termo está atualmente vinculado a essa qualidade de produtos não podendo ser utilizado (como vem acontecendo normalmente) em qualquer produto "considerado orgânico".

Um dos desdobramentos da Instrução Normativa é a estruturação de Colegiados Estaduais paritários (50% representantes do governo, 50% representantes da sociedade civil) que deverão estruturar as normas para credenciamento de novas certificadoras, bem como os procedimentos para seu acompanhamento e fiscalização.

Estas normas (Portaria Ministerial 006) foram editadas pelo Ministério da Agricultura no dia 10 de Janeiro de 2002, tendo sido publicadas no Diário Oficial no dia 16 de Janeiro de 2002.

Alguns estados já estão avançando na formação de seus Colegiados (que serão responsáveis pelo encaminhamento dos pedidos de credenciamento das certificadoras ao Ministério) enquanto outros não deram início ao processo. Na prática, ainda há muito a ser feito para que o conceito de cadeia orgânica de produção esteja difundido entre produtores, consumidores e autoridades.

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Onde encontrar produtos orgânicos e biodinâmicos?
“No mercado interno a maioria dos agricultores vende seus produtos para grandes e pequenos varejistas (lojas de produtos naturais, restaurantes e supermercados), associações ou unidades processadoras e distribuidoras, e venda direta (feiras livres e cestas em domicílio). As principais feiras livres orgânicas movimentam pouco mais de R$ 2 milhões por ano, em cidades como Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Os agricultores que organizam as feiras são, em sua maioria, pequenos e filiados a associações. Além disso, grandes cadeias de supermercados começam a abrir gôndolas exclusivas para produtos orgânicos, sobretudo em São Paulo, Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre. Um dos entraves, para uma expansão mais rápida das vendas nos supermercados, são os preços, que ficam, em média, 40% acima dos similares convencionais.” (Darolt, 2002)
No site do IBD - www.ibd.com.br - encontra-se publicada a relação de projetos certificados com os respectivos endereços para contato.
O site do Planeta Orgânico - www.planetaorganico.com.br -, tem cadastrado pontos de venda em todo o território nacional.

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Fonte: IBD/Darolt/Planeta Orgânico/Informativo Maraú/Informativo Sítio Bahia
Demétria/Alimentos Orgânicos. Um guia para o consumidor inteligente.
Moacir Darolt/Alimentos Nardelli/ Organicfood
Veja mais em www.ibd.com.br (Instituto Biodinâmico de Desenvolvimento)
Pick-upau – 2003 – São Paulo – Brasil

 
 
 
 

 

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