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Unidades de Conservação - Parques Nacionais
 
 
Brasil – Região Sudeste
Estados: Minas Gerais / Espírito Santo / São Paulo / Rio de Janeiro


Parque Nacional da Serra do Cipó

Estado: Minas Gerais
Município: Itambé do Mato Dentro, Jaboticatubas, Conceição do Mato Dentro, Santana do Riacho e Morro do Pilar.
Bioma: Cerrado. Com um clima tropical de altitude e verões frescos e estação seca bem definida a região do parque mantém a temperatura média de 22ºC. Seu relevo é dividido em dois geossistemas, Montanhoso do Espinhaço, entre 1.100 e 1600 metros e geossistema Semi-Montanhoso da Bacia Inter-Planáltica do Médio Rio Cipó que correspondem ova grandes vales. Sua vegetação é dividida em Campos Rupestres, com mais de 1.800 espécies descritas e com alto grau de endemismo, Matas Mesófilas, Cerrado e Matas Secas. Entre as espécies comuns da região estão a canela-de-ema-gigante, sempre-viva e uma grande diversidade de orquídeas. A fauna é rica e conta com exemplares de lobo-guará, veado- catingueiro, gato-maracajá, cachorro-do-mato-vinagre, onça-parda e tamanduá-bandeira; entre as 180 espécies descritas de aves destaque para: papa-mosca-de-costas-cinzentas (polystictus superciliares), gavião-carijó (rupornis magnirostris), joão-cipó (asthenis luisae), rabe-mole-da-serra (embernagra longicauda), martim-pesacador-pequeno (chlorocelyre americana), tucano (ramphastus toco), lavadeira mascarada (fluvicola nengeta), seriema (cariama cristata) e o beija-flor-de-gravatinha-verde (augastes escutatus). Entre os pontos turísticos mais conhecidos estão a Serra da Bandeirinha, Cabeça de Boi, Salitreiro, Serra dos Confins, Lagoa Dourada, Cânion das Bandeirinhas, Cachoeira da Farofa, Cachoeira da Braúna, das Andorinhas, da Bocaina e Confins.
Unidade de Proteção Integral
Área: 31.733 hectares
Criação: Decreto n.° 19.278 de 03/07/1977 e Decreto n.º 90.223 de 25/09/1984

Parque Nacional de Grande Sertão Veredas

Região: Sudeste e Nordeste
Estado: Minas Gerais e Bahia
Município: Arinos, Formoso e Chapada Gaúcha
Bioma: Cerrado. O clima do parque é tropical do Brasil Central, com temperatura média de 20ºC. Seu relevo é cortado pelas bacias do rio São Francisco e Tocantins, possui vales e planos de altitude que che4gam a 1200 metros. A vegetação é composta por veredas com a presença de buritis e ipês-amarelos. Destaques da fauna do parque: cervo-do-pantanal (Blastocerus dichotomus) e o lobo-guará (Chrysocyon brachyurus). A unidade de conservação sofre com a caça predatória, o desmatamento e a ocupação de carvoarias. Unidade de Proteção Integral.
Área: 231.668 hectares
Criação: Decreto n.º 97.658 de 12/04/1989

Parque Nacional da Serra da Canastra

Estado: Minas Gerais
Município: São Roque de Minas, Sacramento, Delfinópolis, Capitólio, São João Batista da Glória e Vargem e Vargem Bonita.
Bioma: Cerrado. Seu clima é sazonal com chuvas no verão e inverno seco, a temperatura média da região é de 22ºC. O relevo do Parque Nacional da Serra da Canastra é composto por encostas, vales, escarpas e platôs o que proporciona cenários de rara beleza. Sua flora rica, e muitas vezes, endêmica, já conta com mais de 1.000 espécies descritas (ex.: fruta-de-lobo, canela-de-ema, pau-de-colher, lixeira, pequi etc.). Situado na Província Zoogeográfica Cariribororó o parque abriga uma grande variedade de espécies de animais, muitos deles ameaçados de extinção (ex.: tatu-galinha, veado-campeiro, lobo-guará, tamanduá-bandeira, tatu-peba, tatu-canastra etc.). Entre as mais de 350 espécies de aves descritas destaque para: canário-da-terra, pato-mergulhão, curiango, gavião-caracará, urubu-rei e siriema. Outra riqueza que o Parna abriga são as inúmeras nascentes, entre elas a do Rio São Francisco que forma a cachoeira Casaca D’Anta com cerca de 200 metros de altura. O parque enfrenta problemas com o avanço da pecuária e da agricultura, mineração; os incêndios florestais e o impacto do turismo desorganizado. Unidade de Proteção Integral.
Área: 198.380 hectares
Criação: Decreto n.º 70.355 de 04/03/1972

Parque Nacional da Tijuca

Estado: Rio de Janeiro
Município: Rio de Janeiro
Bioma: Floresta Atlântica. Com uma vegetação típica de Floresta Atlântica, relevo montanhoso, e clima temperado, o Parque Nacional da Tijuca é uma das grandes atrações da cidade do Rio de Janeiro. Entre os pontos turísticos estão a Pedra Bonita, a Pedra da Gávea, Vale dos Macacos, Mesa do Imperador, Alto da Bóia Vista e o Corcovado (Cristo Redentor). Apesar da localização ‘urbana’ o parque abriga diversas espécies da fauna entre elas onça-pintada, queixada, anta, caititu, mono-carvoeiro e o macaco-bugio. Por conta de sua localização a reserva sobre com o efeito de chuvas ácidas e o crescimento de favelas. Unidade de Proteção Integral.
Área: 3.972 hectares
Criação: Decreto n.º 50.923 de 07/06/1961

Parque Nacional do Caparaó

Estado: Minas Gerais e Espírito Santo
Município: Alto Caparaó, Alto Jequitibá, Dores do Rio Preto, Caparaó, Espera Feliz, Iúna, Alegre e Divino de São Lourenço.
Bioma: Floresta Atlântica. Localizado em uma região montanhosa entre a Serra do mar e a Serra da Mantiqueira, o Parque Nacional do Caparaó, tem o Pico da bandeira como seu ponto mais alto, 2.890 metros de altitude (terceiro mais alto do Brasil). Seu clima é tropical de altitude com temperatura média de 22ºC. Possui vegetação predominante de Floresta Tropical Pluvial, Campos de Altitude e Campos Limpos. Entre as espécies da flora comum na região estão o ipê-amarelo, a canjerana, a embaúba, a quaresmeira e a canela. Já foram descritos na fauna do parque espécies como o lobo-guará (chrysocyon brachyurus), o mono-carvoeiro (brachyteles arachnoides), o veado-campeiro (ozotocerus bezoarticus) entre outras. A unidade sofre constantemente com os incêndios florestais, o avanço da pecuária e a erosão. Unidade de Proteção Integral.
Área: 31.853 hectares
Criação: Decreto n.º 50.646 de 24/05/1961

Parque Nacional da Serra da Bocaina

Estado: São Paulo e Rio de Janeiro
Município: Areias, Cunha, São José do Barreiro, Ubatuba e Parati
Bioma: Floresta Atlântica. A fauna do parque tem como seus principais representantes: ouriço-cacheiro, tucano-de-bico-preto, jacutinga, mono-carvoeiro, macaco-prego, gavião-de-penacho, tamanduá-mirim, gavião-pega-macaco, harpia, preguiça, anta entre outros. Em um clima classificado como quente, sub-quente e super úmido o parque registra temperaturas extremas com máxima de 23ºC e mínima de 0ºC. Seu relevo é composto de superfícies elevadas e serras com altitudes médias de 900 metros. Sua vegetação predominante é Floresta Tropical Pluvial Atlântica Perenifólia com áreas de Florestas de Latitude (pinheiro-bravo, óleo-pardo, cedro, baguaçus, açoita-cavalo, óleo-vermelho, canela etc.). O Parna sobre com ocupação irregular, falta de planejamento do processo de visitação, caça, desmatamento e extração irregular de palmito. Unidade de Proteção Integral.
Área: 97.953 hectares
Criação: Decreto n.º 49.874 de 01/11/1974

Parque Nacional da Serra dos Órgãos

Estado: Rio de Janeiro
Município: Teresópolis, Guapimirim, Petrópolis e Magé
Bioma: Floresta Atlântica. O clima do parque está classificado como sub-quente e super-úmido com temperatura média de 19ºC. Seu relevo é formado por escarpas, reversos da Serra do Mar e responsável por uma das principais atrações da unidade de conservação o Dedo de Deus (1.692 metros de altitude). Sua vegetação (Floresta Tropical Pluvial Atlântica) é rica em orquídeas, bromélias, palmeiras e árvores de grande porte. Muitos animais vivem na região entre eles: bicudo (Oryzoborus crassirostris), papagaio-de-peito-roxo (Amazona vinacea) e a jacutinga (Pipile jacutinga). Entre os destaques do Parque Nacional da Serra dos Órgãos estão a Pedra do Sino (2.263 metros de altitude), o Dedo de Nossa Senhora (1.406 metros de altitude) e as cachoeiras Véu da Noiva (35 metros de altura) e Das Andorinhas (15 metros de altura). A unidade sofre com a poluição das águas, desmatamento, caça ilegal e extração de palmito. Unidade de Proteção Integral.
Área: 10.527 hectares
Criação: Decreto n.º 1.822 de 30/11/1939

Parque Nacional dos Pontões Capixabas

Estado: Espírito Santo
Município: Pancas e Água Branca
Bioma: Floresta Atlântica. O parque possui clima Tropical Semi-Úmido com temperatura média de 23ºC. O relevo predominante é o de escarpas e reversos da Serra da Mantiqueira com porções do Planalto do Jequitinhonha-Pardo. Sua fauna é composta por preguiça-de-coleira, tucano-do-bico-preto, urumutum, ouriço, araçari-banana, onça-pintada, gato-maracajá, gato-mourisco entre outros. Sua vegetação é de Mata Atlântica Montana. O parque sofre com o desmatamento e o avanço predatória da agricultura e da mineração. Unidade de Proteção Integral.
Área: 17.492 hectares
Criação: Decreto de 19/12/2002

Parque Nacional das Sempre Vivas

Estado: Minas Gerais
Município: Diamantina, Bocaiúva, Buenópolis e Olhos D'Água
Bioma: Floresta Atlântica e Floresta Estacional. A unidade de conservação que abriga espécies como o lobo-guará, a onça-pintada, o tatu-canastra e o tamanduá-bandeira, possui clima Tropical-Úmido com temperatura média de 20ºC. Seu relevo de serras e espinhaços cria uma grande quantidade de cachoeiras. O nome do Parque Nacional das Sempre Vivas é uma referência as “sempre-vivas”, flores típicas daquela região.
Unidade de Proteção Integral
Área: 124.555 hectares
Criação: Decreto de 13/12/2002

Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba

Estado: Rio de Janeiro
Município: Macaé e Quissamã
Bioma: Floresta Atlântica e Ecossistemas Costeiros. O parque é refúgio de diversas espécies de animais entre elas: lontra (Lutra longicondis), jacaré-de-papo-amarelo (Caiman latirostris) e a cegonha-brasileira (Euxemura maguari). Seu clima é homogêneo com predominância de sub-úmido-seco e muita chuva durante o verão. A vegetação conta com vários tipos de formações fisionômicas: Formação praial graminóide (halófila e psamófila reptante), Formação pós-praia (arbustiva fechada de pós-praia), Formação de Clusia (arbustiva aberta de Clusia), Formação de Ericacea (arbustiva aberta de Ericacea), Formação de mata de restinga (mata periodicamente inundada), Formação de mata paludosa (mata permanentemente inundada), Formação de mata de cordão arenoso, Formação arbustiva aberta de Palmae, Formação graminóide com arbustos (herbácea brejosa) e Formação aquática. O Parque sofre com loteamentos irregulares no entorno e as freqüentes queimadas em canaviais próximo da reserva. Unidade de Proteção Integral.
Área: 14.838 hectares
Criação: Decreto de 29/04/1996

Parque Nacional Cavernas do Peruaçu

Estado: Minas Gerais
Município: Januária, Itacarambi e São João das Missões
Bioma: Cerrado e Floresta Estacional. Com um clima Tropical Semi-Árido e temperatura média de 24ºC, o Parque nacional Cavernas de Peruaçu abriga mais de 250 espécies de animais em seus 56.649 hectares. Entre as espécies mais comuns estão o lagarto-teiú, a jaguatirica, a capivara, o lobo-guará, o veado-mateiro, o mico-estrela, a maria-preta e o beija-flor-de-asa-de-sabre. Sua vegetação é composta, entre outras espécies, por aroeira-do-sertão, pequizeiro, cabiúna-do-cerrado, pau-santo, braúna, jatobá. Unidade de Proteção Integral.
Área: 56.649 hectares
Criação: Decreto de 21/09/1999


Fonte: Ibama
Ministério do Meio Ambiente
Parna do Iguaçu
Pick-upau – 2007 – São Paulo – Brasil

 
 
 
 

 

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