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Funcionários do zoológico preparam festa-surpresa
para visitante
08/02/2006
- O Zoológico de São Paulo recebeu no
último domingo (5/2) o seu 75.000.000º visitante.
Foi a D. Jaciara de Lima Oliveira que, junto com a sua
família, foram recebidos pelos funcionários
da instituição, ganhando uma visita monitorada
por todo o zôo, ingressos para passeios noturnos
e para o Zôo Safári, além de passagens
para a Jardineira e vales para consumo de produtos oferecidos
na lanchonete, loja de livros e sorveteria, em um “kit
surpresa” na loja de lembranças.
Esta
foi a maneira com que os funcionários do Zoológico
de São Paulo retribuíram o carinho que
a população tem pela instituição
ao longo dos 47 anos de sua existência, fazendo
com que seja um dos melhores e mais apreciados do mundo.
O Zôo, com mais de 3.500 animais distribuídos
em uma área de 824 mil m2, está localizado
no Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, que preserva
um importante segmento remanescente de Mata Atlântica
dentro do Município de São Paulo.
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A evolução dos logotipos do Zôo
de SP
Período |
De 1973 a 1991 |
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De 1992 a 1995 |
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De 1996 a 2002 |
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2002 |
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Cronologia e fatos
O Zôo de São
Paulo foi criado em junho de 1957, à partir de
uma instrução do Sr. Governador Jânio
Quadros ao Diretor do Departamento de Caça e
Pesca da Secretaria da Agricultura, Sr. Emílio
Varoli.
Os primeiro animais
do zôo de SP foram adquiridos em Manaus, de um
circo particular. Leões, camelos, elefantes,
ursos e onças eram os primeiros moradores.
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Jânio
Quadros inaugura zoológico de SP* |
A inauguração
do Zôo, prevista para Janeiro de 1958, teve que
ser adiada devido as fortes chuvas daquele ano, mas
no dia 16 de março inaugurava-se oficialmente
o Zoológico de São Paulo. Somente no dia
16 de março de 1958 aconteceu a inauguração
definitiva do zôo. Cerca de 482 animais, entre
eles, 2 onças pintadas e 1 preta, 3 jaguatiricas
e 2 gatos do mato, 23 papagaios 1 urso, 9 veados e o
famoso rinoceronte “Cacareco”, eleito vereador nas eleições
de outubro de 1958.
Durante o ano de 1958,
a entrada era gratuita, somente à partir da criação
da Fundação Parque Zoológico de
São Paulo, em 1959, os ingressos passaram a ser
cobrados. A Fundação obteve registro jurídico
e autonomia administrativa, financeira e científica.
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Trânsito
na inauguração do Zôo de SP* |
Na década de
60 foram definidas as diretrizes da Fundação
Parque Zoológico, manter o maior número
possível de animais vivos de todas as faunas,
para educação ambiental e recreação
de seus visitantes, além de promover pesquisas
biológicas. Proporcionar a pesquisadores brasileiros
e estrangeiros acesso a Zoologia e intensificar a pesquisa
da fauna da região, através de uma Estação
Ecológica.
O Zôo de São
Paulo passou a trabalhar em função da
recuperação de espécies brasileiras
criticamente ameaçadas de extinção,
como araras-de-lear, ararinhas-azuis, micos-leão
e pequenos felídeos.
Em 1994, a Fundação
Parque Zoológico de São Paulo recebeu
do Guinness Book o diploma de maior Zoológico
do Brasil. Neste mesmo ano recebeu do Ibama (Instituto
Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis)
a classificação “E”, a mais alta do instituto.
O Zoológico
de São Paulo ocupa uma área de aproximadamente
900.000 m², em sua maior parte coberta por Mata
Atlântica, o Parque abriga as nascentes do histórico
riacho Ipiranga, cujas águas formam os lagos
que acolhem exemplares de aves de várias espécies
exóticas, nativas, além de aves migratórias.
A população
global da Fundação Parque Zoológico
de São Paulo ultrapassa os 3.200 animais cadastrados,
representando: aproximadamente 200 espécies de
aves, 100 de mamíferos, 98 de répteis,
além dos anfíbios e invertebrados.
O
Zôo de São Paulo tem apresentado ainda
uma grande contribuição, em especial em
temas referentes a problemas da fauna brasileira. Tem
assim trabalhado em conjunto com outras entidades como
Instituto Butantan, o Instituto Biológico de
São Paulo e o Instituto Adolfo Lutz, além
de convênios com a Universidade de São
Paulo, Universidade Estadual “Júlio de Mesquita
Filho”- UNESP, Universidade Federal de Campina Grande
(PB), Universidade Estadual de Londrina (PR), e a Universidade
Federal de Santa Maria (RS).