Prostitutas
dinamarquesas oferecem sexo grátis a participantes
da COP 15
09/12/2009
- Como ação de uma campanha, a câmara
dos vereadores e a prefeita da capital dinamarquesa, Ritt
Bjerregaard, distribuíram pelos hotéis de
Copenhague cartões postais com a mensagem “Seja
sustentável: não compre sexo”.
Em
protesto a Organização Dinamarquesa das Trabalhadoras
do Sexo (SIO, na sigla em dinamarquês), composta por
79 prostitutas associadas, estão oferecendo serviços
sexuais gratuitos exclusivos para os participantes da Conferência
da ONU sobre Mudanças Climáticas. Mediante
apresentação de credencial, eles poderão
usufruir dos serviços de graça.
“Resolvemos
responder oferecendo sexo de graça porque consideramos
isso um preconceito”, disse ao G1 a representante
da SIO, Susanne Moeller, que também trabalha no ramo.
A prostituição é legal no país.
Para Susanne, já que se trata da COP 15, as pessoas
deveriam se preocupar com as mudanças climáticas,
não com o sexo pago. Ela apontou ainda que a noção
de que grandes eventos fazem aumentar o movimento nos prostíbulos
é errada. “A grande maioria do nosso público
é local”, apontou.
De
acordo com Moeller, até o momento, nenhum credenciado
para a conferência climática demonstrou interesse
em aproveitar a gratuidade dos serviços sexuais.
“Esperamos que não apareça ninguém”,
admitiu a porta-voz da associação de prostitutas,
ressaltando tratar-se apenas de uma forma de protesto.
Do
G1, em Copenhague
|