Ajuda
contra mudanças climáticas tem de incluir
Brasil, China e Índia, diz ONU
O
acesso dos países em desenvolvimento como China,
Índia e Brasil, ao financiamento de ações
contra mudanças climáticas gerou opiniões
contrárias entre os participantes da Conferência
Sobre o Clima da ONU, em Copenhague.
A
questão é polêmica, de um lado está
o secretário-executivo das Nações Unidas
para o clima, Yvo de Boer, que defende a participação
deste grupo, e do outro há uma corrente entre negociadores
das nações ricas que defende a exclusão
destes países do grupo dos em desenvolvimento, por
terem saído "fortalecidos" da crise econômica
mundial.
O
negociador da União Europeia, Arthur Runge-Metzger,
porém, confirmou que a primeira opção
da União Europeia é repassar recursos públicos
aos países mais pobres, já que economias emergentes
como Brasil e China já estariam recebendo a maior
parte dos recursos levantados com créditos de carbono.
Uma
proposta ganhou força nos últimos encontros
preparatórios antes da reunião de Copenhague
é a criação de um fast start fund,
ou seja, um fundo de acesso rápido no valor de US$
10 bilhões por ano nos próximos três
anos, para auxiliar os países mais pobres a lidar
com os efeitos do aquecimento global.
Da Redação (Do G1/BBC)
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