Países
pobres exigem mais dos ricos para avançar sobre clima
No
mesmo dia em que foi divulgado um estudo mostrando que 2009
é o quinto ano mais quente de que se tem registro,
os países em desenvolvimento exigiram cortes mais
profundos das emissões das nações ricas,
em particular dos Estados Unidos, na conferência da
Organização das Nações Unidas
(ONU) sobre o clima em Copenhague.
Um
número recorde de 15 mil participantes na conferência
tentará chegar a um acordo sobre um pacto sobre o
clima que combata a elevação no nível
dos oceanos, a desertificação, enchentes e
ciclones que poderão devastar economias e arruinar
os meios de vida de milhões de pessoas.
Os
principais pontos de divergência entre os delegados
das nações são chegar a um acordo sobre
a profundidade do corte nas emissões necessário
para reduzir o ritmo da mudança climática,
e o custo para suas economias de passar dos combustíveis
fósseis (poluidores) para uma energia mais limpa.
As
propostas de cortes de emissão feitas pelos países
ricos ficaram muito abaixo do necessário, afirmou
Dessima Williams, de Grenada, presidente da Aliança
dos Pequenos Estados Insulares (Aosis, na sigla em inglês),
que reúne 43 nações. A Aosis quer um
corte de 45% nas emissões até 2020 partindo-se
dos níveis de 1990.
Até
agora o máximo que os países desenvolvidos
ofereceram foi uma redução de 40% das emissões.
Da
Redação (Folha/Reuters)
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