Brasil
vai treinar países pobres para monitorar desmatamento
por satélite
10/12/09
- O Brasil através do Instituto Nacional de Pesquisas
especiais fechou durante a reunião das Nações
Unidas sobre o clima, na Dinamarca, um convênio com
a FAO, a agência para Alimentação e
Agricultura das Nações Unidas, para repassar
aos países pobres em todo o mundo a metodologia que
desenvolveu para detectar desmatamento por meio de imagem
de satélite.
O
objetivo do projeto é capacitar técnicos em
países pobres para analisar imagens de satélite
com o método Prodes, desenvolvido para monitorar
a floresta Amazônica brasileira. De acordo com o diretor-executivo
do Inpe, Gilberto Câmara, os futuros técnicos
serão treinados no novo centro regional para a Amazônia,
do Inpe, em Belém. E depois o país também
vai oferecer acompanhamento dos técnicos formados
no Pará.
A
colaboração do Inpe com a FAO faz parte de
um conjunto de iniciativas das Nações Unidas
que pode tornar realidade projetos de redução
de emissões por desmatamento e degradação
em países em desenvolvimento (Redd). Já que
um dos maiores obstáculos para a realização
de projetos de Redd é justamente a dificuldade em
se verificar a sua eficácia. Por meio da análise
de imagens por satélite, essa tarefa é facilitada.
O
sistema Prodes (Programa de Cálculo do Desflorestamento
da Amazônia) vem sendo usado desde 1988 para medir
o desmatamento da Amazônia e começou com a
análise de fotos analógicas, mas em 2003,
com o advento de imagens digitais, passou a ser auxiliado
por sistemas de computador.
O governo brasileiro já tem convênios com países
da Bacia Amazônica para ajudá-los a desenvolver
metodologias de monitoramento do desmatamento.
Da
Redação
Com G1/BBC
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