China
e EUA se enfrentam em Copenhague sobre Kyoto e financiamento
10/12/2009
- Durante a Cúpula das Nações Unidas
sobre Mudanças Climáticas (COP 15), China
e Estados Unidos divergem sobre a redução
das emissões de gases estufa e a fórmula de
financiar a mitigação dos efeitos do fenômeno,
causado principalmente pelos países ricos. Os dois
países contribuem com 40% das emissões globais
de dióxido de carbono (CO2).
O
chefe da delegação americana, Todd Stern,
já comentava que "o país cujas emissões
estão subindo de maneira realmente radical, é
a China, que agora é o que mais polui o mundo".
Stern previu que a meta mundial de redução
das emissões não será alcançada
se a China não se tornar um agente principal nessas
medidas.
Os
líderes americanos descartaram a possibilidade de
assinar o Protocolo de Kyoto, o único mecanismo legal
atualmente, que contou com a adesão de 37 países
industrializados. O acordo vence em 2012 e deverá
ser substituído pelo negociado agora em Copenhague.
Além disso, rejeitaram dar um centavo de seus contribuintes
para financiar o corte das emissões de gases estufa
da China, um dos pontos mais complicados nas negociações
de Copenhague. E a expectativa é que a cúpula
termine com um documento vinculativo que obrigue os países
poluentes a diminuir sua cota de emissões de CO2
--uma opção considerada pouco provável--,
ou que sua elaboração seja adiada para meados
de 2010 e as negociações de Copenhague resultem
em uma declaração política.
Da
Redação
Com Folha/EFE
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