Empresas
lutam para influenciar negociações de Copenhague
11/12/2009
- A Conferência da ONU sobre o Clima tem como escopo
definir as diretrizes de um novo tratado climático
global, o que deve levar a fortes reduções
das emissões de gases do efeito estufa, envolve principalmente
governos e cientistas, mas não diretamente os empresários.
Mesmo
após a avaliação de analistas que estimam
que as empresas terão de entrar com cerca de 80%
do capital necessário para reduzir as emissões
de carbono na economia, a iniciativa privada tem dificuldades
para influenciar nestas decisões por estar distante
da negociação e por causa da divisão
dos seus integrantes.
Os
executivos se reuniram em outro local, a vários quilômetros
do evento da ONU, e admitiram que o lobby das empresas está
dividido em relação a medidas que poderiam
prejudicar alguns setores.
Uma
dificuldade na busca por uma voz única no setor empresarial
é que os lobbies são muito amplos e estão
focados na limitação da ação
unilateral.
"É
difícil imaginar uma só voz", disse Jim
Rogers, executivo-chefe da empresa Duke Energy. "Na
verdade, há muitas vozes. Uma solução
de baixo [nível de emissão de] carbono irá
tornar isso muito mais difícil. Há coisas
básicas, com as quais concordamos: precisamos de
um caminho claro adiante, agir agora e [impor] um preço
ao carbono."
Da Redação
com Folha/Reuters
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