Coca-Cola manifesta
apoio a acordo global sobre clima
12/12/2009
- Muhtar Kent, presidente-executivo da Coca-cola declarou
neste sábado que a empresa apoia um acordo global,
com o estabelecimento de metas para reduzir o impacto de
suas fábricas no ambiente, principalmente quanto
às questões do uso de água, equipamentos
de refrigeração e embalagem. "Nós
queremos nos unir ao chamado para um acordo global sobre
a proteção ao clima", disse Kent, durante
uma conferência com jornalistas na reunião
das Nações Unidas sobre o tema em Copenhague.
Em
se tratando de embalagens, o presidente trouxe uma informação
super importante, que pode mexer com o mercado mundial de
bebidas. Kent admitiu que era muito cedo para saber o impacto
dessa reunião sobre a indústria de bebidas,
mas afirmou que a sua empresa, líder global no setor,
estava disposta a modificar suas embalagens de plástico
para um modelo reciclável.
"No
ano que vem, nós devemos vender durante o ano inteiro
mais um bilhão de garrafas [desse novo material]
ao redor do mundo e nossa intenção é
elevar esse suprimento o máximo que pudermos",
declarou. Pouco mais da metade dos recipientes do refrigerante
vendidos no planeta são feitos de material não-reciclável,
enquanto 13% são embalados em alumínio e 12%
em garrafas de vidro reutilizáveis.
Kent
afirmou que a adoção da nova garrafa é
limitada pelo próprio fornecimento do material básico,
mas que esse poderia mudar. "Eventualmente, nós
devemos substituir todas as nossas garrafas", disse
ele.
A
empresa tem demonstrado buscar alternativas viáveis
para sua produção em escala global. Uma das
iniciativas recentes da companhia foi alterar o sistema
de refrigeração de suas máquinas de
venda automática para um equipamento livre de gases
que prejudicam a atmosfera. Partindo da principal referência
no setor de bebidas, sobretudo refrigerantes, tais iniciativas
poderão levar outros fabricantes a adotar procedimentos
semelhantes, se não pelo meio ambiente, pela tendência
de não ficar atrás do principal concorrente,
a Coca-Cola.
Da
Redação
Com Folha/Reuters