Governo
do Brasil ainda não tem plano para cortar emissões
14/12/2009
- Segundo a ministra da Casa Civil Dilma Rousseff, ainda
não há uma estimativa de custo para as medidas
propostas que inclua a redução de desmate,
recuperação de pastos e investimento em eficiência
energética, por exemplo. Mas a ministra defende que
o país vai precisar de financiamento externo para
reduzir a quantidade de gases de efeito estufa lançados
na atmosfera.
Sobre
o grau de prestação de contas a que o país
deve submeter seus compromissos de corte das emissões,
a ministra acenou com um acordo para submeter a monitoramento
e verificação externos apenas as ações
do Brasil que contem financiamento estrangeiro. Já
o Ministério do Meio Ambiente defende a verificação
dos cortes de emissões independentemente da fonte
de financiamento.
A
ministra Dilma afirmou que uma parcela do compromisso brasileiro
depende do licenciamento de um número maior de usinas
hidrelétricas. E classificou de "lamentável"
o aumento do número de usinas térmicas movidas
a óleo diesel e, sobretudo a carvão.
Mas,
questionada sobre o financiamento de R$ 1,038 bilhão
recentemente aprovado pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social) para a construção
de uma termelétrica a carvão no Maranhão,
a ministra disse que buscaria responder depois. O projeto
é tocado pela empresa MPX, do grupo do empresário
Eike Batista.
Da
Redação
Com Folha de São Paulo
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