Marina
sugere que Brasil contribua US$ 1 bilhão para fundo
climático
14/12/09
- Presente à Conferência da ONU sobre Mudanças
Climáticas, a senadora Marina Silva (PV-AC), defendeu
que o Brasil contribua para um fundo climático internacional.
"O Brasil, que já emprestou recursos ao FMI,
pode entrar com US$ 1 bilhão. Pode ser mais, eu não
vou ficar triste com isso”, especificou a senadora
sobre o quanto acredita que o país pode financiar
o combate à mudança climática.
Marina acredita que o financiamento brasileiro pode ser
uma estratégia para pressionar os países desenvolvidos,
e disse “a contribuição de um país
emergente como o Brasil pode causar constrangimento ético
para que os países desenvolvidos, que ainda não
se posicionaram da forma como os pobres gostariam, ponham
mais recursos no fundo.
A
opinião da senadora Marina é contrária
a da ministra da Casa Civil Dilma Rousseff, que já
havia dito que o país não deveria dar dinheiro
a um fundo para ajudar países pobres a combaterem
e se adaptarem às mudanças climáticas
porque isso é papel dos mais ricos, que têm
responsabilidade histórica no aquecimento global.
Sobre
as opiniões divergentes da senadora e da ministra,
Carlos Minc, ministro do Meio Ambiente destacou que o apoio
a países pobres não se faz apenas pela via
financeira e lembrou, por exemplo, que os brasileiros vão
apoiar nações africanas no monitoramento do
desmatamento.
O
governador de São Paulo posicionou-se por sua vez,
criticando os países desenvolvidos por imporem barreiras
tarifárias ao etanol brasileiro. "É um
protecionismo pró-carbono", disse. Serra apontou
que haveria uma considerável economia de emissões
de carbono se o mundo todo misturasse 10% de etanol à
sua gasolina. Segundo o governador, há suficiente
área agricultável para a expansão da
produção de cana no Brasil, sem ameaçar
a Amazônia, inadequada para esse tipo de cultivo.
Da
Redação
Com G1
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