Estados
Unidos descartam aumentar metas de redução
de gases de efeito estufa
15
de Dezembro de 2009 - Da Agência Brasil - Brasília
- Os Estados Unidos não pretendem aumentar suas metas
de redução de gases de efeito estufa até
2020, informou hoje (15) o enviado norte-americano para
Conferência do Clima em Copenhague, Todd Stern, segundo
informações da Agência Lusa.
O governo do presidente Barak Obama se comprometeu a cortar
emissões de carbono norte-americanas em 17% até
2020, frente aos níveis de 2005, o que significa
uma redução de 3% em relação
a 1990, ano adotado como referência pela União
Europeia.
O
representante disse que os Estados Unidos não devem
fazer qualquer mudança na proposta de redução
de gases poluentes. Ele afirmou ainda que a proposta está
ligada à legislação sobre o clima que
ainda não foi aprovada pelo Congresso norte-americano.
Com a aprovação da legislação
podem ser fornecidos elementos que ajudem a formular “um
objetivo global de redução das emissões
mais elevado", disse.
Todd
ressaltou que os Estados Unidos não têm mecanismos
para se comprometer com um aumento da meta de redução
de gases.
Os
Estados Unidos junto com a China são responsáveis
por 40% das emissões mundiais de gases de efeito
estufa. Os norte-americanos têm recebido críticas
pela demora em aprovar seu pacote climático, previsto
para 2010. Sem esse pacote será muito difícil
obter um avanço real nas negociações
para alcançar um novo acordo sobre o clima que entre
em vigor em 2012, quando vence a primeira etapa do Protocolo
de Quioto.
Delegações
de 192 países estão reunidas até 18
de dezembro em Copenhague no maior e mais importante encontro
mundial sobre o clima. A intenção é
fechar um acordo para um texto legalmente vinculativo, que
tenha as metas necessárias para assegurar que o aquecimento
global não seja superior a 2º Celsius em relação
à era pré-industrial.
Participam
do encontro mais de 100 chefes de Estado e de governo, além
de 15 mil delegados e do próprio secretário-geral
da Organização das Nações Unidas
(ONU), Ban Ki-moon.
Do Agência Brasil
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