Implantação
de mecanismo contra desmatamento cria impasse em Copenhague
15/12/2009
– Nem mesmo o único assunto que parecia definido
está livre de impasses na conferência da ONU
sobre mudança climática. O Redd - mecanismo
de redução de emissões por desmatamento
- teve seu texto remetido para a decisão dos ministros,
cheio de trechos sem acordo.
O
maior entrave consiste em definir se a implantação
será ou subnacional (cabendo a entidades como Estados,
municípios ou empresas). Por trás dela há
um grande debate: o tamanho do compromisso dos países
ricos no corte de CO2 dentro de casa.
O
Brasil já se posicionou, dizendo ser a favor de que
seja nacional, assim como a contabilidade de CO2 abatido.
A ideia é que estratégias subnacionais permitiriam
a países como os EUA abaterem emissões comprando
créditos de carbono florestal locais.
Interessados
em gerir o dinheiro do Redd, os governadores da Amazônica
se apresentaram em Copenhague como "governadores subnacionais".
Inclusive o governador de Mato Grosso, Blairo Maggi, que
disse que o Estado tinha uma meta voluntária de reduzir
o desmatamento em 89% (a meta federal é de 80%).
"Sobre os 9% de diferença, MT quer decidir sozinho."
Da
Redação
Com Folha
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