Maioria
de detidos em “prisão climática”
é liberada; grupo denuncia policiais
15/12/2009
- A Polícia dinamarquesa efetuou a prisão
de 200 pessoas no distrito de Christiania, alegando que
o ato é preventivo. No entanto, a maioria delas,
após ser transferida para a "prisão climática",
o centro de detenção habilitado pelas autoridades
dinamarquesas durante a cúpula, foi libertada nas
últimas horas.
Os
incidentes começaram nesta segunda-feira (14) à
noite quando, durante uma festa organizada por grupos de
ativistas em Christiania, após um debate do qual
participaram, entre outros, a escritora canadense Naomi
Klein, foram acendidas fogueiras e montadas barricadas,
o que levou os agentes a intervir, segundo a Polícia.
A
Polícia encontrou durante o registro de uma casa
em Christiania coquetéis molotov, gasolina e outros
combustíveis.
O
grupo Climate Justice Action, organizador do debate, denunciou
ataques policiais com "gás lacrimogêneo,
cachorros, bombas e detenções indiscriminadas"
em uma ação com o objetivo de "intimidar"
os ativistas e "silenciar as críticas à
cúpula".
Grupos dinamarqueses de apoio legal fizeram até agora
aproximadamente duzentas queixas contra a Polícia,
informou hoje o diário "Urban".
Da
Redação
Com Folha/EFE
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