Nos corredores da
COP15
Destacando
que US$2.7 bilhões já foram investidos em
mitigação, a diretora da GEF, Monique Barbut,
enfatizou a reforma da GEF em quatro pontos principais:
resposta às orientações da Convenção,
responsabilidade do país, efetividade e eficácia;
e o quinto reabastecimento.
A
suíça apoiou o papel da GEF como entidade
operadora do mecanismo financeiro e como acelerador para
levantar financiamento, notando que isso é crucial
para melhorar o desempenho. A Argélia, representando
o Grupo africano, disse que As reformas da GEF são
encorajadoras, mas inadequadas, indicando a necessidade
de fortalecer prioridades urgentes para os beneficiários.
Barbados reconheceu o trabalho contínuo para melhorar
a estrutura de alocação de recursos da GEF
e pediu por uma
Comunicações
Nacionais de países não Anexo I: A diretora
Liana Bratasida relatou o acordo entre os principais grupos
de negociação para deferir itens da sub-agenda
sobre a provisão de apóio financeiro e técnico.
Ela disse que orientações adicionais para
o GEF relacionadas ao apoio financeiro e técnico
às comunicações nacionais dos não
Anexo I seriam discutidas pelo grupo sobre mecanismos financeiros.
O
Brasi, representando o G77/China, destacou os problemas
enfrentados pelos grupos não Anexo I em prepara suas
comunicações nacionais, particularmente em
relação ao acesso à financiamento por
meio do GEF. Ele disse que o xxx do GEF deve ser dirigido
por todos os grupos e não apenas pelo Conselho Governamental
do GEF, e envolver participação ativa dos
países beneficiados.
Redução
de Emissões para o Desmatamento e Degradação
(REDD): A diretora da SBSTA, Helen Plume, pediu que os grupos
não misturassem a discussão técnica
da SBSTA com as discussões de políticas públicas
da AWG-LCA. A Parceria Colaborativa em Florestas (CPF, na
sigla em inglês) delimitou recomendações
para o Congresso Mundial sobre Florestas. O CBD afirmou
que as metodologias de REDD baseadas somente em taxas de
desmatamento, que levam em consideração o
reflorestamento, podem deixar de refletir mudança
real nos estoques de carbono e não oferecer benefícios
para a biodiversidade. Bangladesh e outros pediram a consideração
da participação de populações
indígenas. Papua Nova Guiné apoiou a criação
de um instrumento que funciona para países que estão
reduzindo suas taxas de desmatamento, protegendo florestas
existentes e aumentando suas áreas de florestas.
A Suíça, representando o Grupo para a Integridade
Ambiental, recomendou uma decisão que permitisse
o SBSTA a continuar o trabalho metodológico após
a COP. As Filipinas e outros recomendaram que o SBSTA considerasse
os dirigentes do desmatamento. A Tanzânia e Mali pediram
que as metodologias de REDD considerassem os benefícios
para as comunidades locais. O Senegal enfatizou a consideração
de todos os tipos de floresta para o REDD. Lílian
Portillo (Paraguai) e Audun Rosland (Noruega) irão
copresidir um grupo de contato para desenvolver as conclusões
e desenhar uma conclusão.
Da Secretaria Estadual de Meio Ambiente de São Paulo