Com
Lula, Brasil vai “jogar pesado” em Copenhague,
diz Minc
17
de Dezembro de 2009 - Da Agência Brasil - Brasília
- O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, afirmou que
o Brasil vai “jogar pesado” na 15ª Conferência
das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas
(COP-15) com a chegada do presidente Luiz Inácio
Lula da Silva a Copenhague (Dinamarca). Ontem (16) mesmo,
ao desembarcar na capital dinamarquesa, Lula já se
reuniu com o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown,
e com o presidente da Conferência do Clima, Lars Loekke
Rasmussen. As informações são da BBC
Brasil.
De
acordo com o ministro, o presidente deve conversar ainda
com líderes de países da América Latina,
além do grupo dos países africanos –
um dos mais insatisfeitos com as negociações
da última semana. A agenda oficial do presidente
prevê também um encontro com o primeiro-ministro
da China, Wen Jiabao.
Sobre
a possibilidade de se fechar um acordo com metas ambiciosas
em Copenhague, Minc foi menos otimista. Para ele, o encontro
deve chegar apenas a um consenso “razoável
e possível” e, mesmo para isso, os países
ainda terão que se esforçar bastante.
Ele
admitiu que o rascunho de um acordo apresentado pelo primeiro-ministro
da Dinamarca – que preside a conferência após
a renúncia da ministra dinamarquesa da Energia e
do Meio Ambiente, Connie Hedegaard – não agradou
à delegação brasileira. O negociador-chefe
do Brasil, embaixador Luiz Alberto Figueiredo Machado, também
manifestou desagrado. Diante do impasse, a equipe brasileira
espera que a atuação de Lula faça a
diferença.
+
Mais
Em
Copenhague, Marina Silva compara aquecimento global à
escravidão e Holocausto
17
de Dezembro de 2009 - Da Agência Brasil - Brasília
- A senadora e ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva
pediu hoje (17) que os dirigentes mundiais não deixem
a 15ª Conferência das Nações Unidas
sobre Mudanças Climáticas (COP-15) sem o compromisso
necessário para salvar o planeta. As informações
são da agência portuguesa Lusa.
Marina
chegou a comparar os perigos provocados pelo aquecimento
global à escravidão e ao Holocausto. “São
acontecimentos tão graves que não podemos
puni-los nem perdoá-los”, disse. “Se
partirmos de Copenhague sem acordo, será do mesmo
nível, o mal absoluto", acrescentou .
Da Agência Brasil