Discurso
de Obama diminui expectativa de acordo climático
em Copenhague
18/12/09
- Um clima de desânimo em relação a
um acordo climático consistente se instalou na delegação
brasileira, presente na COP 15, após explanação
do presidente americano Barack Obama. Durante seu discurso
não avançou em relação ao que
a secretária de estado, Hillary Clinton, já
havia anunciado, que seu país participaria de um
fundo que financie US$ 100 bilhões ao ano a partir
de 2020, mas exigindo que os países desenvolvidos
informem sobre as ações empreendidas com o
dinheiro, o que é rejeitado por alguns deles.
Mediante
estas divergências, uma das alternativas para o fim
da conferência será a assinatura somente de
uma declaração política para um acordo
climático efetivo futuro. Mas pode acontecer, também,
que nada seja assinado e os líderes mundiais saiam
de mãos vazias do encontro. A Índia, por exemplo,
defendeu a protelação das discussões
para 2010.
Frustrado
com a estagnação das discussões até
agora, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, declarou
"Confesso que estou um pouco frustrado porque discutimos
a questão do clima e cada vez mais constatamos que
o problema é mais grave do que nós possamos
imaginar."
Mesmo
assim Lula defendeu que o Brasil está disposto a
oferecer dinheiro para um fundo internacional de financiamento
de medidas de adaptação e redução
de emissões nos países pobres. “Se for
necessário o Brasil fazer um sacrifício a
mais estamos dispostos a participar do financiamento”,
disse.
Da
Redação
Com G1
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