Clima
de naufrágio já passou e agora estou mais
otimista para Copenhague, diz Minc
25
de Novembro de 2009 - Nielmar de Oliveira - Repórter
da Agência Brasil - Rio de Janeiro - Na avaliação
do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, o clima negativo
que pairava sobre a reunião de mudanças climáticas
que acontecerá em Copenhague (Dinamarca), em dezembro,
já passou. Para o ministro, o Brasil desempenhou
um papel importante para que isto fosse possível
– não só por apresentar a maior meta
de redução de emissão de gás
carbônico entre os países em desenvolvimento
– de 36% a 39% até 2020 - , mas também
ao mostrar dados que apontam para o menor desmatamento da
história na Amazônia.
“Estou
mais otimista hoje do que há um mês, quando
havia um clima de naufrágio. Acho que o Brasil desempenhou
um papel importante neste processo, porque uma coisa é
escrever no papel e a outra é fazer o dever de casa.
Logo depois que o Brasil tomou esta posição
[de anunciar a redução de gás carbônico],
a Coreia e a Indonésia anunciaram metas importantes
– um pouco menos forte que as brasileiras, mas no
mesmo sentido”.
Depois
de lembrar que a gestão George W. Bush era “um
grande desastre do ponto de vista ecológico e não
queria nem ouvir falar sobre clima”, Minc elogiou
a postura recente do governo de Barack Obama que decidiu,
antes mesmo da votação do Senado norte-americano,
levar para Copenhague a decisão de propor um corte
de 17% na emissão de gás carbônico até
2020, sobre dados de 2005.
“O
presidente Obama teve o bom-senso de olhar mais para o mundo,
e para o planeta, do que para o Senado norte-americano.
Agora o Senado, se tiver juízo, que referende a posição
do presidente Obama”.
O
ministro lembrou o fato de que também a China já
deu sinais de que "a coisa não é bem
assim e que vai levar para o encontro do próximo
mês também alguns números [de redução
de gás carbônico]".
Da
Agência Brasil
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