Dilma
acha “absurda” a possibilidade de desenvolvidos
não apresentarem metas
22
de Novembro de 2009 - Marcos Chagas - Repórter da
Agência Brasil - Brasília - A ministra-chefe
da Casa Civil, Dilma Rousseff, qualificou de "absurda"
a possibilidade dos países desenvolvidos deixarem
de apresentar metas concretas de redução de
gases causadores de efeito estufa, em dezembro, na conferência
das Nações Unidas sobre o clima em Copenhague.
O Brasil já assumiu publicamente o compromisso de
reduzir de 36,1% a 38,9% as emissões de gás
carbônico até 2020.
"É
impossível que os maiores poluidores do planeta não
sejam instados a colocar os números na mesa, concretos",
completou a ministra em entrevista, hoje (22), em Brasília.
Ela cobrou, ainda, a apresentação de metas
pelos países desenvolvidos para disponibilizar aos
países em desenvolvimento os recursos necessários
que que as medidas de combate ao aquecimento global sejam
adotadas.
Dilma
Rousseff lembrou que foi obtido um consenso nas reuniões
preparatórias para o encontro de Copenhague de que,
sem a apresentação de metas efetivas, seria
impossível dar andamento a qualquer tentativa de
acordo a fim de reduzir os gases causadores do aquecimento
global.
A
postura do Brasil, na reunião de Copenhague, será
justamente neste sentido, afirmou a ministra. Dilma ressaltou
que a adoção de compromissos obrigatórios
pelos países desenvolvidos, quanto voluntariamente
pelos países em desenvolvimento, será a postura
brasileira no encontro.
Da
Agência Brasil
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