30/11/2010 - Representantes
de 193 países se reuniram nesta segunda-feira
(29), em Cancún, México, para a cerimônia
de abertura da 16ª Conferência das Partes
da Convenção das Nações
Unidas sobre Mudança do Clima (COP-16). Durante
as próximas duas semanas, os participantes
vão discutir os contornos de um esforço
mundial para reduzir as emissões de gases
de efeito estufa e evitar os efeitos danosos do
aquecimento global.
Na
COP-16, o Brasil vai trabalhar em prol da adoção
de um conjunto de decisões orientadas a questões
fundamentais, tais como um acordo sobre o segundo
período do Protocolo de Quioto, a transferência
de tecnologia e o financiamento para iniciativas
de mitigação e adaptação
nos países em desenvolvimento, incluindo
o mecanismo de Redução de Emissões
por Desmatamento e Mecanismo de Degradação
(REDD+).
"Em
Cancún, enfrentamos o desafio de traduzir
os entendimentos que tivemos em Copenhague, em 2009,
em ações objetivas. Mas sabemos que
Cancún não será o fim da estrada.
Vai ser um 'trampolim' para a prosseguimento do
trabalho", disse o negociador-chefe do Brasil
em assuntos de clima, embaixador Luiz Alberto Figueiredo.
Nesta
segunda-feira também foi inaugurado o pavilhão
brasileiro na COP-16. O espaço de 400 m²
mostra os esforços públicos e privados
no Brasil para combater a mudança do clima
e inclui um auditório para apresentações
diárias, bem como a exposição
interativa "Amazônia em Cancún".
A exposição proporciona uma experiência
sensorial aos visitantes, permitindo que caminhem
por um ambiente similar ao da floresta, incluindo
uma oca (casa indígena) e uma seleção
de sementes e outros produtos regionais, além
de apresentar dados e fatos importantes sobre o
desenvolvimento sustentável do bioma.