13/06/2012
20:25 - CNO Rio+20 - O programa Talentos do Brasil
é uma iniciativa do Ministério do
Desenvolvimento Agrário (MDA), em parceria
com o Sebrae, que existe desde 2005. O objetivo
é estimular a geração de emprego
e renda de grupos de artesãos rurais.
Cerca de 2 mil artesãs de 16 estados brasileiros
fazem parte do Programa e formam a Cooperativa Nacional
Marca Única (Cooperúnica), que comercializa
um portfólio com mais de 2 mil produtos.
Veja abaixo a lista completa dos empreendimentos
que estarão expostos no estande do Ministério
do Desenvolvimento Agrário durante a Rio+20:
• Amazonas – Grupo Florestas: Fibra
de juta, cipó ambé e titica, sementes,
sobras de madeira e de látex com um toque
de detalhes coloridos em chita. Com esse material,
39 artesãs de duas comunidades às
margens do Rio Madeira e outra da cidade de Manicoré,
a 390 quilômetros de Manaus, fazem bolsas,
chapéus e acessórios. Os homens colhem
o látex para produzir borracha e as mulheres
aproveitam a sobra em delicadas peças de
artesanato.
• Bahia – Grupos Canção
de Bordar e Cá e Lá: No litoral norte
baiano, 297 mulheres de Entre Rios e Mata de São
João produzem cestos, bolsas, tapetes e acessórios
com trançados de piaçava. Já
do sertão vem o trabalho de artesãs
de Santa Rita de Cássia, que bordam poesias
e cantigas de roda em fitas coloridas e com elas
fazem almofadas, cortinas, bolsas e echarpes.
• Maranhão – Grupo Linho dos
Lençóis: As cerca de 250 mulheres
de Barreirinhas e Tutóia, nos Lençóis
Maranhenses, usam material como fios da palha de
buriti tratados e tingidos com urucum, salsa, cebola
e gengibre. Destaque para as técnicas como
o crochê; o ponto batido, em que o cofo (instrumento
artesanal usado para preparar a mandioca) serve
para apoiar a linha e elaborar a tecelagem manual
e o macramê com ponto cascudo, nome derivado
do desenho das espinhas do peixe cascudo. As artesãs
produzem colares, bolsas, chapéus e sandálias.
• Mato Grosso do Sul – Grupo Mulher
Peixe: São 40 pescadoras e mulheres de pescadores
que trabalham com pele e couro dos peixes pacu e
tilápia. Esse material é curtido,
tingido e se transforma, graças à
habilidade das artesãs, dando origem a bolsas,
carteiras, colares, pulseiras e mantas. Diretamente
dos rios do Centro-Oeste para as mãos das
consumidoras.
• Minas Gerais – Grupos Família
Mineira e Linha do Horizonte – Cara do Sertão:
Os trabalhos manuais mineiros são dos grupos
Cara do Sertão (47 artesãs) e Linha
do Horizonte, de Salinas, Novorizonte e Barrinha,
no Norte do Estado. Participa também o grupo
Família Mineira, com 22 mulheres de seis
municípios do Triângulo Mineiro que
fazem bordados de linhas e pedras, crochê
e trançado. O bagaço de cana é
usado em bijuterias.
• Pará – Grupo Tururi de Muaná:
O tururi envolve e protege os cachos de coco da
palmeira amazônica conhecida como “buçu”.
Um material delicado trabalhado com paciência
e precisão por 40 artesãs da comunidade
de Muaná, na Ilha de Marajó. Entrelaçar
as fibras do tururi é um momento importante
nesse processo do “fazer”, que dá
origem a bolsas, chapéus, sacolas, presépios
e bonecas.
• Paraíba – Grupo Dois Pontos
e Copnatural: Envolve 180 artesãs dos municípios
de Alagoa Nova, Ingá, Riachão do Bacamarte,
Serra Redonda e Juarez Távora. Técnicas
como labirinto, renda renascença, algodão
orgânico e bordado fazem parte da cultura
ancestral das mulheres desses municípios
do Agreste da Paraíba, que hoje exercem sua
arte, tendo como suporte o linho, o tricoline, o
crepe e o algodão. O resultado é uma
linha de moda praia com batas, vestidos, bonés
e saídas de praia leves e confortáveis.
• Pernambuco – Grupos Bordados Que Brotam
e Renda Renascença: A comunidade de Varjadas,
na zona rural de Passira, produz bordados delicados.
Além disso, 30 artesãs de Pesqueira
trabalham com renda renascença, tradição
vinda da Itália. Elas confeccionam vestuário,
conjuntos de cama, mesa e banho e acessórios.
• Piauí – Grupo Rendas e Bordados
do Piauí: São 48 mulheres organizadas
em dois grupos: Rendeiras do Delta do Parnaíba,
na região turística do Portal do Delta,
que executam a delicada renda de bilro; e o grupo
do município Buritis dos Lopes, que faz o
ponto de cruz, herança tradicional da cultura
portuguesa. Essas duas técnicas são
empregadas na execução de roupas femininas,
peças de cama e acessórios. É
a renda gerando renda.
• Rio de Janeiro – Grupo Taboa de São
Francisco: As fibras trançadas da planta
aquática chamada taboa aumentam a renda de
25 mulheres do grupo Taboa de São Francisco,
do distrito de Barra do Furado, município
de Quissamã, no Norte Fluminense. Elas fazem
pufes, bolsas, cestos, colares e objetos utilitários.
• Rio Grande do Sul - Grupo Lã Pura:
A lã de ovelhas e carneiros da raça
crioula é tingida, fiada e se transforma
em xales, mantas e echarpes. Já a crina de
cavalo é trabalhada para ser empregada na
confecção de bijuterias e bolsas,
uma proposta que une o tradicional ao contemporâneo.
Tudo isso é o resultado da criatividade do
grupo Lã Pura, formado por artesãs
de dois municípios das regiões de
Fronteira do Oeste – São Borja e Uruguaiana.
• Tocantins – Grupo Babaçu Brasil:
O grupo Babaçu tem 90 artesãos de
empreendimentos coletivos formais e informais de
Aguiarnópolis, Tocantinópolis, Nazaré,
Luzinópolis, São Bento e Araguatins,
na região do Bico do Papagaio. Eles trabalham
com a palha e, também, com o coco da palmeira
babaçu que, cortado, oferece múltiplas
possibilidades estéticas e utilitárias.
São bolsas de pastilhas de babaçu,
jogos americanos, cestaria, saídas de praia,
túnicas, esteiras de palha e biojóias.
+
Mais
O
Brasil em um pavilhão
13/06/2012
17:55 - CNO Rio+20 - Espaço é destinado
à apresentação das realizações
governamentais nas áreas de inovação,
inclusão e sustentabilidade - O Pavilhão
Brasil, espaço destinado a apresentação
de programas e projetos federais, estaduais e municipais
para a promoção do desenvolvimento
sustentável e inclusão social, foi
inaugurado na manhã desta quarta-feira, 13
de junho, pela Presidenta Dilma Rousseff.
Localizado
no Parque dos Atletas, ao lado do Riocentro, o Pavilhão
será palco de exposições governamentais.
Lá também serão realizados
seminários, palestras e mesas-redondas, além
de demonstrações de inovação
e gestão de empresas no campo da sustentabilidade.
O
local, explicou a Presidenta, exibe alguns dos avanços
do Brasil na inclusão social nos últimos
anos. “O Pavilhão Brasil é um
espaço onde todos poderão conhecer
realizações e avanços que temos
feito”.
Toda
a concepção do local adota o conceito
ambiental sustentável com material certificado,
distribuição de documentos digitais
(no-paper) por meio de estações multimídias,
com tela sensível ao toque para seleção
e gravação de arquivos digitais.
Na
área que circunda o Pavilhão, foi
montada uma exposição que gira em
torno de cinco eixos temáticos:
Inovação e Produção
Agrícola Sustentável;
Inclusão Social e Cidadania;
Energia e Infraestrutura;
Turismo, Grandes Eventos e Cultura;
Meio Ambiente.
+
Mais
Energia
poupada com combustível na Rio+20 é
suficiente para ir e voltar da lua
13/06/2012
16:15 - Energia, Sustentabilidade, Economia Verde
- CNO Rio+20 - Redução de consumo
de combustível fóssil será
de 280 mil litros - O Comitê Nacional de Organização
(CNO) da Rio+20 está cumprindo a promessa
de otimizar o consumo de energia durante a realização
da Conferência. Todos os geradores de energia
utilizados durante os eventos oficiais serão
movidos a óleo diesel com 20% de biodiesel,
também chamado B-20. O uso do combustível
de origem renovável representará a
redução do consumo de 280 mil litros
de diesel de origem fóssil. Essa quantidade
é suficiente para abastecer um ônibus
por mais de 800 mil quilômetros ou fazer uma
viagem de ida e volta à Lua.
Outra
redução significativa é no
consumo de equipamentos utilizados nas instalações
temporárias dos espaços oficiais,
construídos especialmente para a Rio+20.
Os aparelhos como condicionadores de ar, tecnologias
de iluminação como LEDs e lâmpadas
fluorescentes de última geração
são etiquetados pelo Programa Brasileiro
de Etiquetagem nas faixas de mais alta eficiência.
A redução de energia é estimada
em 38 MWh e corresponde à média de
consumo energético de 700 residências
brasileiras, ao longo do período de realização
da Conferência.