14/06/2012
- CNO Rio+20 - Apoio do Ministério do Desenvolvimento
Agrário é essencial para o desenvolvimento
das cooperativas rurais - Por meio de investimentos
financeiros ou do incentivo à preservação
ambiental, os programas de apoio do Ministério
do Desenvolvimento Agrário destinados às
cooperativas rurais têm feito grande diferença
no desenvolvimento de projetos e na sobrevivência
dessas entidades.
“Os programas do MDA são fundamentais
para garantir o pagamento de um preço justo
para os extrativistas e também para agregação
de valor com o beneficiamento de produtos como a
castanha e o látex”, diz o superintendente
da Central de Comercialização Extrativista
do Acre (Cooperacre), Manoel Monteiro de Oliveira.
Oliveira sabe bem das dificuldades enfrentadas antes
da parceria com o MDA. Em 2001 tinha apenas um funcionário
e mais de R$267 mil em dívidas trabalhistas.
Em 2004, a relação com os programas
do Ministério começaram quando a Cooperacre
fez a primeira venda para o Programa de Aquisição
de Alimentos (PAA) na modalidade formação
de estoques. O programa ajudou a equilibrar o preço
da castanha. “Naquele ano, o valor quase dobrou”,
relembra Oliveira.
Atualmente, a Cooperacre movimenta mais de R$35
milhões ao ano, possui uma sede, três
filiais e 250 funcionários devidamente registrados.
A Central reúne 33 cooperativas de 14 municípios
do Acre e possui dois mil associados diretos, escoando
mais de 80% da produção extrativista
brasileira de castanha no Acre.
Outra história de sucesso da relação
com o MDA vem do projeto Reflorestamento Econômico,
Consorciado Adensado (Reca), desenvolvido pela Associação
dos Pequenos Agrossilvicultores, de Nova Califórnia
(RO). Participantes do Programa Nacional de Alimentação
Escolar (Pnae) e do Programa de Aquisição
de Alimentos (PAA), ambos articulados pelo MDA,
ajudam a garantir o ganho para cerca de 200 famílias
de forma direta, e para mais de duas mil pessoas
de forma indireta.
Não muito diferentes são os resultados
conquistados pela Cooperativa dos Agricultores do
Vale do Amanhecer (Coopavam), de Juruena (MT). Antes,
extrativistas e indígenas recebiam entre
R$0,50 e 0,80 por quilo de castanha in natura, compradas
por atravessadores. Hoje, devido à participação
em vários Programas do Governo, principalmente
no Programa de Aquisição de Alimentos
(PAA), articulado pelo MDA, os extrativistas recebem
até R$4,00 pelo quilo in natura e seca.
A Coopavam recebeu recursos do Ministério
do Desenvolvimento Agrário (MDA), por meio
do Instituto Nacional de Colonização
e Reforma Agrária (Incra), que investiu R$336
mil na construção da fábrica
e para a conservação e recuperação
ambiental no assentamento Vale do Amanhecer.
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Cooperativa
do Mato Grosso atingiu quatro dos oito Objetivos
do Milênio
14/06/2012
16:25 - CNO Rio+20 - Copavam atingiu quatro, das
oito” jeitos” de mudar o mundo pactuados
pelos Estados Membros da ONU
A
Cooperativa dos Agricultores do Vale do Amanhecer
(Coopavam), de Juruena (MT), que estará na
Praça da Sociobiodiversidade, dentro da Conferência
das Nações Unidas sobre Desenvolvimento
Sustentável (Rio+20), foi premiada pela 4ª
edição dos Objetivos de Desenvolvimento
do Milênio (ODM-ONU) com a prática:
Amazônia Viva: plantando e colhendo frutos
para um mundo melhor.
Também conhecidos como "8 Jeitos de
Mudar o Mundo" , os ODM-ONU são um conjunto
de metas pactuadas pelos governos dos 193 Estados
Membros da ONU com a finalidade de tornar o mundo
um lugar mais justo, solidário e melhor para
se viver.
O compromisso foi firmado em setembro de 2000, durante
a Cúpula do Milênio. Após analisar
os maiores problemas globais, o membros da ONU estabeleceram
um conjunto de oito macro objetivos, voltados para
as áreas de saúde, renda, educação
e sustentabilidade, a serem alcançados pelas
nações até 2015.
Dos oito objetivos, a Copavam atingiu quatro:
• Erradicar a extrema pobreza e a fome;
• Promover a igualdade entre os sexos e a
autonomia de mulheres;
• Garantir a sustentabilidade ambiental;
• Estabelecer parcerias para o desenvolvimento.
+
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Show
de abertura da Rio+20 dá as boas-vindas aos
participantes da Conferência com apresentação
de escola de samba
14/06/2012
11:00 - CNO Rio+20 - A recepção foi
um convite da co-presidência do CNO para os
5.500 participantes da Conferência - Um show
com integrantes de uma das mais tradicionais escolas
de samba do Rio de Janeiro e com um grupo de samba
foi oferecido como recepção de boas-vindas
às autoridades e convidados da Conferência
das Nações Unidas sobre desenvolvimento
sustentável (Rio+20).
O convite foi feito pelo ministro das Relações
Exteriores, Antonio Patriota e pela ministra do
Meio Ambiente, Izabella Teixeira, co-presidentes
do Comitê Nacional de Organização
da Rio+20. Estiveram presentes cerca de 5.500 pessoas,
entre autoridades e convidados.
A escola veio representada pela comissão
de frente, casal de mestre-sala e porta-bandeira,
destaques, velha guarda, bateria, ala das baianas
e pelas famosas passistas que deram um show de brasilidade.
Os
integrantes se apresentaram com as mesmas fantasias
usadas no desfile do Carnaval deste ano, na Marquês
de Sapucaí.
ONU
Ministro
das Relações Exteriores estreia nova
ferramenta que mede as emissões dos GEE na
Rio+20
14/06/2012
- O Ministro das Relações Exteriores
do Brasil, Antonio Aguiar Patriota, usou hoje (14/06)
pela primeira vez a nova ferramenta online que mede
as emissões dos gases de efeito estufa (GEE)
decorrentes das viagens aéreas destinadas
a Conferência das Nacões Unidas sobre
Desenvolvimento Sustentável (Rio+20).
A ferramenta digital possibilita conhecer e calcular
individualmente as emissões de GEE das viagens
aéreas ao Rio de Janeiro. Os participantes
da Rio+20 poderão comprar Reduções
Certificadas de Emissão (RCEs) para compensá-las.
A cada pagamento, o sistema emite um recibo que
comprova o mecanismo de compensação.
Voluntários no Riocentro, no Parque dos Atletas
e na Arena da Barra portarão tablets com
calculadora de emissões e de máquinas
que aceitam pagamentos dos principais cartões
de crédito internacionais que darão
acesso ao sistema. Também haverá terminais
eletrônicos móveis para efetivar doações
voluntárias por meio de cartão de
crédito ou de débito.
A iniciativa faz parte da estratégia nacional
de compensação das emissões
de GEE na Rio+20 e é uma parceria com o Programa
das Nações Unidas para o Desenvolvimento
(PNUD) e a Caixa Econômica Federal.
Segundo a organização do evento, as
emissões que não puderem ser reduzidas
e que ocorrerem em função da organização
do evento – como o consumo de energia elétrica
e o uso de combustíveis de veículos
oficiais – serão compensadas mediante
o uso de RCE’s, provenientes do Mecanismo
de Desenvolvimento Limpo (MDL) estabelecido pelo
Protocolo de Quioto da Convenção-Quadro
das Nações Unidas sobre Mudança
do Clima.
Estas RCEs serão canceladas no sistema de
registros das Nações Unidas, garantindo
a integridade ambiental da compensação.
O PNUD Brasil ficará encarregado de verificar
este cancelamento, assegurando a mitigação
efetiva.
Segundo o Comitê Nacional de Organização
(CNO) a Rio+20 já possui as RCE’s necessárias
para a compensação das emissões
decorrentes da Conferência, obtidas por meio
de doações de empresas brasileiras.
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Mais
“Brasil
defende a Economia Verde inclusiva”, afirma
Antonio Patriota em entrevista exclusiva para ONU
Brasil
14/06/2012
- Em entrevista a Radio ONU em português na
quarta-feira (13/6), o Ministro das Relações
Exteriores, Embaixador Antonio Patriota, falou sobre
a situação das negociações
do documento que será apresentado aos Chefes
de Estado na Rio+20, além de detalhar o exemplo
do Brasil na Conferência sobre Desenvolvimento
Sustentável da ONU. “Até o fim
da Rio+20 teremos um documento ambicioso, apontando
direções e estabelecendo orientações
para os próximos anos. Esta Conferência
tem um formato inovador, prevê 10 mesas redondas,
que chamamos diálogos, envolvendo representantes
da sociedade civil, setor privado, meio acadêmico,
jovens, mulheres, representantes de uma variedade
grande de interesses”, afirmou o Ministro.
O desafio agora é a elaboração
das metas, que devem ser vistas pelo prisma dos
três pilares: econômico, social e ambiental.
“Devem ser aplicadas por todos os países,
indistintamente de seu grau de desenvolvimento,
orientadas para objetivos globais”. O capítulo
sobre Economia Verde está sendo simplificado
com base em alguns entendimentos fundamentais. “O
Brasil defende a ideia da Economia Verde inclusiva,
um paradigma do Desenvolvimento Sustentável
que tenha muita ênfase no desenvolvimento
social, além do ambiental e econômico”.
De acordo com Patriota, a ideia da erradicação
da pobreza já aparece destacada nos primeiros
parágrafos do documento. “Economia
Verde não é um empecilho, é
um conceito aberto, em construção,
e que pode ser adaptado ao nível de desenvolvimento
de cada país. É uma ideia renovadora
que possui uma relativa flexibilidade”.
O Embaixador destacou que o Brasil já possui
algumas das facetas do Desenvolvimento Sustentável,
tais como “a matriz energética, renovável
em quase 50%, a diminuição nas taxas
de desmatamento na Amazônia, além da
adoção de metas voluntárias
no objetivo de diminuir as emissões de gases
de efeito estufa entre 36% e 39%, em relação
à projeção para 2020?.
Fonte: CNO Rio+20