14/06/2012
- 15h29 - Rio+20 - Renata Giraldi - Enviada especial
- Rio de Janeiro – As negociações
em busca de acordo para o texto final da Conferência
das Nações Unidas sobre Desenvolvimento
Sustentável (Rio+20) podem levar horas apenas
na tentativa de consenso sobre uma expressão.
Isso ocorreu hoje (14) com um dos grupos de negociadores,
que, depois de duas horas, não conseguiu
fechar o impasse em torno da definição
do significado de “economia verde”.
Tentando
apressar as negociações e buscar o
consenso para elaborar o texto final, os líderes
das negociações marcaram duas reuniões.
Uma ocorrerá por volta das 18h desta quinta-feira
e a outra, amanhã (15). O diretor do Departamento
de Desenvolvimento Sustentável, Assuntos
Econômicos e Sociais da Rio+20, Nikhil Seth,
evitou antecipar hoje o que pode ocorrer se os negociadores
não fecharem um acordo sobre os principais
temas. Ele admitiu, porém, que a possibilidade
de não se chegar a um acordo existe.
Isso
ocorre porque os representantes de países
desenvolvidos e em desenvolvimento não têm
a mesma compreensão sobre vários aspectos
mencionados no documento negociado e que será
assinado pelos 115 chefes de Estado e de Governo
na próxima semana. As dificuldades envolvem
desde o sentido distinto das expressões em
cada idioma até percepções
ideológicas e impactos políticos e
econômicos.
Em
meio às sutilezas que cercam as cerca de
200 páginas do documento final, seis aspectos,
apontados como fundamentais, instigam os negociadores
e impedem os avanços nas articulações
pelo fim das divergências. As pendências
cercam as definições sobre metas,
tecnologias, financiamentos, capacitação
de pessoas para execução de programas
relacionados ao desenvolvimento sustentável,
compreensão sobre o significado de economia
verde e novas instituições.
+
Mais
CNI
pede incentivos fiscais para que indústrias
invistam em desenvolvimento sustentável
14/06/2012
- 14h23 – Economia - Rio+20 - Vitor Abdala
- Repórter da Agência Brasil - Rio
de Janeiro – O presidente da Confederação
Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade,
pediu hoje (14) ao governo incentivos fiscais para
que a indústria brasileira invista em mecanismos
de desenvolvimento sustentável. Andrade participou
do Encontro da Indústria para a Sustentabilidade,
que reúne 800 representantes da indústria
brasileira.
“Sugerimos
que os governos estudem uma redução
de impostos para quem realmente investe em responsabilidade
ambiental. No Brasil, já tem incentivo para
contratar, para assinar carteira e o que propomos
é incentivar as empresas que tiverem compromisso
com o meio ambiente”, afirmou Andrade.
Questionada
se o governo estava disposto a criar tais incentivos,
a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira,
que participou do evento, disse que isso não
está sendo discutido no momento.
Fonte: Agência Brasil