15/06/2012
- Organizado pelo Pacto Global da ONU, em cooperação
com o Secretariado da Conferência das Nações
Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável
(Rio+20), o Sistema das Nações Unidas
e a Rede Brasileira do Pacto Global, o Fórum
de Sustentabilidade Corporativa será realizado
entre 15 e 18 de junho no hotel Windsor Barra, Rio
de Janeiro. O evento paralelo deve reunir 2,5 mil
participantes de cerca de 100 países, entre
os quais mil líderes empresariais, ativistas,
educadores, investidores, governos e representantes
da ONU. O objetivo é discutir e apresentar
práticas empresariais que contribuem para
a sustentabilidade.
O
Fórum terá mais de 120 sessões
focadas em seis temas centrais incluídos
na agenda da Rio+20: Energia e Clima; Água
e Ecossistemas; Agricultura e Alimentação;
Desenvolvimento Social; Urbanização
e Cidades; e Economia e financiamento.
“Uma
das ênfases do Fórum será a
discussão dos meios de erradicação
da pobreza, focada na agricultura nos países
em desenvolvimento e pobres. As corporações
estão discutindo formas de oferecer crédito
aos pequenos agricultores, que também são
pequenos empresários”, afirma o Porta-Voz
do Fórum, Tim Wall.
Segundo
a Secretária Executiva da Rede Brasileira
do Pacto Global, Yolanda Cerqueira Leite, a Rede
Brasileira é a quarta em número de
empresas que assimaram o Pacto Global. “A
partir das discussões do Fórum será
apresentado um documento aos Chefes de Estado para
as reuniões de Alto Nível na Rio+20.
Nesses compromissos também serão anunciadas
boas práticas de sustentablidade empresarial.
Outro ponto é aumentar os signatários
do Pacto Global dos atuais 7 mil para 20 mil.”
O
Pacto Global é uma iniciativa da ONU para
mobilizar a comunidade empresarial internacional
para a adoção, em suas práticas
de negócios, de valores fundamentais e internacionalmente
aceitos nas áreas de direitos humanos, relações
de trabalho, meio ambiente e combate à corrupção.
+
Mais
Secretário-Geral
da ONU inicia contagem de 100 dias para o Dia Internacional
da Paz
14/06/2012
- Faltando 100 dias para o Dia Internacional da
Paz – celebrado no dia 21 de setembro -, o
Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu
na quarta-feira (13/06) a todas as pessoas do mundo
que pensem o que elas podem fazer para ajudar na
construção de uma “Paz Sustentável
para um Futuro Sustentável”.
O
líder da ONU observou que a Conferência
das Nações Unidas sobre Desenvolvimento
Sustentável (Rio+20), que começa no
Rio de Janeiro na próxima semana, é
uma oportunidade para o mundo reagir. “Com
dezenas de milhares de políticos, ativistas
sociais, empresários e outros mobilizados
para a ação, a Rio+20 pode nos ajudar
a criar um roteiro global para um futuro sustentável,
o futuro que queremos”, disse Ban.
O
tema desse ano é “Paz Sustentável
para um Futuro Sustentável”. Segundo
Ban Ki-moon, “Os conflitos armados atacam
os próprios pilares do desenvolvimento sustentável,
privando as pessoas da oportunidade de se desenvolver,
criar empregos, proteger o meio ambiente, combater
a pobreza, reduzir os riscos de desastres, promover
a equidade social e assegurar que todos tenham o
suficiente para comer”.
+
Mais
‘Economia
verde precisa de espinha dorsal azul’, defende
Greenpeace na Rio+20
14/06/2012
- O Greenpeace defendeu hoje (14/06) a proteção
dos oceanos para o alcance do desenvolvimento sustentável.
“Uma economia verde precisa de uma espinha
dorsal azul” foi o mote da organização
no debate de um Plano de Resgate dos Oceanos. As
propostas discutidas pelo Major Group Oceanos podem
ser acrescentadas no documento final da Conferência
das nações Unidas sobre desenvolvimento
Sustentável (Rio+20).
Pesquisadores
de várias organizações levantaram
as principais medidas necessárias para a
proteção dos mares. Fonte de biodiversidade,
alimento e desenvolvimento econômico para
bilhões de pessoas, os ecossistemas marinhos
estão sob constante ameaça por causa
de pescas ilegais, industriais e predatórias,
lacunas no sistema de governança e poluição.
Segundo
os especialistas, um dos grandes desafios é
a integração dessas distintas áreas
em apenas um instrumento internacional de implementação
sob a Convenção das Nações
Unidas sobre o Direito do Mar (UNCLOS).
“É
preciso deixar claro que os diversos setores que
precisam ser protegidos são integrados, da
pesca predatória ao combate à poluição”,
disse Richard Page, Coordenador de campanha Oceanos,
do Greenpeace.
Para
ele, outro ponto fundamental é basear essa
proteção nos direitos humanos, já
que milhões de pescadores artesanais e trabalhadores
da pesca em pequena escala dependem dos mares para
viver. “A proteção dos oceanos
é um imperativo ambiental, econômico
e social”, afirmou Page.
Atualmente,
segundo a International Union for the Conservation
of Nature, 64% das águas internacionais não
estão protegidas por diretrizes globais.
Fonte: ONU