15/06/2012
- 6h38 - Meio Ambiente Rio+20 - Renata Giraldi e
Carolina Gonçalves - Enviadas especiais da
Agência Brasil - Rio de Janeiro – No
Riocentro, onde ocorrem as discussões políticas
da Conferência das Nações Unidas
sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20,
há um universo paralelo. É o Pavilhão
2, no qual estão instalados 13 pequenos restaurantes,
cinco quiosques e um supermercado. Nesse espaço,
os serviços têm como base moedas estrangeiras
– o dólar e o euro –, fazendo
com que os preços dos alimentos e bebidas
sejam superiores aos cobrado nas ruas das principais
cidades do país.
Sem
opção de escolha, porque o Riocentro
está localizado em uma região isolada
da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, quem participa
da Rio+20 acaba sendo levado a submeter-se aos elevados
preços cobrados nos estabelecimentos que
estão na área da convenção.
O
sorvete pode chegar a custar R$ 40. Segundo a placa
informativa sobre preços, a taça é
completa e tem vários sabores. Um simples
cafezinho tem o valor cobrado em euro ou dólar
– com direito à placa informativa indicando
a cotação do dia.
Caso
a fome aperte, as opções de massas
rápidas, feitas no estilo fast food, e saladas
ficam em torno de R$ 30. Uma fatia de pizza sai
a R$ 10. Há ainda um cartel informal para
a cobrança dos preços de refrigerantes
e sucos em lata, assim como garrafas de 300 mililitros
de água sem gás. Todos esses produtos
custam R$ 5.
Para
os que quiserem tentar uma opção mais
em conta, a possibilidade é entrar no único
restaurante que há no pavilhão. No
mercado, os valores também estão acima
dos praticados no comércio convencional.
No entanto, é possível comprar um
sanduíche natural por R$ 3,99 e uma maçã
e pera a R$ 1.
+
Mais
Aeronáutica
diz que Rio+20 não provocará transtornos
a passageiros de avião
15/06/2012
- 12h50 - Nacional Rio+20 - Vitor Abdala - Repórter
da Agência Brasil - Rio de Janeiro –
A chegada e partida de 196 aviões com chefes
de Estado e Governo, e suas delegações,
no Aeroporto Internacional Tom Jobim/Galeão,
durante a Rio+20, não deverá provocar
transtornos ou atrasos para os passageiros do Rio
de Janeiro. A expectativa é da Aeronáutica,
que coordena o esquema de segurança e de
recepção das comitivas estrangeiras.
De
acordo com a Força Aérea, as delegações
chegarão em 125 voos comerciais e 71 aeronaves
oficiais. Segundo o chefe do Centro de Gerenciamento
da Navegação Aérea (CGNA),
coronel Ary Bertolino, mesmo nos momentos mais críticos
(dias 19 a 22), não deverá haver grandes
transtornos para os passageiros.
A
garantia leva em conta que, prevendo a chegada de
um grande número de aviões extras
no aeroporto, a Aeronáutica negociou o cancelamento
e o remanejamento de horário de alguns voos
com as companhias aéreas.
“Na
realidade, nós temos uma demanda de chegada
de chefes de Estado no dia 20, pela manhã,
e saídas ao final da tarde do dia 22. Então
pedimos que alguns voos fossem remanejados de horário
para fora desses períodos, de forma que pudéssemos
atender a demanda tanto dos chefes de Estado quanto
dos passageiros regulares, de modo que os terminais
não sofram nenhum impacto de atraso ou transtornos”,
disse.
Segundo
ele, cerca de 20 voos na quarta-feira (20) e 30
na sexta-feira (22) foram cancelados ou tiveram
seus horários modificados. “Todo o
planejamento foi feito para que, durante a Rio+20,
não haja atrasos nos voos”, disse o
oficial.
Os
chefes de Estado que chegarem em aviões oficiais
serão recebidos na Base Aérea do Galeão,
que divide a pista de pouso e decolagem com o Tom
Jobim. Já aqueles que chegarem em aviões
comerciais, desembarcarão no terminal de
passageiros do próprio aeroporto civil. Quatro
portões foram separados para essas chegadas,
nos dois terminais.
Um
esquema foi montado com a Receita, a Polícia
Federal e a Vigilância Sanitária para
agilizar os desembaraços oficiais de chegada
das comitivas tanto na Base Aérea quanto
no Tom Jobim. Ambulâncias também ficarão
posicionadas para atender os visitantes em caso
de emergência médica. Casos mais graves
serão atendidos no Hospital da Força
Aérea, próximo ao Galeão.
Em
geral, o processo de pouso e desembarque durará,
em média, 20 minutos. Na saída dos
chefes de Estado, a Força Aérea planejou
um esquema para evitar que eles precisem esperar
pelo embarque. Entretanto, caso haja algum imprevisto
que atrase a partida da aeronave, há oito
salas reservadas na Base Aérea do Galeão
para acomodá-los.
Fonte: Agência Brasil