V
EcoSP debate poluição atmosférica
Pick-upau aborda aquecimento global e código florestal
durante EcoSP 2011
15/11/2011
- O quinto bloco de palestras do V EcoSP, esteve voltado
para discutir estratégias de redução
de gases do efeito estufa e o aquecimento global, recuperação
de áreas degradadas e o mercado de créditos
de carbono. O tema foi abordado na palestra ministrada pela
Heloisa Candia Hollnagel, da Agência Ambiental Pick-upau.
A
palestra começou com a apresentação
do panorama histórico dos marcos regulatórios
que evidenciam a preocupação do homem com
as mudanças climáticas. Entre eles o Protocolo
de Kyoto (1997), o Rio + 10 (2002) e a criação
da Lei nº 12.187 (2009), que fala sobre a Política
Nacional sobre as Mudanças do Clima.
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Auditório
Elis Regina recebe palestras durante o EcoSP. |
Conforme
disse a palestrante, tais ações buscam o desenvolvimento
sustentável, ou seja, atender as necessidades presentes
de produção e consumo sem afetar a capacidade
das gerações futuras, pensando sempre no equilíbrio
ambiental do planeta. “É nesse contexto que
surge o conceito de gestão ambiental, caracterizado
por um conjunto de políticas, programas e práticas
administrativas e operacionais que levam em conta a saúde
e a segurança das pessoas e a proteção
do meio ambiente”, afirmou.
Hollnagel
explicou que o inventário de Gases do Efeito Estufa
(GEE) é um diagnóstico de uma empresa, setor
econômico, cidade, estado ou país para a determinação
das fontes geradoras de gases nas atividades produtivas
e a quantidade lançada na atmosfera.
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Público
participa de campanha no stand do Pick-upau. |
Tal
relatório deve seguir padrão internacional
e a realização depende de definições
dos limites organizacionais do inventário e dos operacionais,
além de selecionar metodologias de cálculo
e fatores de emissão, coleta de dados das atividades
resultantes na emissão de GEE, cálculo das
emissões e por fim elaboração do relatório.
De
acordo com ela, os resultados obtidos nos inventários
de GEE geram a possibilidade de contribuição
para a diminuição dos gases na atmosfera,
captação de recursos ou novos investimentos,
a chamada economia verde, planejamento de procedimentos
que garanta eficácia econômica, energética
e/ou operacional.
Isso
contribui na redução de custos além
de gerar oportunidades de comércio no mercado de
créditos de carbono, através das Reduções
Verificadas de Emissões (RVE), Reduções
das Emissões de Desmatamento e Degradação
(REDD) e Incremento do Estoque de Carbono Florestal.
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No
intervalo. Stand do Pick-upau recebeu centenas de
pessoas durante os três dias de eventos. Veja
mais! |
No
Brasil, a comercialização dos créditos
de carbono é determinada pela norma ABNT–NBR
15.948, que define os princípios e requisitos, orientando
a atividade no mercado voluntário de carbono.
Em
relação às áreas degradadas,
Hollnagel mencionou alguns exemplos de degradação,
como o desmatamento, incêndios, queima de combustíveis
fósseis e aterros sanitários. “O conceito
de recuperação está associado à
idéia de que o local alterado deverá ter qualidades
próximas às anteriores, devolvendo o equilíbrio
dos processos ambientais”.
Por
fim, como estratégias de recuperação
de áreas degradadas ela citou a sucessão ecológica
(recuperação natural), reflorestamento, indução
do banco de sementes e enriquecimento vegetal. “Os
projetos de reflorestamento devem conter estudo dos remanescentes
florestais dos locais a serem recuperados, levantamento
das condições ambientais e possíveis
formas de degradação, análise do solo
e escolha do modelo de recuperação, de acordo,
é claro, com os objetivos e características
locais”.
Fonte: FNE
Sobre
o EcoSP
É um evento arquitetado e organizado pelo SEESP (Sindicato
dos Engenheiros do Estado de São Paulo) e pela FNE
(Federação Nacional dos Engenheiros), sem
fins lucrativos. O objetivo é sensibilizar engenheiros
sobre a importância de participar da organização
de uma sociedade sustentável e mais justa.
Da Redação
Com informações da FNE