Ex-diretores
da Eternit são condenados pelo uso de amianto na
Itália
Justiça cumpre seu papel na Europa
27/02/2012
- O Tribunal de Turim, no noroeste da Itália, condenou
a 16 anos de prisão o magnata suíço
e ex-proprietário do grupo Eternit, Stephan Schmidheiny,
de 64 anos, e o barão belga e ex-dirigente da empresa
Jean-Louis Marie Ghislain de Cartier de Marchienne, de 89
anos, pela morte de cerca de 2.000 pessoas pelo o uso do
amianto em suas obras por desastre ambiental doloso e por
não cumprir os requisitos de segurança do
trabalho.
Ambos
responsáveis pela Eternit Génova, foram condenados
por não terem adotado as medidas necessárias
para evitar que os trabalhadores e os habitantes das proximidades
às diferentes sedes da empresa ficassem expostos
ao pó de amianto. As vítimas eram empregados
da fábrica ou habitantes das localidades onde a Eternit
tinha suas sedes.
O tribunal ordenou o pagamento de indenização
no valor de 25 milhões de euros a Casale Monferrato,
20 milhões à região do Piemonte, cuja
capital é Turim, e 4 milhões à Cavagnolo.
O ministro da saúde italiano, Renato Balduzzi, qualificou
a sentença de "histórica, tanto pelos
aspectos sociais quanto pelos estritamente técnico-jurídicos".
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Saiba mais sobre o Amianto
Da
Redação
Com informações das agências de notícia
Foto: Reprodução/La Stampa
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