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Propina para derrubar árvores em São Paulo, antes não tinha, agora tem
Ex-secretário municipal do verde é alvo de denúncias de corrupção

05/07/2012 – O ex-secretário municipal do Verde e Meio Ambiente de São Paulo, Eduardo Jorge Sobrinho, foi acusado por uma ex-executiva da BGE, empresa do grupo Brookfield que administra shoppings, de ter recebido R$ 200 mil para aprovar as compensações ambientais da reforma do shopping Pátio Higienópolis, em 2009.

A acusação foi feita em depoimento à Promotoria e terá de ser repetida na Justiça. Ao jornal Folha de São Paulo, Jorge diz que a acusação é uma calúnia e que se a ex-funcionária da BGE mantiver a declaração será processada. “O processo está todo regular. São milhares de processos nesses sete anos e meio [em que esteve na pasta]. Nunca teve nenhuma reclamação contra a legalidade, contra a lisura dos processos. Nenhuma. Às vezes tem reclamação do mérito. Mas sobre a legalidade, sobre lisura, nenhuma”, disse o ex-secretário, que era cotado para ser candidato a vice-prefeito na chapa do tucano José Serra.

Reprodução

No entanto, foi apurado que o processo do shopping levou apenas sete dias para ser finalizado, enquanto, em média, essa liberação pode levar até 60 dias. Agora, a defesa de Eduardo Jorge quer processar o promotor Silvio Marques, que segundo o advogado de defesa Belisário dos Santos Jr, o promotor teria divulgado informações irregularmente sobre uma investigação que seria sigilosa.

"O promotor disse que havia outras pessoas envolvidas, mas que ele não podia revelar o nome porque era uma investigação sigilosa. Mas é sigiloso só em relação às outras pessoas, não em relação ao Eduardo Jorge?", disse o advogado à Folha de São Paulo.

No depoimento, a ex-executiva da BGE disse como e para quem o valor era destinado. Segundo a denúncia, o gerenciador da obra do shopping, Antonio Carlos Chapella, disse que o dinheiro (propina) iria para Jorge, afirmando que ela própria vistou a nota fiscal para justificar a saída do dinheiro.

Já o promotor afirma que além da inocência de seu cliente o advogado também terá que provar que foi ele (promotor) quem divulgou à Folha copia do depoimento da ex-executiva.

A ex-funcionária disse ainda à Promotoria que o shopping retirou árvores antes de obter a licença, tendo a conivência de fiscais municipais. Para a realização de uma obra que tenha impactos ambientais diretos, o empreendimento deve firmar um termo de compensação ambiental. Em agosto de 2007, o shopping Pátio Higienópolis informou à Secretaria do Verde e Meio Ambiente de São Paulo, que durante uma reforma deveria retirar sete árvores e transplantar outras 21, e que 105 seriam preservadas.

A análise da SVMA foi concluída em abril de 2008, aceitando os termos e informando que o shopping deveria plantar 12 árvores em seu terreno e entregar 1.167 mudas à prefeitura. Contudo, para que árvores fossem retiradas, seria preciso assinar o TCA, e somente após a aprovação da obra pelo Aprov, órgão da Secretaria de Habitação, isso seria possível.

Para o caso do Pátio Higienópolis, o Aprov emitiu o alvará no do dia 23 de julho de 2009, sete dias depois, no dia 30, o processo foi aprovado pela Secretaria do Verde e Meio Ambiente, pasta de Eduardo Jorge. Essa é a segunda vez, em poucos meses, que Eduardo Jorge é acusado de irregularidades a frente da SVMA. Recentemente teve seus bens bloqueados por conta das investigações na empresa Controlar.

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Da Redação
Com informações da Folha de São Paulo

 
 
 
 

 

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