Vetos
de Dilma devem levar discussão do código para
o STF
Nove vetos ao texto do Código Florestal desagradam
a todos
21/10/2012
- Os vetos do governo à nova regulamentação
do Código Florestal deixaram insatisfeitos ruralistas
e ambientalistas, que prometem levar a batalha ao Supremo
Tribunal Federal (STF). Enquanto os ativistas consideraram
insuficientes os nove pontos abordados pelo decreto presidencial,
a bancada ruralista foi surpreendida com a costura política
patrocinada pelo Planalto, que esvaziou críticas
de setores ligados ao agronegócio.
Ontem,
o vice-líder do DEM, deputado Ronaldo Caiado (GO),
anunciou que o partido vai entrar com uma Ação
Direta de Inconstitucionalidade (Adin)no STF e apresentar
um decreto legislativo para anular os efeitos do decreto
da presidente Dilma Rousseff que preenche as brechas deixadas
pelos vetos.
“O
decreto existe para normatizar lei já existente,
não para substituir leis aprovadas pelo Congresso”,
explicou. Caiado afirma que o tribunal atenderá às
expectativas de seu partido.
“A
presidente Dilma está se curvando muito mais à
pressão de ONGs internacionais em detrimento de um
setor que sabe o que é meio ambiente e sabe preservar”,
alegou. Ele afirma que o produtor foi “mais uma vez
penalizado com regras incompatíveis à sua
atividade”.
Mais
moderado, o vice-presidente da Frente Parlamentar da Agricultura
(PFA), senador Waldemir Moka (PMDB-MS), anunciou que a entidade
fará avaliação técnica dos nove
vetos da presidente ao Código para saber se eles
prejudicam o setor ou se eram necessários para atender
a outros segmentos do País. “Não é
o caso de polemizar, uma análise equilibrada evitará
um enfrentamento desnecessário.”
A
presidente da Confederação Nacional de Agricultura
(CNA), senadora Kátia Abreu (PSD-TO), foi cautelosa.
Ela endossou a iniciativa de Dilma de excluir alguns pontos
como o da fruticultura nas margens dos rios, “que
poderia trazer risco da contaminação de defensivos”,
mas diz que cabe aos parlamentares dar a última palavra
sobre o Código, votando cada um dos vetos. “Se
não estou 100% satisfeita como produtora rural, me
considero 100% contemplada como cidadã, pois tivemos
espaço para debater e chegamos a um bom termo na
legislação.”
Mas
a intenção de examinar os vetos não
será concretizada, como adiantou ontem o presidente
do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Além da
necessidade de furar a filar de outros 2.424 vetos engavetados,
Sarney alegou que não há tempo hábil
para que sejam examinados vetos que ele, pessoalmente, considera
necessários. “Foram vetos de correção,
afim de restaurar o antigo acordo que possibilitou a votação
do Código. Eles retomam aquele espírito de
não ficar radicalizado.”
Em
oposição a Caiado, o relator do Código
no Senado, Luiz Henrique (PMDB-SC), apoiou as alterações
feitas por Dilma. Alega que, com os vetos, fica ressuscitada
parte do texto que apresentou. “Temos de pensar no
Brasil capaz de manter a igualdade entre produção
e preservação”, defendeu. “O Código
não é o ideal, mas foi além do possível
diante da correlação de forças do Congresso.”
Kátia Abreu destacou como ponto positivo do novo
Código o fato dele acabar com a interferência
de ONGs sobre o Ministério do Meio Ambiente e o Ibama,
os quais, na sua opinião, “tornam-se novamente
republicanos”.
Pressão.
Associações ambientalistas contrárias
à aprovação do novo Código Florestal
devem fazer reunião na próxima terça-feira,
dia 23, para definir como acionar o STF. Cerca de 200 movimentos,
incluindo associações de juízes, ex-ministros
do Meio Ambiente, sindicalistas e estudantes, vão
se encontrarão na sede da CNBB, em Brasília,
para articular suas ações, visando a provar
a inconstitucionalidade do Código.
“Foi
uma valsa descompassada. O texto que alterou a MP deu três
passos para os ruralistas. Os vetos de Dilma foram um passo
para a proteção ambiental. Ela rejeitou a
última série de estragos do Congresso, mas
não corrigiu todos os problemas da lei”, diz
André Lima, consultor jurídico da SOS Mata
Atlântica e do Instituto de Pesquisa Ambiental da
Amazônia (Ipam).
O
Comitê Brasil em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento
Sustentável, coalizão que reúne 163
organizações da sociedade contrárias
ao novo Código, montou uma equipe jurídica
para estudar as inconstitucionalidades da lei.
“Temos
colaboradores do MPF, da Associação dos Juízes
Federais, dos procuradores federais e outras entidades.
Queremos ter noção exata do tamanho do problema”,
explica o especialista em políticas públicas
da WWF, Kenzo Jucá Ferreira.
Para
ele, o próprio decreto presidencial anunciando a
criação do Cadastro Ambiental Rural e o Programa
de Recuperação Ambiental pode ser considerado
inconstitucional: “A presidente está disciplinando
coisas que deveriam ser prerrogativas do Congresso. Isso
sinaliza que não só está aberta a temporada
das Adins (Ação Direta de Inconstitucionalidade),
como sentimos que será inevitável o STF se
posicionar”
Fonte: jornal “O Estado de S. Paulo”
+
Mais
Dilma
contraria bancada ruralista e decide vetar 9 pontos do Código
Florestal
BRENO
COSTA/DE BRASÍLIA - Com a justificativa de impedir
anistias a desmatadores, a presidente Dilma Rousseff decidiu
barrar benefícios que grandes proprietários
de terra teriam na recomposição de matas nas
beiras de rio.
Após
dias de discussões, a presidente decidiu, no limite
do prazo previsto em lei, vetar nove pontos aprovados em
setembro pelo Congresso nas regras do novo Código
Florestal. A decisão da presidente contraria posições
da bancada ruralista.
Os
pontos derrubados pela presidente serão detalhados
na edição de amanhã (19) do "Diário
Oficial da União". Entre eles está o
veto à redução de margens de rios a
serem reflorestadas em grandes e médias propriedades,
e a retomada da proposta original do governo.
Esse
era um dos principais pontos de conflito entre o Palácio
do Planalto e a bancada ruralista, que conseguiu alterar
o texto defendido pelo governo, aliviando o impacto para
médios e grandes proprietários.
Para
retomar a posição expressa em medida provisória
enviada em maio ao Congresso - e que acabou sendo alterada
- a presidente assinou um decreto, que também será
publicado amanhã. Esse decreto, cuja publicação
estava prevista apenas para novembro, já regulamentará
as regras do Cadastro Ambiental Rural e do PRA (Programa
de Recuperação Ambiental).
A
recuperação de áreas desmatadas é
condicionante para livrar proprietários rurais de
multas.
Outro
veto refere-se à possibilidade, defendida por ruralistas,
que para efeito de recomposição fosse levado
em conta o plantio de árvores frutíferas.
Em
entrevista no Palácio do Planalto, após uma
última reunião com a presidente Dilma, a ministra
Izabella Teixeira (Meio Ambiente) disse que o objetivo dos
vetos é preservar um tripé de princípios:
"não anistiar, não estimular desmatamentos
ilegais e assegurar justiça social".
Os
vetos, segundo a ministra, atingiram "todo e qualquer
texto que leve ao desequilíbrio entre ambiental e
social".
É
a segunda vez que Dilma usa o poder de veto contra mudanças
feitas por parlamentares em texto defendido pelo Planalto.
Em maio, a estratégia usada pelo governo foi enviar
uma medida provisória reforçando pontos defendidos
pelo governo, mas derrubados na primeira discussão
no Congresso. Agora, os vetos vieram acompanhados de decreto.
Perguntada
se o governo se preocupava com uma reação
negativa de parlamentares, Izabella Teixeira disse que o
governo "sempre estará aberto ao diálogo
com o Congresso".
O
texto do Código Florestal ainda demandará
a publicação de outros decretos e portarias
ministeriais. No entanto, não há data definida
para a regulamentação desses outros pontos.
Fonte: Folha de S. Paulo
+
Mais
Verdes
e ruralistas divergem sobre vetos a pontos do Código
Florestal
18/10/2012
- 19h49 - Meio Ambiente Política - Iolando Lourenço
e Ivan Richard - Repórteres da Agência Brasil
- Brasília – Em lados opostos durante a tramitação
do Código Florestal no Congresso, ambientalistas
e ruralistas mantiveram a divergência em relação
aos nove vetos da presidenta Dilma Rousseff ao texto aprovado,
em setembro, por deputados e senadores. Enquanto representantes
do agronegócio criticaram as mudanças, os
verdes elogiaram, em parte, os vetos.
O
vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária,
deputado Luiz Carlos Heinze (PP-RS), classificou os vetos
como “um retrocesso” para a agricultura do país
e um “desrespeito” ao Parlamento. “A gente
lamenta [os vetos]. Construímos um grande acordo
na comissão especial e ele foi quebrado pelo Executivo”,
disse Heinze à Agência Brasil.
Em
nota, o Partido Verde ressaltou que os vetos resgataram
parte do conteúdo original da Medida Provisória
(MP) 571 e recuperam algumas garantias ambientais. “De
uma forma geral, a bancada do Partido Verde reconhece que,
com o resgate de importantes garantias que haviam sido suprimidas,
as medidas representam relevantes ganhos ambientais e sociais”,
diz trecho do documento.
Os
verdes, no entanto, lamentaram que os vetos não tenham
atingido a chamada anistia aos desmatadores. “Lamenta-se,
porém, a anistia, que continua sendo concedida a
quem desmatou irregularmente até 22 de julho de 2008,
bem como a manutenção dentre outros aspectos
que flexibilizam a norma, como no caso do Artigo 11-A, que
possibilita a exploração econômica de
apicuns e salgados, por empreendimentos de salinas e carcinicultura,
colocando em risco o ecossistema mangue”.
Já
o Democratas anunciou que irá ingressar no Supremo
Tribunal Federal (STF) com uma ação direta
de inconstitucionalidade (Adin) questionando o decreto editado
hoje pela Presidência da República para preencher
lacunas deixadas na Lei do Código Florestal. O vice-líder
do partido, deputado Ronaldo Caiado (GO) informou que apresentará
um projeto de decreto legislativo para tentar anular os
efeitos do decreto.
“A
presidenta Dilma quer legislar e criar novas regras por
decreto, não vamos aceitar. Esse instrumento existe
para normatizar lei já existente, não para
substituir leis aprovadas pelo Congresso Nacional”,
disse Caiado por meio de nota.
Fonte: Agência Brasil
+
Mais
Vetos
ao Código Florestal dividem parlamentares
18/10/2012
- 12h30 - Meio Ambiente Política - Marcos Chagas
e Karine Melo - Repórteres da Agência Brasil
- Brasília - Os nove vetos feitos pela presidenta
Dilma Rousseff ao texto da Medida Provisória (MP)
do Código Florestal aprovado pelo Congresso em setembro
dividiram os parlamentares que fecharam um acordo para viabilizar
a votação da matéria na Câmara
e no Senado. Para o relator Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC),
“a lei propicia ao país manter-se como referência
ambiental para o mundo e suprir a demanda por alimentos”.
O
senador catarinense destacou que, neste momento, não
cabe pensar em posicionamentos dos setores da base agropecuária
e ambientalistas. Ele acredita na possibilidade de o presidente
do Senado, José Sarney (PMDB-AP), colocar em votação
os vetos à MP do Código Florestal. Ele ponderou,
porém, que “existe uma fila de vetos”
que aguardam apreciação pelo Congresso.
A
presidenta da Confederação da Agricultura
e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia
Abreu (PSD-TO), também considerou um avanço
o texto sancionado por Dilma Rousseff. Para ela, embora
não seja um texto que satisfaça todo o setor
agropecuário, o código dá uma “segurança
jurídica” a partir de agora.
A
senadora é favorável a alguns dos vetos feitos
por Dilma Rousseff. Especialmente, ela citou a proibição
de se recompor áreas de preservação
permanente (APPs) com árvores frutíferas.
“O plantio de frutíferas em larga escala só
é viável com o uso de muito defensivo agrícola.
Não se consegue produzir frutas sem defensivo. Não
estamos falando de plantar um pé de goiaba, estamos
falando em plantio de larga escala o que vai contaminar
rios e nascentes”, destacou a presidenta da CNA.
O
presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), disse
que os vetos feitos pelo Executivo foram necessários
para o equilíbrio das discussões entre ruralistas
e ambientalistas. Ele descartou a possibilidade de colocar
os vetos para a análise do Congresso e acrescentou
que existem mais de mil vetos aguardando apreciação.
Outros
parlamentares, entretanto, consideram que a presidenta Dilma
Rousseff colocou em risco a relação do Executivo
com o Legislativo. Segundo Ana Amélia Lemos (PP-RS),
os vetos “anularam” o papel do Congresso e podem
gerar um contencioso na relação dos dois poderes.
O
senador Cyro Miranda (PSDB-GO) também foi contrário
aos vetos. Para ele, a presidenta Dilma poderia ter designado
um parlamentar da base para questionar os pontos com os
quais não concordava durante as discussões
no Congresso. “Todo dia a presidenta recebia um relato
sobre os avanços do acordo em construção”,
disse. Segundo ele, Dilma terá problemas com sua
base passado o momento eleitoral.
Fonte: Agência Brasil
+
Mais
Mensagem
presidencial explica os nove vetos ao Código Florestal
18/10/2012
- 15h21 - Meio Ambiente Política - Ivan Richard -
Repórter da Agência Brasil - Brasília
- Em mensagem enviada ao presidente do Congresso Nacional,
senador José Sarney (PMDB-AP), a presidenta Dilma
Rousseff enumera os motivos que levaram aos nove vetos ao
Projeto de Lei de Conversão 21, aprovado em setembro
pelo Legislativo, que trata de alterações
no Código Florestal.
Segundo
explicou a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira,
em entrevista concedida ontem (17), os vetos, no conjunto,
buscaram preservar o princípio que justificou a edição
da medida provisória, “que significa não
anistiar, não estimular desmatamentos ilegais e assegurar
a justiça social”.
Na
mensagem, publicada na edição de hoje (18)
do Diário Oficial da União, a presidenta informa
que os vetos atendem a orientações dos ministérios
do Meio Ambiente, da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário,
além da Advocacia-Geral da União (AGU).
O
governo relaciona argumentos ambientais e jurídicos
na mensagem ao Congresso. O veto ao Parágrafo 9º
do Artigo 4º, por exemplo, ocorreu porque a alteração
no texto original da Medida Provisória 571 provocaria
“dúvidas sobre o alcance do dispositivo”,
o que poderia levar a “controvérsias jurídicas
na aplicação da norma”.
Já
o veto ao Inciso 2º do Parágrafo 4º do
Artigo 15 foi motivado porque, na interpretação
do Palácio do Planalto, diferentemente do previsto
no Inciso I do mesmo artigo, o dispositivo “impõe
uma limitação desarrazoada às regras
de proteção ambiental”.
Para
o Executivo, o Parágrafo 1º do Artigo 35 permitiria
a interpretação de que passaria a ser exigido
o controle de origem do plantio de espécies frutíferas
pelos órgãos ambientais. A medida, na avaliação
da Presidência da República, “burocratiza
desnecessariamente a produção de alimentos”
e, por isso, foi alvo de veto.
De
outro lado, o veto ao Parágrafo 6º do Artigo
59 do projeto de lei de conversão foi motivado porque
o dispositivo, na análise do governo, ao impor aos
produtores rurais prazo de 20 dias para a adesão
ao Programa de Regularização Ambiental (PRA),
limitaria “de forma injustificada” a possibilidade
de que eles promovam a regularização ambiental
de seus imóveis rurais.
De
acordo com o Executivo, o veto ao Inciso 1º do Parágrafo
4º do Artigo 61-A ocorreu porque o dispositivo reduz
a proteção mínima e amplia “excessivamente”
a área de imóveis rurais alcançadas
pela norma, o que elevaria o impacto ambiental e quebraria
a lógica da chamada “escadinha”.
Incluída
no texto original da medida provisória enviada pelo
Executivo ao Congresso em maio, a escadinha prevê
que a recomposição de áreas desmatadas
variaria de acordo com o tamanha da propriedade.
Já
o Inciso 5º do Parágrafo 13 do Artigo 61-A,
que previa o plantio de árvores frutíferas
nas áreas a serem recompostas, foi vetado porque,
na interpretação do Palácio do Planalto,
a autorização indiscriminada do uso isolado
de frutíferas para a recomposição de
áreas de Proteção Permanente (APPs),
independentemente do tamanho da propriedade, poderia comprometer
a biodiversidade dessas áreas.
Segundo
a mensagem presidencial, o veto ao Parágrafo 18 do
Artigo 61-A foi feito com a justificativa de que a redução
excessiva do limite mínimo de proteção
ambiental dos cursos d ´água inviabilizaria
a sustentabilidade ambiental no meio rural. Além
disso, a ausência de informações detalhadas
sobre a situação dos rios intermitentes no
país impediria uma avaliação específica
dos impactos do dispositivo.
O
Inciso 3º do Artigo 61-B foi alvo de veto porque, na
análise do governo, o disposto altera a proposta
original enviado ao Congresso e, com isso, “desrespeita
o equilíbrio entre tamanho da propriedade e faixa
de recomposição”.
Na
proposta original, apenas os pequenos proprietários,
com imóveis rurais de até quatro módulos
fiscais, teriam benefícios, tendo em vista “a
sua importância social para a produção
rural nacional”. Para o governo, a ampliação
do alcance do dispositivo causaria impacto direto à
proteção ambiental de parcela significativa
território nacional.
Por
fim, o veto ao Artigo 83 do projeto de lei de conversão
aprovado pelo Congresso em setembro último foi motivado
pela justificativa de que, ao revogar dispositivos pertencentes
ao próprio diploma legal no qual está contido,
a normal violaria “princípios de boa técnica
legislativa, dificultando a compreensão exata do
seu alcance”.
Além
disso, justificou o Planalto, a revogação
do Item 22 do Inciso 2º do Artigo 167 da Lei no 6.015,
de 31 de dezembro de 1973, dispensa a averbação
da reserva legal sem que haja ainda um sistema substituto
que permita ao Poder Público controlar o cumprimento
das obrigações legais.
O
veto é uma prerrogativa presidencial garantida no
Parágrafo 1º do Artigo 66 da Constituição
Federal. Segundo o texto, “se o Presidente da República
considerar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional
ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á
total ou parcialmente”, devendo, em 48 horas, comunicar
os motivos ao presidente do Senado Federal.
Fonte: Agência Brasil
Editoral
Floresta Faz Diferença