FAESP/SENAR
visita Projeto Refazenda
Federação foi conhecer as instalações
do viveiro de mudas nativas do Refazenda em Terra Indígena
03/02/2013
– Integrantes da Federação da Agricultura
e Pecuária do Estado de São Paulo –
FAESP e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural
– SENAR, estiveram na última quarta-feira,
30/01, no viveiro do Refazenda, instalado na Terra Indígena
Guarani Tenonde Porã, no extremo sul da capital paulista.
Os
dirigentes conheceram a produção florestal
do Refazenda, atualmente com mais de 115 espécies
nativas da Mata Atlântica e do Cerrado, conversou
com a equipe de indígenas do projeto e teve acesso
as inúmeras pesquisas desenvolvidas no viveiro. Os
integrantes da comissão ficaram surpresos com a biodiversidade
e alta capacidade da produção, hoje em torno
de 120.000 mudas/ano, e a relação de baixo
custo para a manutenção do projeto.
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Técnicos
da FAESP/SENAR visitam viveiro do Refazenda. |
A
FAESP/SENAR e a Agência Ambiental Pick-upau discutem
formas de parceria para integrar a produção
da agricultura e pecuária e a preservação
de remanescentes de florestas nativas e as novas diretrizes
que o Código Florestal deve apresentar aos produtores
rurais no Estado de São Paulo, no que diz respeito
à recuperação das áreas degradadas
em suas propriedades.
Segundo
a coordenadora do Refazenda e presidente da Agência
Ambiental Pick-upau, Andrea Nascimento, os setores deverão
se unir para resolver as questões e os desafios que
o novo Código Florestal trará. “Com
a definição sobre as regras de recuperação
e preservação das florestas nativas e seus
remanescentes, acredito que será importante os setores
se alinharem para buscarem alternativas, tecnologias e protocolos
que facilitem a recuperação das áreas
desmatadas e a manutenção das áreas
remanescentes”, conclui Nascimento.
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Técnicos
da FAESP/SENAR visitam viveiro do Refazenda. |
Da
Redação
Fotos: Pick-upau/Divulgação
Sobre
o Pick-upau
A Agência Ambiental Pick-upau é uma organização
não governamental sem fins lucrativos de caráter
ambientalista 100% brasileira, fundada em 1999, por três
ex-integrantes do Greenpeace-Brasil. Originalmente criada
no Cerrado brasileiro, tem sua base, próxima a uma
das últimas e mais importantes reservas de Mata Atlântica
da cidade São Paulo. Por tratar-se de uma organização
sobre Meio Ambiente, sem uma bandeira única, o Pick-upau
possui e desenvolve projetos em diversas áreas ambientais.
Desde a educação e o jornalismo ambiental,
através do Portal Pick-upau – Central de Educação
e Jornalismo Ambiental, hoje com cerca de 50.000 páginas
de conteúdo totalmente gratuito; passando por programas
de produção florestal e reflorestamento, questão
indígena, comércio justo, políticas
públicas, neutralização de gases de
efeito estufa até a pesquisa científica, com
ênfase na biodiversidade (fauna e flora). Saiba mais:
www.pick-upau.org.br
Sobre
o Projeto Refazenda
O Projeto Refazenda é uma iniciativa do Pick-upau,
uma organização não-governamental sem
fins lucrativos de caráter ambientalista, 100% brasileira,
em parceria com empresas, fundos, governos e a Aldeia Guarani
Tenonde Porã. O programa tem entre seus principais
objetivos a produção de mudas nativas da mata
atlântica, como forma de fomento da economia da comunidade
indígena beneficiada e o aumento da oferta de produtos
florestais destinados a recuperação e ampliação
da cobertura vegetal de um dos biomas mais ameaçados
do país, a Mata Atlântica. Saiba mais: www.refazenda.org.br
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Técnicos
da FAESP/SENAR visitam viveiro do Refazenda. |
Sobre
o Senar
O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural –
SENAR – foi criado pela Lei 8.315 de 23 de dezembro
de 1991, nos termos do Artigo 62 do Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias, que determinou sua
criação nos moldes do SENAI e SENAC e regulamentado
pelo Decreto nº 566, de 10 de junho de 1992. É
uma Instituição de direito privado, paraestatal,
mantida com recursos provenientes da contribuição
compulsória sobre a comercialização
de produtos agrossilvipastoris vinculada à Confederação
da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA e
dirigida por um Conselho Deliberativo, de composição
tripartite e paritária, composto por representantes
do governo, da classe patronal rural e da classe trabalhadora,
com igual número de conselheiros.
O Conselho Deliberativo exerce a direção superior
e a normatização das atividades do SENAR,
no que se refere ao planejamento, estabelecimento de diretrizes,
organização, controle e avaliação
das atividades da instituição e aprovou o
Regimento Interno, no qual constam o detalhamento do Regulamento
do SENAR, a estrutura organizacional e a função
dos órgãos que a compõe. É constituído
também por um Conselho Fiscal, responsável
pela fiscalização de toda a parte financeira
e orçamentária da instituição,
por uma Administração Central, que executa
a administração da instituição,
com sede em Brasília, e 27 Administrações
Regionais, sendo estas, órgãos de execução
das ações de Formação Profissional
Rural e Promoção Social, descentralizadas,
vinculadas às respectivas Federações
da Agricultura.
O SENAR baseia suas ações em princípios
e diretrizes estabelecidas pela Organização
Internacional do Trabalho – OIT, nas políticas
do Centro Interamericano de Investigação e
Documentação sobre Formação
Profissional – CINTERFOR, formuladas durante reuniões
de comissões técnicas, nas políticas
dos Ministérios do Trabalho e da Agricultura e nas
diretrizes emanadas da CNA e suas Federações
vinculadas.
O SENAR mantém vinculação técnica
com as recomendações da Organização
Internacional do Trabalho – OIT, e as políticas
de gestão da formação profissional
do Centro Interamericano para o Desenvolvimento do Conhecimento
na Formação Profissional- CINTERFOR, além
de observar as políticas dos Ministérios do
Trabalho e da Agricultura e as diretrizes institucionais
emanadas da CNA e suas Federações vinculadas.
Saiba mais: http://www.senar.org.br
Sobre
a FAESP
Em face da crise mundial do café de 1929, a década
de 1930 foi palco das primeiras conversações
e movimentos de pecuaristas e produtores rurais paulistas,
em vários pontos do Estado, objetivando organizar
um sistema representativo do setor, culminando na concepção
da primeira estrutura associativa rural paulista, a FARESP
- Federação das Associações
Rurais do Estado de São Paulo, precursora da atual
FAESP.
Destacou-se
nessa fase inicial o saudoso e notável Dr. IRIS MEINBERG,
seu criador e primeiro Presidente, germinando a semente
da primeira entidade de classe pela defesa dos anseios dos
produtores rurais, vindo a transformar-se na atual FAESP,
Federação da Agricultura e Pecuária
do Estado de São Paulo com o advento da lei sindical,
a partir de 1965. Investindo-se das prerrogativas associativistas
da antiga FARESP e adequando-se à nova lei sindical,
a FAESP incorporou os legítimos ideais da liderança
rural, tendo sido seu primeiro Presidente o saudoso Dr.
LUIZ EMMANUEL BIANCHI.
Com
sede e foro na cidade de São Paulo, inicialmente
em uma sala à Rua 7 de abril, a FAESP foi constituída
para fins de estudo, coordenação, proteção
e representação legal da categoria econômica
rural, em todo o Estado de São Paulo, perante os
poderes públicos, colaborando com estes no estudo
e solução de todos os assuntos que possam
fomentar-lhe a coesão, o fortalecimento, bem como
a expansão da economia nacional. Na década
de 60 passou a ocupar um andar do atual edifício
sede, na Rua Barão de Itapetininga. Em 1975 saiu-se
vitoriosa a chapa liderada por Fábio Meirelles, iniciando-se
uma nova era na história da representatividade da
agropecuária paulista e brasileira.
Desempenhando
ao longo de sua história importante papel no desenvolvimento
da agricultura paulista e brasileira, na década de
setenta fez-se pioneira iniciando negociações
entre a categoria profissional dos trabalhadores rurais
e a categoria econômica dos empregadores, vindo resultar
na 1ª Convenção Rural do Brasil e América
Latina e dando origem às Convenções
Coletivas de Trabalho, atualmente setorizadas por culturas.
E desde que se começou a falar em Constituinte a
FAESP, por seu Presidente Fábio Meirelles, esteve
presente nas discussões, procurando transmitir a
todos as dificuldades, necessidades e até as sugestões
para o aprimoramento de uma política não só
agrária, mas sobretudo agrícola, no País.
A
incansável atuação de Fábio
Meirelles, investido da representatividade da FAESP e da
CNA, defendendo uma agropecuária cada vez mais moderna
e adequada à realidade, logrou êxito em diversos
pontos quando da promulgação da nova Constituição,
entre eles, a previsão da criação do
SENAR, por lei, aos moldes do SENAI, SENAC, SESC. A partir
de 21 de maio de 1993 passou a abrigar em seu seio o SENAR
AR/SP dando forma ao atual e notável sistema FAESP/SENAR-AR/SP/SINDICATOS
que vem se esmerando no atendimento aos produtores, trabalhadores
rurais e seus familiares, quer na defesa intransigente do
setor primário, abrangendo a produção,
o trabalho e o abastecimento, quer na preparação
da mão-de-obra especializada e capacitada para melhor
galgar o mercado de trabalho bem como promovendo socialmente
o homem do campo.
Ocupando
atualmente 99% de seu edifício sede, à Rua
Barão de Itapetininga, e com três centros técnicos,
em São Roque, Mirante do Paranapanema e Ribeirão
Preto, a FAESP mantém sua malha sindical em 86% do
Estado, por intermédio de seus sindicatos rurais
e respectivas extensões de base, presentes em 557
dos 645 municípios paulistas, atuando e contribuindo
diretamente no desenvolvimento dos cursos e atividades do
SENAR AR/SP. Saiba mais: http://www.faespsenar.com.br