Pick-upau,
MMA e PNUD firmam parceria
Instituições produzirão mudas nativas
em terra indígena
07/06/2013
– Convênio firmado entre a Agência Ambiental
Pick-upau, o Ministério do Meio Ambiente, - através
da Carteira Indígena e da Secretaria de Extrativismo
e Desenvolvimento Rural Sustentável -, e o Programa
das Nações Unidas para o Desenvolvimento –
PNUD, irá produzir mudas nativas da Mata Atlântica
e do Cerrado.
O
Projeto Refazenda financiado pelo MMA/CI/PNUD será
realizado na Terra Indígena Guarani Tenonde Porã
e deverá estar totalmente implantado no prazo de
dezoito meses. Além da produção florestal,
a parceria deve promover novas pesquisas sobre germinação
e desenvolvimento de mudas nativas.
Outros
quinze projetos serão desenvolvidos em terras indígenas
de todas as regiões do país. Contudo, o Ministério
do Meio Ambiente anunciou o fim das atividades da Carteira
Indígena e informa de deverá criar uma nova
política para comunidades indígenas, mas ainda
sem definição.
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Pick-upau,
Ministério do Meio Ambiente e PNUD - Programa
das Nações Unidas para Desenvolvimento
firmam parceria para produzir mudas nativas. |
Segundo
Andrea Nascimento, coordenadora geral do Refazenda, a parceria
entre o Pick-upau, o MMA e o PNUD será fundamental
para a Tenonde Porã. “A parceria irá
proporcionar o aumento da oferta de mudas nativas no Estado
de São Paulo e criará novas oportunidades
de renda para a comunidade indígena.”
Sobre
o Pick-upau
A Agência Ambiental Pick-upau é uma organização
não governamental sem fins lucrativos de caráter
ambientalista 100% brasileira, fundada em 1999, por três
ex-integrantes do Greenpeace-Brasil. Originalmente criada
no Cerrado brasileiro, tem sua base, próxima a uma
das últimas e mais importantes reservas de Mata Atlântica
da cidade São Paulo. Por tratar-se de uma organização
sobre Meio Ambiente, sem uma bandeira única, o Pick-upau
possui e desenvolve projetos em diversas áreas ambientais.
Desde a educação e o jornalismo ambiental,
através do Portal Pick-upau – Central de Educação
e Jornalismo Ambiental, hoje com cerca de 50.000 páginas
de conteúdo totalmente gratuito; passando por programas
de produção florestal e reflorestamento, questão
indígena, comércio justo, políticas
públicas, neutralização de gases de
efeito estufa até a pesquisa científica, com
ênfase na biodiversidade (fauna e flora). Saiba mais:
www.pick-upau.org.br
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Pick-upau,
Ministério do Meio Ambiente e PNUD - Programa
das Nações Unidas para Desenvolvimento
firmam parceria para produzir mudas nativas. |
Sobre
o Projeto Refazenda
O Projeto Refazenda é uma iniciativa do Pick-upau,
uma organização não-governamental sem
fins lucrativos de caráter ambientalista, 100% brasileira,
em parceria com empresas, fundos, governos e a Aldeia Guarani
Tenonde Porã. O programa tem entre seus principais
objetivos a produção de mudas nativas da mata
atlântica, como forma de fomento da economia da comunidade
indígena beneficiada e o aumento da oferta de produtos
florestais destinados a recuperação e ampliação
da cobertura vegetal de um dos biomas mais ameaçados
do país, a Mata Atlântica. Saiba mais: www.refazenda.org.br
Sobre
a Terra Indígena Tenonde Porã
A aldeia Tenonde Porã está situada na região
sul do município de São Paulo (cerca de 60
km do centro), Distrito de Parelheiros, com grande parte
da área indígena às margens da represa
Billings. A comunidade Guarani Mbya possui apenas 26 hectares,
demarcados e homologados em 1987, onde vivem atualmente
170 famílias com cerca de 900 pessoas. Apesar do
crescimento acelerado e desordenado da região e do
contato com a sociedade do entorno, esta população
vem se assegurando como um povo. Os conhecimentos milenares
são passados por gerações através
da oralidade dos mais velhos, seus rituais, artesanato e
da valorização de sua cultura.
Sobre
o MMA
O Ministério do Meio Ambiente (MMA), criado em novembro
de 1992, tem como missão promover a adoção
de princípios e estratégias para o conhecimento,
a proteção e a recuperação do
meio ambiente, o uso sustentável dos recursos naturais,
a valorização dos serviços ambientais
e a inserção do desenvolvimento sustentável
na formulação e na implementação
de políticas públicas, de forma transversal
e compartilhada, participativa e democrática, em
todos os níveis e instâncias de governo e sociedade.
Sobre
a Carteira Indígena
A Carteira de Projetos Fome Zero e Desenvolvimento Sustentável
em Comunidades Indígenas - Carteira Indígena
- é uma ação do governo federal, resultado
de parceria entre o Ministério do Meio Ambiente -
MMA, através da sua Secretaria de Extrativismo e
Desenvolvimento Rural Sustentável - SEDR, e o Ministério
do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - MDS,
através da sua Secretaria Nacional de Segurança
Alimentar e Nutricional - SESAN, com o objetivo contribuir
para a gestão ambiental das terras indígenas
e a segurança alimentar e nutricional das comunidades
Indígenas, em todo o território nacional.
A Carteira apóia projetos com foco na produção
de alimentos, agroextrativismo, artesanato, gestão
ambiental e revitalização de práticas
e saberes tradicionais associados às atividades de
auto-sustentação das comunidades indígenas,
de acordo com as suas demandas, respeitando suas identidades
culturais, estimulando sua autonomia e preservando e recuperando
o ambiente das terras indígenas.
Fonte: MMA / Saiba mais: www.mma.gov.br
Sobre
o PNUD
O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
(PNUD) é a rede de desenvolvimento global da Organização
das Nações Unidas. O PNUD faz parcerias com
pessoas em todas as instâncias da sociedade para ajudar
na construção de nações que
possam resistir a crises, sustentando e conduzindo um crescimento
capaz de melhorar a qualidade de vida para todos. Presente
em 177 países e territórios, o PNUD oferece
uma perspectiva global aliada à visão local
do desenvolvimento humano para contribuir com o empoderamento
de vidas e com a construção de nações
mais fortes e resilientes.
Em
2000, os líderes mundiais assumiram o compromisso
de alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio,
um conjunto de oito metas cujo objetivo é tornar
o mundo um lugar mais justo, solidário e melhor para
se viver, incluindo o objetivo maior de reduzir a pobreza
extrema pela metade até 2015. O PNUD trabalha mundialmente
para ajudar e coordenar os esforços de cada país
no alcance desses objetivos, focando-se nos seguintes desafios:
•Governança
Democrática
•Redução da Pobreza
•Prevenção de Crises e Recuperação
•Energia e Meio Ambiente/Desenvolvimento Sustentável
•HIV/Aids
Em
1990, o PNUD introduziu universalmente o conceito de Desenvolvimento
Humano, que parte do pressuposto de que para aferir o avanço
na qualidade de vida de uma população é
preciso ir além do viés puramente econômico
e considerar três dimensões básicas:
renda, saúde e educação. Esse conceito
é a base do Índice de Desenvolvimento Humano
(IDH) e do Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH),
publicado anualmente pelo PNUD.
O
PNUD no Brasil
O
PNUD está no Brasil desde o início da década
de 60, criando e implementando projetos, procurando responder
aos desafios e às demandas específicas do
país através de uma visão integrada
de desenvolvimento. Diante do atual contexto brasileiro,
o trabalho do PNUD Brasil deu um enfoque especial para quatro
áreas-chave:
•Alcance
dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio –
com foco particular na redução de desigualdades
e nos grupos sociais mais vulneráveis, além
de continuar fortalecendo as capacidades da sociedade civil
e incentivando uma maior participação da mesma
na construção das políticas e cumprimento
dos direitos.
•Desenvolvimento Sustentável e Inclusão
Produtiva - com enfoque no fortalecimento de capacidades
para mitigação e adaptação aos
efeitos das mudanças climáticas visando a
erradicação da pobreza, a redução
de desigualdades e a inclusão produtiva.
•Segurança Cidadã – Redução
da vulnerabilidade a todas as formas de violência.
•Cooperação Sul-Sul – Contribuir
para a agenda global de desenvolvimento, fortalecendo a
agenda de triangulação de cooperação
e a transferência de conhecimento.
Em
todas as suas ações, o PNUD incentiva a participação
do setor privado nas atividades de desenvolvimento, ressaltando
a importância da responsabilidade social corporativa
nas plataformas do Pacto Global e do Business Call to Action.
Fonte: PNUD / Saiba mais: www.pnud.org.br
Da
Redação
Fotos: Pick-upau/Divulgação