Pesquisadores
da Pick-upau tratam água para irrigação
de mudas
Poço
que havia sido contaminado teve água tratada
11/01/2016
– A escassez de água e a consciência
sobre esse recurso finito sempre foi tema do Portal Pick-upau,
onde desde 2001 publica matérias, artigos e estudos
sobre recursos hídricos, hoje são centenas
de páginas disponíveis com esse conteúdo.
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Água
do poço artesiano antes do tratamento. |
Nos
últimos anos o Brasil tem enfrentado uma grande seca,
inclusive na região sudeste, deixando os grandes
reservatórios, como o Sistema Canteira, no agora
conhecido volume morto. Com essa nova, mas previsível,
realidade governos e a sociedade tiveram que mudar hábitos
e investimentos. E essas mudanças atingem a todos,
inclusive a Organização.
Cientes
da necessidade de utilizar grande quantidade de água
na produção florestal de espécies nativas,
a organização utiliza recursos hídricos
de poços artesianos, controla o volume pluviométrico
no viveiro e planeja a irrigação conforme
as estações e os padrões climáticos.
As mudas do Viveiro Refazenda são condicionadas a
receber água em períodos pré-determinados,
assim conseguem resistir mais, a eventual, ausência
de chuva no campo.
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Água
do poço artesiano depois do tratamento. |
Nos
últimos dois meses o CECFLORA – Centro de Estudos
e Conservação da Flora enfrentou um problema
de contaminação da água de um de seus
poços, foi então que pesquisadores da Pick-upau
iniciaram o tratamento da água que hoje já
está em condições de uso.
Sobre
o FNMC
O Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (Fundo Clima)
foi criado pela Lei n° 12.114/2009 e regulamentado pelo
Decreto n° 7.343/2010. O Fundo é um instrumento
da Política Nacional sobre Mudança do Clima
(PNMC), instituída pela Lei n° 12.187/2009. Ele
tem por finalidade financiar projetos, estudos e empreendimentos
que visem à mitigação (ou seja, à
redução dos impactos) da mudança do
clima e à adaptação a seus efeitos.
O Fundo Clima é vinculado ao Ministério do
Meio Ambiente (MMA) e disponibiliza recursos em duas modalidades,
a saber, reembolsável e não reembolsável.
Os recursos reembolsáveis são administrados
pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social (BNDES). Os recursos não reembolsáveis
são operados pelo MMA. Um percentual de 2% da verba
anual fica reservado para o pagamento do agente financeiro
e quitação de despesas relativas à
administração e gestão.
As fontes de recursos do Fundo Clima são:
Dotações consignadas na Lei Orçamentária
Anual (LOA) da União;
Doações de entidades nacionais e internacionais,
públicas ou privadas;
Outras modalidades previstas na lei de criação.
O Fundo é administrado por um Comitê Gestor
presidido pelo secretário-executivo do MMA. O Comitê
deve aprovar a proposta orçamentária e o Plano
Anual de Aplicação de Recursos do Fundo, o
PAAR. Ao final de cada ano, precisa elaborar relatórios
sobre a aplicação das verbas. O órgão
colegiado tem também a atribuição de
estabelecer diretrizes e prioridades de investimento com
frequência bienal. Por fim, o Comitê Gestor
tem a função de autorizar o financiamento
de projetos e recomendar a contratação de
estudos.
Da Redação
Fotos: Pick-upau/Divulgação