Dia
do Rock é dia de aves
A história
do rock é repleta de citações sobre
aves. Bandas inglesas, americanas, até canadenses
e australianas já tiveram pássaros em suas
músicas e álbuns
13/07/2018 – Dia Internacional
do Rock – Quem conhece a Pick-upau e seus fundadores
sabe que a Organização, digamos assim, tem
uma pegada mais rock n’ roll, como dizem. E esse estilo
universal de música acaba influenciando nosso trabalho
e servindo de trilha sonora na vida da Organização,
ao longo desses 19 anos. Temos como costume escutar música
quando estamos no escritório, no carro, durante as
inúmeras viagens e nas horas vagas vamos a alguns
shows para variar.
Com tanto rock na vida e
'vinte quatros' horas pensando e trabalhando na conservação
da biodiversidade, não é de se estranhar que
façamos algumas relações. Todos sabem,
a Pick-upau tem como símbolo uma ave (saiba
mais sobre a marca), apesar disso, a Organização
passou a trabalhar diretamente com fauna apenas a partir
de 2015, boa parte de sua vida desenvolveu atividades e
projetos voltados à manutenção da flora
e de habitats.
Com patrocínio da
Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental,
a Agência Ambiental Pick-upau, passou a dividir seu
tempo com atividades de pesquisa e conservação
da avifauna. Agora em 2018, instituições estrangeiras
de conservação como a National Audubon Society,
National Geographic, BirdLife International e The Cornell
Lab of Ornithology, oficializaram 2018 como o Ano da Ave
e realizarão diversas atividades ao longo do ano.
Aqui no Brasil a Pick-upau
também promoverá inúmeras ações
e pesquisas voltadas à conservação
e ao conhecimento das aves, incluindo uma série de
matérias especiais sobre o tema. Neste sentido, produziremos
conteúdo sobre os diversos aspectos que cercam essa
classe de animais tão diversa e fascinante, incluindo
sua relação com o homem, desde a pesquisa
científica, passando por sua analogia na vida humana
até seu fascínio na arte e na cultura mundial.
Para falar sobre meio ambiente
a Pick-upau tem alguns anos de experiência e cada
ano acumula mais conhecimento e amplia seus meios de comunicação.
Já sobre o rock n’ roll, seus fundadores possuem
lembranças bem mais antigas.
Você, sobretudo que gosta de música, já
parou para pensar como a história do rock retratou
as aves ao longo desses anos? Temas de músicas, nomes
de álbuns, capas de discos e até nome das
próprias bandas.
Desde a norte americana
Eagles, formada em 1971; passando pela primeira banda de
Eric Clapton, Jimmy Page e Jeff Beck (isso mesmo), os Yardbirds;
da mais nova, The Black Crowes, formada em 1984, com cara
(e som) dos anos 60 (Rolling Stones), até a mais
velha entre as citadas, a californiana The Byrds, de 1964.
As aves também foram
tema de muitas músicas. Quem curte rock com certeza
já ouviu “Learning to Fly”, a do Pink
Floyd, não a do Foo Fighters (Learn to Fly), que
também é ótima. Na canção
do disco “A Momentary Lapse of Reason”, de 1987,
já sem Roger Waters. O Pink Floyd também pode
ser legal sem Waters, a letra fala sobre o desejo humano
que é uma característica das aves, voar, no
clipe oficial isso fica ainda mais evidente.
A Lynyrd Skynyrd também
usou os pássaros para falar de amor na clássica
e longa “Free Bird”, de nove minutos, do álbum
de 1973, “Pronounced 'Leh-'nérd 'Skin-'nérd”.
Em 1975, uma das maiores bandas do mundo, o Rush, lançava
o extraordinário “Fly by Night”, que
além da música título, trazia na capa
uma imensa coruja e mais uma vez os músicos usam
as características das aves para falar sobre as relações
humanas.
Podemos citar a instrumental
“Albatross” lançada em 1968 como single
pelo Fleetwood Mac, mais tarde relançada no álbum
“The Pious Bird of Good Omen”, de 1969. Falando
em liberdade não temos como esquecer “Free
as Bird” da britânica Supertramp, de 1987, do
álbum de mesmo nome, ou ainda a versão ‘perdida’
de “Free As Bird” dos Beatles, lançada
na coletânea “The Beatles Anthology 1”,
de 1995.
E a lista vai longe, “Birds”,
do Coldplay; “Black Swan” e “Blackest
Crow”, do Megadeth; “Blackbird Chain”,
do Beck; “Fly Like An Eagle”, da Steve Miller
Band; “Seagull” (Gaivota), da Bad Company; “Vulture”
(Abutre), do Iggy Pop; “Where Eagles Dare”,
do Iron Maiden; e claro “Woodpecker” (Pica-pau),
do lendário Chuck Berry, um dos pioneiros do rock
n’ roll nos Estados Unidos.
E o que falar de “Dodo”,
da banda inglesa, Genesis, do baterista e vocalista Phil
Collins (ok de Peter Gabriel também). Isso mesmo
o Dodo (Raphus cucullatus) a famosa ave descoberta
em 1598 e extinta há mais de três séculos.
A espécie que ajudou Charles Darwin a explicar a
Teoria da Evolução, também foi tema
de rock progressivo. O que não dizer ainda da divertida
e quase infantil “Surfin' Bird”, que foi imortalizada
na voz e rapidez dos Ramones, lançada no excelente
álbum “Rocket to Russia”, de 1977.
Mas talvez, e não
por acaso, uma das mais lindas canções (letra
e música) seja de uma das, senão a maior banda
de todos os tempos, os Beatles. Composta por Paul McCartney,
“Blackbird” talvez sintetize o que tentamos
mostrar nessa matéria. A canção tocada
apenas no violão de McCartney diz no inicio da letra
“Blackbird singing in the dead of night / Take these
broken wings and learn to fly / All your life / You were
only waiting for this moment to arise”, em uma tradução
livre “Pássaro negro cantando na calada da
noite / Pegue essas asas quebradas e aprenda a voar / Durante
sua vida toda / Você só estava esperando este
momento para decolar”, é de fato belíssima.
Passando pelos mais diversos
estilos do rock, desde o hard rock, passando pelo punk,
progressivo, gótico, ativista, nu metal, trash metal,
rock eletrônico, clássico e o que mais você
puder classificar as bandas sempre fizeram menções
aos pássaros em seus discos, canções
e principalmente nas capas de álbuns. Das (os) norte
americanas (os) Black Crowes, Eagles, Faith No More, Fleetwood
Mac, Kansas, Korn, Lynyrd Skynyrd, Jorney e No Doubt. Do
multi-instrumentista Prince, ouça a maravilhosa “When
Doves Cry”, do antológico álbum Purple
Rain, de 1984.
Até as (os) inglesas
(es) Depeche Mode, Ermerson, Lake & Palmer, The Animals,
Judas Priest, New Order, Peter Frampton, Rolling Stones;
a banda de Brian Ferry, Roxy Music; Supertramp, Talk Talk,
The Kinks, The Mission, The Yardbirds e Yes; ou da pesadíssima
Slayer, de Tom Arraya; do Power trio canadense Rush ou ainda
da competente australiana Midnight Oil.
Aves das mais variadas espécies
já renderam inúmeros clássicos do rock,
excelentes álbuns e nomes a bandas icônicas.
Esses animais que estão presentes diariamente em
nossas vidas, onde você estiver, precisam, tanto quanto
nós humanos, de um planeta equilibrado e sustentável,
por isso na próxima vez que estiver ouvindo uma canção
sobre elas lembre-se da sua importância para o mundo
e para nossas vidas. Até a próxima.
O Projeto Aves realiza diversas
atividades voltadas ao estudo e conservação
desses animais. Pesquisas científicas como levantamentos
quantitativos e qualitativos, pesquisas sobre frugivoria
e dispersão de sementes, polinização
de flores, são publicadas na Darwin Society Magazine;
produção e plantio de espécies vegetais,
além de atividades socioambientais com crianças,
jovens e adultos, sobre a importância da conservação
das comunidades de avifauna.
Em comemoração
ao centenário da aprovação da Lei do
Tratado das Aves Migratórias (MBTA, na sigla em inglês),
importantes instituições estrangeiras como
National Audubon Society, National Geographic, BirdLife
International e The Cornell Lab of Ornithology, oficializaram
2018 como o Ano da Ave. Aqui no Brasil, a Agência
Ambiental Pick-upau também realizará uma série
de ações para a promoção do
Projeto Aves, patrocinado pela Petrobras, incluindo matérias
especiais sobre as aves nas mais diversas áreas,
como na cultura.
O Projeto Aves é
patrocinado pela Petrobras, por meio do Programa Petrobras
Socioambiental, desde 2015.
Veja a seguir algumas bandas
e artistas que usaram pássaros nas capas de seus
álbuns:
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Greatest Hits
1990–1999: A Tribute to a Work in Progress...,
do Black Crowes, de 2000. |
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The Black Crowes Live, de 2002. |
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Warpaint Live, do Black Crowes,
de 2009. |
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Preflyte, dos Byrds, de 1969. |
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Speak & Spell, de 1981, da
britânica Depeche Mode. |
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Their Greatest Hits (1971–1975),
dos Eagles, lançado em 1976. |
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Álbum de estreia de Emerson,
Lake & Palmer, de 1970. |
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Angel Dust, o quaro álbum
do Faith no More, lançado em 1992. |
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Kiln House, de 1970, Fleetwood
Mac. |
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Penguin, de 1973, do Fleetwood
Mac. |
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Tango in the Night, do Fleetwood
Mac, de 1978. |
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E ainda The Pious Bird of Good
Omen, também do Fleetwood Mac, de 1969. |
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Mais uma vez, Fleetwood Mac, agora
com Time, de 1995. |
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Dream, After Dream, de 1980, da
Journey. |
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Judas Priest, com Screaming for
Vengeance, de 1982. |
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Song for America, lançado
pelo Kansas, em 1975. |
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The Prelude Implicit, do Kansas,
de 2016. |
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Untitled, do Korn, de 2007. |
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Last of a Dyin' Breed, de 2012,
da Lynyrd Skynyrd. |
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Bird Noises, de 1980, da australiana
Midnight Oil. |
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A excelente coletânea do
New Order, de 2002, Retro. |
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The Beacon Street Collection,
do No Doubt, de 1995. |
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Wind of Change, de 1972 do guitarrista
Peter Frampton. |
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Around the World in a Day, de
1985, do multi-instrumentista Prince. |
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One Nite Alone..., do Prince de
2002. |
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Com os Rolling Stones demorou,
mas em 2012, L.A. Friday trouxe uma águia estilizada. |
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Oitavo álbum de estúdio
do Roxy Music, o excelente Avalon, de 1982. |
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Fly by Night, do Rush, de 1975. |
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O pesadíssimo Soundtrack
to the Apocalypse, do Slayer, de 2003. |
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Em 1987, o Supertramp lança
Free as a Bird. |
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Asides Besides, do Talk Talk,
de 1998. |
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It’s My Life, lançado
pelo Talk Talk, em 1984. |
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Laughing Stock, do Talk Talk,
de 1991. |
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London 1986, lançado pelo
Talk Talk, em 1995. |
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Missing Pieces, de 2001, do Talk
Talk. |
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Natural History: The Very Best
of Talk Talk, de 1990. |
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Arthur (Or the Decline and Fall
of the British Empire), lançado pelo Kinks,
em 1969. |
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Soap Opera, do Kinks, de 1975. |
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Carved in Sand, do The Mission,
de 1990. |
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Birdland, de 2003, do Yardbirds. |
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Live Yardbirds: Featuring Jimmy
Page, de 1971. |
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Golden Eggs, do Yardbirds, de
1975. |
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E More Golden Eggs, também
do Yardbirds, de 1975. |
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A banda Yes, ainda lançaria
Fly from Here em 2011. |
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Segundo álbum ao vivo do
Yes, Yesshows, de 1980. |
Da Redação