Projeto
Aves: Arara-vermelha
Pode
ser vista em
vários países da
América do Sul
ARARA-VERMELHA
Ara chloropterus (Gray, 1859)
Família: Psittacidae
12/09/2018 – A arara-vermelha
é uma espécie monotípica, ou seja,
não ocorrem subespécies. Sua distribuição
atinge o leste do Panamá através das planícies
da Colômbia, Venezuela, Guianas e Brasil para o sul
até o Paraguai e para o oeste até o leste
do Equador, leste do Peru e nordeste da Bolívia;
e antigamente no norte da Argentina.
No Brasil ocorre no Amapá,
Roraima, Pará, Amapá, Acre, Rondônia,
Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Goiás,
Piauí, Bahia, São Paulo e Paraná.
Pick-upau/Reprodução/Viviane
Rodrigues Reis
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Arara-vermelha (Ara chloropterus).
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Na Mata Atlântica
sua distribuição ocorria em duas populações,
na região costeira entre a Bahia e o norte do Rio
de Janeiro, incluindo o leste de Minas Gerais, e do sul
de Goiás a Argentina e Paraguai, incluindo São
Paulo e Paraná.
No início do século
XIX foi registrada no Espírito Santo e no sul da
Bahia e consta que na época do descobrimento do Brasil
era comum na Mata Atlântica litorânea.
Habitam florestas de galeria,
pantanal, buritizais, coqueirais e campos com árvores
isoladas.
Pick-upau/Reprodução/Viviane
Rodrigues Reis
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Arara-vermelha (Ara chloropterus).
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Tem entre 90-95 centímetros
de comprimento. É facilmente identificada pelo vermelho
escuro com as coberteiras superiores da asa verde e azul;
face nua branca com fileiras estreitas de penas vermelhas;
bico bicolor; baixo dorso, rabadilha e crisso azul-claros;
vermelho sob as asas e a cauda.
Alimenta-se dos frutos buriti
(Mauritia flexuosa) e de outras palmeiras. Consome
sementes de girassol em comedouros.
Nidifica em cavidades naturais
como em paredões rochosos no município de
Jardim, no Mato Grosso do Sul, por exemplo, ou em ocos de
árvores.
Pick-upau/Reprodução/Viviane
Rodrigues Reis
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Arara-vermelha (Ara chloropterus).
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A extinção
em alguns locais ocorreu devido à captura e perda
de habitat pela expansão agropecuária. Esta
classificada na categoria Quase Ameaçada pelo Instituto
Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
– ICMBio, do Ministério do Meio Ambiente e
Pouco Preocupante pela União Internacional para Conservação
da Natureza – IUCN, na sigla em inglês. Nos
estados do Paraná (2004) e São Paulo (2009)
está criticamente em perigo.
Em comemoração
ao centenário da aprovação da Lei do
Tratado das Aves Migratórias (MBTA, na sigla em inglês),
importantes instituições estrangeiras como
National Audubon Society, National Geographic, BirdLife
International e The Cornell Lab of Ornithology, oficializaram
2018 como o Ano da Ave. Aqui no Brasil, a Agência
Ambiental Pick-upau também realizará uma série
de ações para a promoção do
Projeto Aves, patrocinado pela Petrobras, incluindo matérias
especiais sobre as aves nas mais diversas áreas,
como na ciência.
Pick-upau/Reprodução/Viviane
Rodrigues Reis
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Arara-vermelha (Ara chloropterus).
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Criado em 2015, dentro do setor de pesquisa da Agência
Ambiental Pick-upau, a Plataforma Darwin, o Projeto Aves
realiza atividades voltadas ao estudo e conservação
desses animais. Pesquisas científicas como levantamentos
quantitativos e qualitativos, pesquisas sobre frugivoria
e dispersão de sementes, polinização
de flores, são publicadas na Darwin Society Magazine;
produção e plantio de espécies vegetais,
além de atividades socioambientais com crianças,
jovens e adultos, sobre a importância em atuar na
conservação das aves. Parcerias estratégicas
como patrocínios da Petrobras e da Mitsubishi Motors
incentivam essa iniciativa.
Da Redação/Viviane
Rodrigues Reis
Fotos: Reprodução/Viviane Rodrigues Reis