Aves
de Rapina: A importância das aves de rapina na cadeia
alimentar
Os
rapinantes consomem diversos tipos de presas como insetos,
roedores e anfíbios, controlando a população
destes animais na natureza.
10/12/2018 – As aves
de rapina são adaptadas para a caça ativa,
pois possuem bico forte, curvo e afiado para dilacerar as
presas, no caso dos falcões para matar; as garras
são fortes e afiadas para capturar e matar suas vítimas;
a audição é apurada, permitindo ouvirem
até presas agonizando; visão binocular muito
aguçada permitindo enxergar presas distantes.
A maior parte dos rapinantes
é exclusivamente carnívora, mas algumas espécies
como o gavião-tesoura (Elanoides forficatus)
podem ocasionalmente comer frutos.
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A alimentação das
corujas varia de acordo com a espécie, elas
estão entre as mais eficientes predadoras
de roedores.
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As presas são variadas
e possuem diversos tamanhos. Muitas aves de rapina, sobretudo
da região neotropical, consomem artrópodes
como insetos.
Algumas águias apresentam
adaptações para se alimentarem de peixes como
a águia-pescadora (Pandion haliaetus), mas também
se alimenta de outras aves e pequenos mamíferos.
Mais de 30% dos rapinantes
brasileiros consomem anfíbios, lagartos e serpentes,
pelo menos de maneira ocasional. O acauã (Herpetotheres
cachinnans), por exemplo, se alimenta de lagartos e
cobras, inclusive venenosas.
Mamíferos também
compõem a dieta de muitas espécies, principalmente
roedores, pois são relativamente fáceis de
serem capturados e ocorrem com abundância em habitats
diversos, os roedores também fornecem alto valor
energético quando comparados com os invertebrados.
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Algumas águias apresentam
adaptações para se alimentarem de
peixes como a águia-pescadora (Pandion
haliaetus), mas também se alimenta de
outras aves e pequenos mamíferos.
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A alimentação
das corujas varia de acordo com a espécie, elas estão
entre as mais eficientes predadoras de roedores, podem comer
também outros mamíferos como gambás,
morcegos, répteis como lagartos e serpentes, anfíbios
como sapos e rãs, insetos como gafanhotos, baratas
e besouros e aves como pardais, rolinhas, sanhaços
e beija-flores. Após a alimentação,
crânios, bicos, unhas e pelos, penas e escamas são
regurgitados na forma de pelotas.
Espécies florestais
de grande porte como o gavião-real (Harpia harpyja)
e o uiraçu (Morphnus guianensis) capturam
presas maiores como preguiças e primatas.
Muitas espécies são
oportunistas capturando diversos tipos de presas, variando
de acordo com a disponibilidade, abundância e habitat.
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Além de roedores, as corujas
podem comer também outros mamíferos
como gambás, morcegos, répteis como
lagartos e serpentes, anfíbios como sapos
e rãs, insetos como gafanhotos, baratas e
besouros e aves como pardais, rolinhas, sanhaços
e beija-flores.
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Aves de rapina generalistas
consomem itens variados como insetos, anfíbios, serpentes,
lagartos, aves, morcegos, ratos e tatus, já as espécies
que consomem poucos itens alimentares são consideradas
especialistas como o gavião-caramujeiro (Rostrhamus
sociabilis) que se alimenta quase exclusivamente de
gastrópodes.
Duas estratégias
de caça são mais utilizadas pelos rapinantes,
caça a partir de poleiros, quando indivíduos
permanecem a espreita em locais altos e voam em direção
à presa no solo ou na água; caça em
voo, quando os indivíduos buscam por presas tanto
no ar quanto no solo, voando ativamente.
O gavião-peneira
(Elanus leucurus) apresenta outra estratégia,
ficam parados no ar batendo constantemente as asas, enquanto
procuram presas no solo, hábito conhecido como “peneirar”,
por isto seu nome popular.
O gavião-urubu (Buteo
albonotatus) possui coloração cinza escuro,
semelhante a dos urubus, desta maneira consegue se aproximar
de aves e capturá-las.
Muitas aves de rapina aproveitam
os incêndios para capturar animais intoxicados ou
afugentados pela fumaça.
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As aves de rapina são
adaptadas para a caça ativa, pois possuem
bico forte, curvo e afiado para dilacerar
as presas.
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Os urubus são extremamente
importantes, pois ao se alimentarem de animais mortos promovem
a limpeza do meio ambiente, evitando a contaminação
de recursos hídricos e do solo por substâncias
provenientes da decomposição dos animais.
Também promovem com este hábito a reciclagem
da matéria orgânica disponibilizando novamente
os nutrientes aos ecossistemas.
Em comemoração
ao centenário da aprovação da Lei do
Tratado das Aves Migratórias (MBTA, na sigla em inglês),
importantes instituições estrangeiras como
National Audubon Society, National Geographic, BirdLife
International e The Cornell Lab of Ornithology, oficializaram
2018 como o Ano da Ave. Aqui no Brasil, a Agência
Ambiental Pick-upau também realizará uma série
de ações para a promoção do
Projeto Aves, patrocinado pela Petrobras, incluindo matérias
especiais sobre as aves nas mais diversas áreas,
como na ciência.
Criado em 2015, dentro do setor de pesquisa da Agência
Ambiental Pick-upau, a Plataforma Darwin, o Projeto Aves
realiza atividades voltadas ao estudo e conservação
desses animais. Pesquisas científicas como levantamentos
quantitativos e qualitativos, pesquisas sobre frugivoria
e dispersão de sementes, polinização
de flores, são publicadas na Darwin Society Magazine;
produção e plantio de espécies vegetais,
além de atividades socioambientais com crianças,
jovens e adultos, sobre a importância em atuar na
conservação das aves. Parcerias estratégicas
como patrocínios da Petrobras e da Mitsubishi Motors
incentivam essa iniciativa.
Da Redação
(Viviane Rodrigues Reis)
Fotos: Pixabay/Reprodução
Com informações
de: Plano de ação nacional para a conservação
de aves de rapina/Instituto Chico Mendes de Conservação
da Biodiversidade, 2008.