Projeto
Aves: Pula-pula-ribeirinho
Vive
no solo ou a baixa altura, próximo a córregos
florestados, principalmente nas baixadas costeiras.
PULA-PULA-RIBEIRINHO
Myiothlypis rivularis (Wied, 1821)
Família: Parulidae
Nome em inglês: Neotropical River Warbler
15/08/2019 – Há
três subespécies, das quais duas ocorrem no
Brasil e uma na Mata Atlântica. Myiothlypis rivularis
rivularis é endêmico da Mata Atlântica
e ocorre aparentemente em dois núcleos distintos,
sul da Bahia ao Espírito Santo e do extremo sul do
Rio de Janeiro a Argentina.
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Pula-pula-ribeirinho (Myiothlypis
rivularis).
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Tem cerca de 14 centímetros.
Cinza por cima, coroa cinza margeada de preto, sobrancelha
e anel ocular parcial brancos; partes inferiores pardacentas.
Vive no solo ou a baixa
altura, próximo a córregos florestados, principalmente
nas baixadas costeiras. Saltita perto d’água
no solo, sobre pedras e troncos caídos. Frequenta
taquarais densos e soqueiras de samambaias em matas primárias
e secundárias, ao lado do furnarídeo Lochmias
nematura que vive no mesmo biótopo.
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Pula-pula-ribeirinho (Myiothlypis
rivularis).
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Frequentemente em casal
e não se junta a bandos mistos. Abre a cauda e balança
com frequência. Seu canto é uma série
vigorosa de notas musicais sonoras crescentes.
Projeto Aves realiza diversas
atividades voltadas ao estudo e conservação
desses animais. Pesquisas científicas como levantamentos
quantitativos e qualitativos, pesquisas sobre frugivoria
e dispersão de sementes, polinização
de flores, são publicadas na Darwin Society Magazine;
produção e plantio de espécies vegetais,
além de atividades socioambientais com crianças,
jovens e adultos, sobre a importância da conservação
das comunidades de avifauna. O Projeto Aves é patrocinado
pela Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental,
desde 2015.
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Pula-pula-ribeirinho (Myiothlypis
rivularis).
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Da Redação
(Viviane Rodrigues Reis)
Fotos: Pick-upau/Reprodução
Com informações de Comitê Brasileiro
de Registros Ornitológicos, 2015; IOC World Bird
List, 2018; Moreira-Lima, 2013; Ridgely et al.,
2015; Sigrist, 2014.