Projeto
Aves: Pica-pau-anão-de-coleira
É
endêmico da Mata Atlântica, ocorrendo do sudeste
de São Paulo ao Rio Grande do Sul, incluindo Paraguai
e Argentina.
PICA-PAU-ANÃO-DE-COLEIRA
Picumnus temminckii Lafresnaye, 1845
Família: Picidae
Nome em inglês: Ochre-collared Piculet
06/11/2019 – Monotípico,
ou seja, não há subespécies. É
endêmico da Mata Atlântica, ocorrendo do sudeste
de São Paulo ao Rio Grande do Sul, incluindo Paraguai
e Argentina.
|
|
Pica-pau-anão-de-coleira
(Picumnus temminckii)
|
Tem entre 9 e 10 cm. Marrom-oliváceo
por cima, nuca e face ocre, coroa preta com pintas brancas
(no macho a mancha da nuca é vermelha); mento pardo,
partes inferiores brancas com barrado preto bem evidente
e regular, flanco e baixo-ventre lavados de pardo; cauda
preta, penas externas orladas de branco. É semelhante
ao pica-pau-anão-barrado, mas tem os lados da cabeça
e nuca marrom-ocre-avermelhados.
|
|
Pica-pau-anão-de-coleira
(Picumnus temminckii)
|
Habita borda, estratos médio
e superior de diferentes formações florestais.
Vive sozinho ou em casal,
às vezes em pequenos grupos de 3-5 aves. Se junta
a bandos mistos.
Investiga trepadeiras e
ramos finos. Faz perfurações bem pequenas
e durante vários minutos em um mesmo local.
|
|
Pica-pau-anão-de-coleira
(Picumnus temminckii)
|
Seu canto é um assobio
muito agudo, “tsi-i-i-i-i-i-i-i”, emitido durante
2-3 segundos.
Projeto Aves realiza diversas
atividades voltadas ao estudo e conservação
desses animais. Pesquisas científicas como levantamentos
quantitativos e qualitativos, pesquisas sobre frugivoria
e dispersão de sementes, polinização
de flores, são publicadas na Darwin Society Magazine;
produção e plantio de espécies vegetais,
além de atividades socioambientais com crianças,
jovens e adultos, sobre a importância da conservação
das comunidades de avifauna. O Projeto Aves é patrocinado
pela Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental,
desde 2015.
|
|
Pica-pau-anão-de-coleira
(Picumnus temminckii)
|
Da Redação
(Viviane Rodrigues Reis)
Fotos: Pick-upau/Reprodução
Com informações de Comitê Brasileiro
de Registros Ornitológicos, 2015; IOC World Bird
List, 2018; Moreira-Lima, 2013; Ridgely et al.,
2015; Sigrist, 2014.