Pick-upau
adere à Coalizão Brasil
Coalizão
reúne mais de 250 instituições de meio
ambiente, empresas e associações do agronegócio
07/10/2020 – Apesar
de ter sido criada em 2015, foi agora durante o atual governo
federal que a entidade que reúne cerca de 250 instituições
ambientais, associações do agronegócio,
empresas privadas brasileiras e multinacionais, além
de bancos, passou a ter um papel fundamental nas tratativas
entre a economia e o desenvolvimento sustentável,
sobretudo na área do agronegócio.
Há algumas semanas
a Coalizão foi responsável por encaminhar
um documento ao governo federal com propostas para conter
o desmatamento e a destruição de florestas,
sobretudo, na Amazônia. O Documento com seis ações
integradas apresenta “estratégicas que buscam
reduzir o desmatamento, especialmente na Amazônia
Legal, de maneira rápida e permanente”.
Segundo a Coalizão
Brasil Clima, Florestas e Agricultura, o documento pretende
fomentar e nortear, de maneira prática, ações
de investidores, setores empresariais, CEOs, governos e
da própria sociedade civil, que possam colaborar
com a redução do desmatamento e a aplicação
do desenvolvimento sustentável. “Essa redução
no curto prazo – em alguns meses – é
de fundamental importância para o país. Não
somente pelo avanço das perdas socioambientais envolvidas,
mas também pela ameaça que a destruição
florestal na região impõe às questões
econômicas nacionais”, informa o documento.
As seis propostas da Coalizão
Brasil foram enviadas ao Presidente Jair Bolsonaro; ao Vice-presidente
Hamilton Mourão, que também preside o recém-criado
Conselho da Amazônia, que não tem participação
da sociedade civil; além dos ministros da Agricultura,
Meio Ambiente e Economia. Também receberão
o documento os presidentes da Câmara dos Deputados,
Rodrigo Maia e do Senado Federal, Davi Alcolumbre, além
de outros parlamentares.
Conheça
as seis propostas da Coalizão Brasil
Na última semana
os bancos Santander, Itaú-Unibanco e Bradesco já
haviam aderido a Coalizão. Agora a Agência
Ambiental Pick-upau também passa a integrar o movimento
multissetorial.
Sobre a Coalizão
Brasil
A Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura
é um movimento multissetorial, composto por entidades
que lideram o agronegócio no Brasil, as principais
organizações civis da área de meio
ambiente e clima, representantes de peso do meio acadêmico,
associações setoriais e companhias líderes
nas áreas de madeira, cosméticos, siderurgia,
papel e celulose, entre outras.
Todas essas forças
— que antes pouco dialogavam — se uniram para
tratar das questões decorrentes das mudanças
climáticas sob a ótica de uma nova economia,
baseada na baixa emissão de gases do efeito estufa
(GEE). A primeira semente da Coalizão Brasil foi
lançada em dezembro de 2014 e sua constituição
oficial ocorreu em 24 de junho de 2015, com o lançamento
de seu documento base.
O movimento se pauta por
este documento de 17 propostas concretas, voltadas à
redução das emissões de GEE e à
economia de baixo carbono. Elaboradas com base em estudos
científicos, conhecimento prático e tecnologias
disponíveis no país, as propostas envolvem
o fim do desmatamento e da exploração ilegal
de madeira, a recuperação de áreas
degradadas, o ordenamento fundiário, a proteção
social de comunidades, bem como o estímulo à
produção competitiva e sustentável
de alimentos, produtos florestais e bioenergia.
Na prática, a Coalizão
defende políticas e incentivos econômicos que
aproveitem as vantagens comparativas do Brasil e posicionem
o país como protagonista global de um novo modelo
de desenvolvimento, mais próspero, justo e sustentável,
gerador de emprego e renda.
Por isso, a Coalizão
se propõe a contribuir com o governo brasileiro,
promover o diálogo aberto com diferentes entidades
e empresas, estabelecer alianças de cooperação
internacional, de forma a viabilizar a economia de baixo
carbono, acompanhar a evolução dos processos
necessários para tanto, além de comunicar
ideias e resultados à sociedade.
A Coalizão Brasil
se empenha para que o país participe e contribua
de maneira efetiva no esforço global de enfrentamento
das mudanças climáticas. O setor de florestas
e agricultura é responsável por dois terços
das emissões de GEE do Brasil. Justamente por isso,
tem muito potencial para reduzir emissões.
Com a formalização
do acordo mundial do clima, todos os países signatários
do Acordo de Paris terão de se preparar para colocá-lo
em prática. E o movimento brasileiro estará
empenhado em ampliar as ações necessárias
para se alcançar transformações efetivas
e positivas no Brasil e no mundo. Fonte: Coalizão
Brasil
Conheça
os Membros da Coalizão Brasil Clima, Florestas e
Agricultura
Da Redação
Fotos: Reprodução/Pixabay