Natureza
recebe reconhecimento como artista e será remunerada
por sons em músicas
Uma
parcela dos royalties gerados pela reprodução
das faixas do Sounds Right em plataformas de streaming será
destinada a programas e organizações ambientais
04/07/2024 – O Museu
das Nações Unidas – UN Live lançou
o projeto Sounds Right, uma iniciativa que reconhece a Natureza
como uma artista legítima, garantindo-lhe direitos
autorais sobre os sons presentes em músicas, como
o canto de pássaros e o som das ondas do mar.
Segundo o UN Live, esse movimento musical visa valorizar
a natureza, promover discussões, angariar fundos
para a conservação e inspirar milhões
de pessoas a agir em prol do meio ambiente. A implementação
prática desse conceito implica que uma parcela dos
royalties gerados pela reprodução das faixas
do Sounds Right em plataformas de streaming será
destinada a programas e organizações ambientais.
O Museu destaca que a iniciativa foi realizada em colaboração
estreita com músicos, criativos e gravadores de sons
da natureza, bem como com instituições ambientais.
Prevê-se que o projeto envolva mais de 600 milhões
de ouvintes e gere cerca de US$ 40 milhões em receitas
nos primeiros quatro anos. Entre os objetivos iniciais estão
iniciativas nas ilhas do Oceano Índico e em Madagascar,
bem como esforços para prevenir a mineração
em alto mar.
Um painel consultivo de especialistas independentes, composto
principalmente por conservacionistas do Sul Global, incluindo
representantes indígenas, ativistas ambientais, biólogos
e especialistas em financiamento da conservação,
será responsável por orientar a distribuição
dos fundos.
Katja Iversen, CEO do Museu das Nações Unidas,
enfatizou o poder da cultura popular, especialmente da música,
em envolver grandes audiências e catalisar mudanças
positivas em escala global. Ela destacou que o Sounds Right
e o UN Live têm como objetivo alcançar as pessoas
onde elas já estão - em suas telas e fones
de ouvido - oferecendo histórias e ações
com as quais podem se identificar, e que são significativas
para elas.
Criado em 2015, dentro do setor de pesquisa da Agência
Ambiental Pick-upau, a Plataforma Darwin, o Projeto Aves
realiza atividades voltadas ao estudo e conservação
desses animais. Pesquisas científicas como levantamentos
quantitativos e qualitativos, pesquisas sobre frugivoria
e dispersão de sementes, polinização
de flores, são publicadas na Darwin Society Magazine;
produção e plantio de espécies vegetais,
além de atividades socioambientais com crianças,
jovens e adultos, sobre a importância em atuar na
conservação das aves.
Da Redação, com informações
de agências internacionais
Matéria elaborada com auxílio de inteligência
artificial
Reprodução/Pixabay